terça-feira, 12 de agosto de 2014

UNICIDADE SINDICAL PERVERSA


"Contra factos não há argumentos", diz o adágio popular.
Não obstante, convém reparar que; desde que a Ordem foi constituída, em simultâneo se foi desenvolvendo um mecanismo de unicidade associativa (OE e SEP) de Lisboa e o resto do país, atirado às urtigas.
Mas esta tendência não é de hoje. Já funcionou com os mesmos resultados negativos de 1945 a 1957, data em que foi necessário romper com a unicidade sindical.
A ideia de formar um Sindicato Único partiu duma corrente sindical que havia no Porto, que concordou em reconhecer o seu erro juntando-se aos que refizeram o pluralismo.
Nem a ideia de Ordem Profissional, nem a Sindical têm a ideia de reduzir competências e capacidades no Enfermeiro como aconteceu, quando o conjunto acima referido pôde encontrar um ministro Correia de Campos, que também reconheceu o seu erro e um Secretário de Estado, Manuel Pizarro, médico, que como muitos outros colegas seus puxa a brasa à sardinha.
E das burrices dos papalvos Enfermeiros, que por falta de visão se deixaram enganar com o som mavioso e encantatório das pancadas nas costas, não podemos responsabilizar terceiros.
A nossa recuperação, que se vai dando lentamente é correspondente ao renascer da esperança de que a outra Enfermagem, a legítima, a moderna, vai ter o êxito que merece e de que o SNS precisa, desde a base (CSP) ao topo (a especialização).
Colegas, ajudem-nos a tirar a nossa Classe da vala comum, porque ela não é comum: é diferente em tudo de todas as outras.
A nossa doença é exatamente essa de quererem transformá-la em igual ao comum das profissionais, onde não há respostas  para as suas necessidades próprias: esta é a doença que temos de curar com a vossa colaboração.
A outra Enfermagem, que os unicitários inventaram não tem futuro, como Profissão, por isso a devemos deixar morrer, naturalmente, com a conversão leal e sincera, dos que foram enganados.
Isto não tem nada de inamistoso, ou odioso: é um facto incontroverso. E contra factos não há argumentos.
Quanto mais lhe prolongarmos a morte, com o recurso a uma distanásia inética mais dificultamos a recuperação que se impõe.
A quem tem dúvidas, aconselhamos a comparar qual a versão responsável pelas vitórias e qual a responsável pelas derrotas. A honestidade e coerência profissionais exige esta comparação.
Neste afundamento da Classe do SE e SIPE, nem rasto...
Porquê???

Para mais informação devem, Colegas abrir o link colocado a baixo.
Com amizade,
José Azevedo

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