segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

SEMPRE AS URGÊNCIAS E AS MÁS PRÁTICAS

O JONAL PÚBLICO DE 29/12/2014



PARA INTRODUZIR NAS URGÊNCIAS A TRIAGEM FEITA POR ENFERMEIROS  FOI UM INFERNINHO, ATÉ A EXPERIÊNCIA DEMONSTRAR  QUE MÉDICO NÃO ERA CAPAZ DE SEPARAR GRAUS DE GRAVIDADE PORQUE ENTRAVA  LOGO NA CONSULTA E LÁ SE IA A SELECÇÃO DA GRAVIDADE.

Os Amadoras Sintra e afins estão a servir de base para conseguir encaixar mais uns quantos Médicos, que só operam com a ajuda dos Enfermeiros, que são os que dão saída às ideias dos Médicos.
Os Enfermeiros estão para os Médicos como o Aristóteles está para Platão.
Sem o Aristóteles  não teria havido, em tempo útil, quem concretizasse as Ideias de Platão.
Sem as teorias de Aristóteles, não seria possível a ciência. Basta consultar o texto "O Ser e a Essência" de São Tomás de Aquino para se prestar, como ele, homenagem ao Aristóteles.

Se outros países, já encontraram solução para o propositado entupimento das urgências, com a fictícia falta de Médicos, por que se continua a agravar um problema com mais doses do mesmo, em vez de o resolver como essoutros países, já fizeram?

Ponham os Enfermeiros nas urgências e avencem os Médicos por actos e por chamada e tê-los-ão a deixarem de adoecer, para ficcionarem carências, que não existem se houver vontade de resolver o problema, através dos Enfermeiros, cujo desempenho dá cobertura às primeiras duas horas, após a entrada nas urgências.Só após essas duas horas de manobras enfermeiras é que entram os Médicos em acção, quando entram.

Outra coisa é montarem estes cenários deprimentes; de levarem as pessoas a vários enganos,  que não apenas um, em vez de serem realistas e acabarem com esta fantochada duma vez por todas.

Tenho muita pena de não estar de acordo com a visão do Dr. Roque da Cunha, Presidente do SIM nem com o Bastonário dos Médicos, que fazem o seu papel, segundo o programa de colocação dos Médicos que aí vêm, mas que, quantos mais são menos fazem, como a experiência está a demonstrar.

Se o Ministro da Saúde deixasse de brincar aos Médicos e se rodeasse de mais Enfermeiros conhecedores da situação, podia causar alguns estragos na molécula e nas patentes da dita e em quem a controla; mas o SNS ganhará em eficácia.

E não pensem que vou deixar de repetir isto, infinitamente, até mandarem peritos desses, que temos, por lá espalhados, aos países que estão no topo da escala, em matéria de qualidade eficaz, e onde já não Médicos nas urgências, em presença física.

Deixem-se de brincar com a ingenuidade do Povo, que exploram, abusivamente.
Sejam realistas e práticos.

Com amizade e votos de continuação de Boas-Festas,
José Azevedo  

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