domingo, 3 de agosto de 2014

A GREVE NO HOSPITAL DE GUIMARÃES

Hermes deixou na nossa caixa do correio uma tentativa de corrigir erros SEP, do passado, que começam a sentir a necessidade de corrigir: «vale mais tarde do que nunca», visto que errar é humano!
vale mais tarde < clique aqui


Vamos reunir sexta-feira dia 1/08/2014, pelas 15 horas com os Enfermeiros do Hospital de Guimarães, para colher as suas deliberações sobre a matéria.
Tudo isto seria dispensável se, em tempo útil, tivessem aberto os olhos perante os predadores dos Enfermeiros.
Mas ninguém é perfeito. Vamos é corrigir o asneiredo conseguido, "ingenuamente?".
Antes de iniciarmos a reunião recebemos de um dos assistentes o ofício dirigido ao SEP e tornado público, com está inserto no próprio ofício.
Veja-se:


Perante esta resposta pareceu-nos que o conteúdo da greve, pouco consentâneo com a realidade, perdeu quase todo o sentido, permanecendo de pé um só: a greve é um direito inalienável dos trabalhadores como consagra a Constituição da RP.
Feita a reunião com os Enfermeiros na qual fomos esclarecendo quem faz greve e quem não faz que deveres têm, em que mais uma vez tivemos de lembrar que os não aderentes à greve vão-se embora, porque ao não aderirem não têm nada a ver com isso.
Aliás, qualquer Sindicato sabe que os grevistas não podem ser substituídos, seja por não grevistas seja por outro recém-chegado. A lei é clara; a partir da entrega do pré-aviso de greve, não pode haver alterações da escala de serviço.
Nunca entendemos essa aberração praticada pelo SEP, porque não querem dizer que possivelmente, essa é uma forma de penalizar os não grevistas. Mas trata-se dum violência que o espírito das greves não tolera, esta forma estranha de fazer sindicalismo, num país onde a greve é da Constituição.
Seguidamente fui falar com o Conselho de Administração, que confirmou tudo o que estava no ofício que se transcreve, pondo-se à disposição do SE para eventuais esclarecimentos e/ou correcções de situações anómalas.
A Algarvia, esquecendo a transculturalidade das regiões, vai dizendo que eu é que ando a baralhar as pessoas.
Quem despachou esta pobre dos pobres, em conhecimento enfermeiro, para o Norte, nem se apercebeu do bem que praticou, para reduzir a influência negativa do SEP, na Enfermagem, neste caso, do Norte.
Que Deus os ajude e o Diabo os não empurre, pois já lhes basta a sorte que têm.
Conclusão: não são estas greves estivais que o SE promove. Mas respeitamos quem pensa diferente.
Quando fizermos a arrancada final para a negociação da proposta de ACT, pela qual esperamos, desde 2010, para corrigir as burrices que outros nos impingiram, como está provado e comprovado, então veremos se é necessário fazer uma greve a sério, das que ferem e assustam, reeditando a fórmula adaptada, de 1976.
Mas não foi só burrice nem ingenuidade; também impera, no que promoveram, a sua visão do Enfermeiro pé descalço.
Nada disto significa não haver problemas, também, no CH Alto Ave.
Porém, se o CA se disponibilizou para os resolver em diálogo, não faz sentido, gastarmos munições de que podemos vir a precisar.
Guimarães Hospital < clique aqui >


Com amizade e muita paciência,
José Azevedo

Sem comentários:

Enviar um comentário