A nossa adesão à resolução das palermices que governantes e governados possibilitam na altura das gripes, é total.
1 - Os cirurgiões vêem nas gripes o seu S. Miguel: ocupam as camas de enfermarias de cirurgia com gripados reais ou à espera de serem, para não terem de operar nos hospitais onde estão contratados e pagos, para desviarem os mais apressados cirurgicamente, para os hospitais privados, onde as gripes são pouco lucrativas e, até desviadas, por razões óbvias.
Noutras áreas do agir humano chamam a grupos com comportamentos aberrantes, como estes MÁFIAS. Como será chamado o da saúde?
2 - Os Enfermeiros devem ser mais explícitos na prevenção das gripes cujo vírus "H N", é muito sensível ao álcool puro ou tratado. Que o digam os Bombeiros da Régua, que já tinham feito essa descoberta na mortífera pneumónica, provocada pelo H1-N1, em 1918. Já lá vão 100 anos.
Não há família que não tenha em seu armário uma garrafa de vinho tratado, vulgo "Vinho do Porto" e um pouco de álcool.
Partindo do pressuposto que, não fazendo bem, também não faz mal experimentar. E os Enfermeiros que estão a sofrer o embate com a "colheita, ou campanha" da gripe, têm de ser eles a ditar as soluções, que as há, mesmo que isso signifique um enorme prejuízo para os que vivem do fabrico físico e, sobretudo mental, das gripes, desde logo, com a discutível vacinação maciça.
As autoridades sanitárias fazem crer que a vacinação evita a gripe. O Estado paga-a, usada ou não.
A experiência demonstra que uns não têm gripe, sem se poder garantir que foi a vacinação que impediu isso;
Outros, ainda que vacinados, contraíram a gripe, sem se saber se a culpa foi da vacina ou de quem não lavou as mãos ao administrá-la;
Finalmente, o 3º grupo é dos não vacinados e que não contraem a gripe, uns, ou que contraem a gripe, outros.
Ora não sendo usada a ciência estatística, sintetizada por Florence Nightingale, com rigor, nem sequer, nas caóticas e entupidas urgências hospitalares, é estultícia estar a vender vacinas com o cunho da eficácia total.
3 - A forma como a vida profissional e pessoal dos Enfermeiros é sacrificada com estas campanhas e colheitas da gripe, é a nossa principal preocupação, pois, enquanto as invenções de doenças servem para contratar mais Médicos, para os Enfermeiros estão a servir para os sobrecarregarem, até à exaustão. Aqui entra o Sindicato dos Enfermeiros, em ação.
Basta de exploração desenfreada e escrava dos Enfermeiros, ao empurrarem o povo encarreirável, para os ombros enfermeiros que não suportam tanto peso, como a experiência está a demonstrar.
Apoiamos com louvor o esforço da Ordem dos Enfermeiros na demonstração pública desta sobrecarga previsível e prevista.
Quanto a nós, o problema, só não tem solução, porque está propositada e maliciosamente mal equacionado.
O novo ano é o das nossas vitórias.
Vamos escrever também esta.
José Azevedo
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Urgências: “A vida das pessoas não pode esperar pelo controlo do défice"
A bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, fez um retrato preocupante da situação caótica que as urgências dos hospitais estão a enfrentar por estes dias e teceu duras críticas ao Governo, nomeadamente ao ministro da Saúde, por, pela primeira vez, não terem sido contratados enfermeiros para o período de contingência da gripe.
© Global Imagens
PAÍS ANA RITA CAVACO
Sublinhando que a Ordem alertou “há menos de dois meses” que ia haver um congestionamento das urgências, Ana Rita Cavaco fala em pessoas desesperadas e de situações de conflito, causadas pelos tempos de espera nas urgências.
Em Faro, por exemplo, onde houve até ameaças com faca a um enfermeiro, os tempos de espera eram superiores a 22 horas para doentes não urgentes e seis horas para doentes muito urgentes. “É inadmissível”, frisou.
Questionada sobre se está instalado o caos nos hospitais, a bastonária disse que, “pelo menos, na maioria do país”, sim. “Ontem tivemos dados de Porto, Braga, Guimarães, Penafiel, Amarante, Coimbra, Leiria, Faro. Só não tivemos ainda de Lisboa mas infelizmente lá chegaremos”, afirmou, admitindo que Faro pode ser o caso mais grave no panorama nacional. “Mas em Coimbra, por exemplo, tínhamos 170 doentes na urgência, 30 à espera de ser triados, não havia controle de infeção, os doentes estão todos misturados (os doentes com meningite, com outras infecções). É impossível de se trabalhar nestas condições”, denunciou ainda a responsável.
O Notícias ao Minuto reportou ontem uma situação que dava conta de tempos de espera de 11 horas também no Hospital Amadora-Sintra.
Ana Rita Cavaco disse ainda que, “infelizmente”, os dados dos tempos de espera nas urgências não corresponde à realidade. “Os dados do portal não correspondem aos dados que os profissionais dentro da urgência vêem dos tempos de espera. O que é uma pena, porque esconder os problemas não os vai resolver”.
A bastonária tece ainda críticas à tutela da Saúde, que acusa de não ter acautelado esta situação, uma vez que tal seria possível, quer em número de enfermeiros quer em termos de organização”. “Avisamos em tempo e sr. Ministro fez de conta que não ia acontecer nada”, lamentou, avisando que estamos só no início do pico da gripe e que as condições tendem a agravar-se.
Por fim, Ana Rita Cavaco acusou o Governo de não ter contratado enfermeiros para este período para controlar o défice até ao final do ano. “A vida das pessoas não pode esperar pelo controlo do défice. E foi a primeira vez que isto aconteceu. Nunca Portugal tinha negado a contratação de enfermeiros para o período de contingência da gripe. Daí o sr. Ministro ter que ser questionado”, finalizou.
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