domingo, 14 de dezembro de 2014

A REVOLUÇÃO DOS NOSSOS INTESTINOS

Perante estas classificações se pode concluir o conceito em que são tidos os Enfermeiros/as.
Nem sequer fazem parte dos critérios de "raitingação"!
Claro está que sendo isto da raitingação inspirada por médicos e administradores, que se auto-classificam e à sua formação académica como a única científica e válida )convém não esquecer que este Portugal está a ser explorado por Médicos e Advogados, com uma capinha disto e daquilo para pôr no currículo que é avaliado por congéneres, que estala ao menor esforço.
Os Médicos fizeram cursozinhos de administração, ministrados por bancários licenciados em economia, na sua Ordem, que serviram e servem,para administrar a saúde, desde o pequeno CS ao Hospital de grande porte, com escassas, mas salvadoras excepções.
Por isso, é nestes gestos que se vê; os Enfermeiros-coisas não contam como Enfermeiros-pessoas, logo o seu contributo não entra no computo dos critérios avaliadores.
Já viram uma compressa, um frasco de álcool, ou uma cadeira revoltar-se por não darem pela sua utilidade e presença?
Não, porque são desalmados.
Como esta gajada não reconhece a individuação do trabalho enfermeiro  são os seus obreiros que têm de o fazer aparecer como essencial, para a contabilidade da coisa, que resulta em classificação, numa ordem construída com pequenos subsídios a jornais e jornalistas: mãos que não dais, por que esperais?
Quase me apetece dar razão à colega Enfermeira Directora, que diz que não é administradora, embora integrando um Conselho de Administração de um Centro Hospitalar de Lisboa; é, em seu entender, uma gestora.
Se os campeões da estupidez, ganha em concurso nacional não tivessem feito um REPE com a complementaridade, por imposição inocente do seu controleiro, até podíamos fazer parte dos critérios de raitingação. Mas convém não esquecer a nossa dose de estupidez natural somada à adquirida.

Mas podemos mudar, pois como dizia o outro antes de se ver ao espelho: "só os burros é que não mudam..."
 Se não fossemos parte dos problemas, um Hospital onde habitualmente não fazem escalas de acordo com a lei: 5 turnos de 8 horas e 2 folgas de 24 horas, seguidas uma da sua complementar, não teriam classificação possível, por haver em cada Enfermeiro/a um testemunho vivo da ilegalidade e da insegurança na assistência prestada, por inevitável exaustão dos Enfermeiros/as, que deviam entrar em repouso ao 5º dia de trabalho, mas só entram ao 10º ao 12º, 15º, 20º, 25º.
Com amizade,
José Azevedo

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