sexta-feira, 23 de junho de 2017

FERIDAS DO CORPO E DA ALMA



FERIDAS DO CORPO E DA ALMA<prima>

NB: Tal como os Médicos, se agarram ao diagnóstico, para mostrarem uma área específica deles;
Também os Enfermeiros se deviam agarrar às feridas, para mostrarem as suas especificidades.
Mas com a formação bloqueada, que dão aos Enfermeiros, (ainda que os planos de estudo e programas das escolas, não sejam, hoje; o que foram antes da licenciatura e da Ordem e da Investigação), nesta e noutras áreas, por causa da (i)respsonsabilidade dos complementares, que apenas disfarça a ignorância de quem devia saber, para ensinar, e não sabe, por experiência, que nesta área é nuclear, todos os dias os Enfermeiros são desfeiteados, por Médicos, à procura de estatuto e impedância, como na corrente electrica, que obrigam o Enfermeiro a desfazer o penso feito, com duplo gasto de material, nem sempre barato, porque sua Excelência, quer ver a evolução da ferida, para demonstrar que sabe e não sabe, nem quer saber.
É só para mostrar poder.
Aqui, está uma área, que requer uma atenção muito especial da Ordem dos Enfermeiros nas delimitações da área específica dos Enfermeiros.
A Ordem é uma organização ética.
A ética é o discurso dos costumes.
Se é costume os Enfermeiros fazerem os  pensos e a prevenção das feridas, como úlceras de pressão e muitas outras;
Se as Ordens legitimam o "hábito que faz lei", pois é essa a sua essência existencial, este tema deve-lhe merecer - SMO - toda a atenção e ação adequada e concreta, para evitarmos cenas caricatas de faz e desfaz penso.
Que olhos diferentes dos de quem faz o penso e segue diariamente a feriada; e por vezes, não raras, mais do que diariamente, podem ver melhor a evolução da ferida?
Neste ponto a culpa é toda dos Enfermeiros e sua representação legal.
E, também, porque a maior parte dos Enfermeiros nem sequer têm a habilidade de obrigar o curioso a fazer, depois, o penso, que o Enfermeiro, já tinha feito, como mandam as normas da boa educação e respeito mutuo.
Se instituissem esta prática, cortavam a indisciplina do faz pouco de... para virem demonstrar poder.
Ainda há dias, assisti, à distância, a um conflito, onde esta prática do tapa e destapa, custou ao hospital 500€ em material, para satisfazer o que se diz acima, informava, meio exaltado, o requisitador do material de penso.
Má língua eu?
Não; observador atento, com olhos de ver.

Com amizade,
José Azevedo

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