quinta-feira, 4 de setembro de 2014

FILHOS DO SÁBADO

Estudo coloca em dúvida a afirmação de que o risco de autismo esteja ligado a antidepressivos tomados durante a gestação

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  • Quarta-Feira, 3 de Setembro de 2014
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Estudo coloca em dúvida a afirmação de que o risco de autismo esteja ligado a antidepressivos tomados durante a gestação

Um estudo dos EUA questiona análises anteriores que associam um risco aumentado de autismo ao uso de antidepressivos durante a gestação. Segundo os resultados publicados no “Molecular Psychiatry”, estes estudos foram meramente capazes de refletir o risco aumentado de autismo relacionado somente à depressão materna. Contudo, a maior probabilidade de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) foi confirmada.
Pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts (Boston) compararam dados coletados entre 1997 e 2010, de 1.400 crianças com transtornos globais do desenvolvimento, incluindo autismo, com 4.000 crianças saudáveis ​​e fizeram uma correlação com informações sobre suas mães. O mesmo foi feito para 2.250 crianças com TDAH e 5.600 controles pareados.
À primeira vista, a associação entre a exposição pré-natal a antidepressivos e autismo foi confirmada. Contudo, após ajustar para fatores direcionados para depressão grave, a associação deixou de ser significativa. Medicamentos direcionados para a via da serotonina (tanto antidepressivos quanto outros medicamentos) não estavam ligados a um risco aumentado de autismo; enquanto, aparentemente, medicamentos antipsicóticos pareceram aumentar o risco. A probabilidade de TDAH foi reduzida quando o foco foi direcionado para a gravidade da depressão materna, mas permaneceu significativa.
Existem numerosas opções para tratar a depressão e ansiedade durante a gravidez, diz o autor sênior Roy Perlis. “Mas se for preciso usar antidepressivos, espero que as mães possam se sentir confiantes quanto à sua segurança.”



Derivado do açúcar elimina bom colesterol

  • Alert Science Noticiario Medico
  • Quarta-Feira, 3 de Setembro de 2014
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Derivado do açúcar elimina bom colesterol
Num estudo publicado na revista “Nutrition and Diabetes”, investigadores do Reino Unido descobriram que o chamado “bom” colesterol, o colesterol HDL, é transformado no “mau” colesterol, o colesterol LDL, por uma substância derivada do açúcar.
Os investigadores da Universidade de Warwick, no Reino Unido, constataram que a substância metilglioxal (MG) danifica o colesterol HDL, que remove os níveis excessivos de colesterol LDL do sangue.
A MG é formada a partir da glucose, mas é uma substância 40.000 vezes mais reativa, que danifica os resíduos do aminoácido arginina num local importante para a funcionalidade do colesterol HDL.
Os investigadores referem que níveis baixos de colesterol HDL estão associados à doença cardíaca, havendo um aumento dos níveis de MG na terceira idade ou em pacientes com diabetes e problemas renais. Este estudo apurou agora que a MG destabiliza o colesterol HDL, fazendo com que este perca a capacidade de proteção contra a doença cardíaca.
 “O colesterol HDL danificado pela MG é uma nova e importante causa de colesterol HDL disfuncional e em níveis baixos, e poderá ser responsável por cerca de 10% do risco de desenvolvimento de doença cardíaca”, revelou, em comunicado de imprensa, a líder do estudo, Naila Rabbani.
Os investigadores referem que atualmente não existem fármacos capazes de reverter os níveis baixos de colesterol HDL. Contudo, o facto de se ter descoberto como a MG danifica o colesterol HDL forneceu novas e potenciais estratégias para a redução dos níveis desta substância.
“Agora podemos focar-nos no desenvolvimento de fármacos que reduzam a concentração de MG no sangue”, referiu Naila Rabbani. A investigadora adiantou que também é possível desenvolver novos suplementos alimentares que diminuam a MG através do aumento dos níveis de uma proteína, a GLO1, que converte a MG em substâncias inofensivas.
Habitualmente os níveis de MG são mantidos baixos, mas estes tendem a aumentar lentamente com a idade à medida que a GLO1 fica desgastada e é lentamente substituída.
Naila Rabbani refere ainda que níveis anormalmente elevados de MG podem ocorrer em algumas doenças, como diabetes, doença cardíaca e obesidade. Assim as pessoas necessitam de quantidades suficientes de GLO1 para manterem a MG a níveis baixos e apresentarem uma boa saúde.

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