sábado, 30 de janeiro de 2016

DISCURSOS DA TOMADA DE POSSE DA BASTONÁRIA



REPORTAGEM DA TOMADA DE POSSE DA NOVA BASTONÁRIA <CLIQUE AQUI>

DISCURSO DA NOVA BASTONÁRIA <clique aqui>




DISCURSO DO MINISTRO DA SAÚDE NA POSSE DA BAST <clique aqui>.



TOMADA DE POSSE DOS DIRIGENTES DA ORDEM DOS ENFERMEIROS




Tomam hoje, 30 de Janeiro de 2016, posse os Corpos Sociais da nossa Ordem com a Ana Rita Cavaco como vencedora.
A sua vitória merece uma séria reflexão daqueles que se interessam por dirigir esta Organização Profissional dos Enfermeiros.

Desejamos aos novos Dirigentes o melhor desempenho e a efetivação das competências da Ordem, pois a relação de camaradagem e respeito, entre Enfermeiros é uma área que está a precisar de intervenção adequada e firme por parte da Ordem e do respetivo Código dos Deveres do Enfermeiro.

A falta de emprego e a forma como se tenta chegar a ele, não deve incluir atropelos que só fragilizam a credibilidade dos Enfermeiros perante quem nos circunda.

Esperamos ainda da nova Administração que se clarifiquem definitivamente as competências da Ordem e de outras Organizações Profissionais, mormente os Sindicatos de Enfermeiros.
Foi uma cerimonia simples
 mas digna do momento em que esteve presente o Ministro da saúde que falou em estar chegado  o momento de por os enfermeiros no centro de operações do SNS.
Já não é sem tempo.
Desejamos-lhes os maiores êxitos, pois são eles que se refletem diretamente na Profissão Enfermeira.
José Azevedo,

CONSEGUIMOS LIBERTAR UMA COLEGA DO PESADELO


A história é simples, mas com um significado profundo e frequente.
A cena desenrola-se num grande hospital escolar.
O personagem principal é um chefe de serviço, duma consulta a que decidiram chamar director de serviço, ao nível de Enfermeiro-chefe.
Embirrou com a delegada da Enfermeira-chefe e sentenciou:
«Na 2ª feira não a quero ver aqui, na minha consulta de que sou o director e quem manda, aqui; sou eu e só eu e não a quero ver mais aqui»; estava-se na 6ª feira.
Como é nossa Associada consultou-nos e decidimos aconselhá-la a não sair, para nos dar tempo a contactarmos o Conselho de Administração do CHLN.
Transmitimos ao citado CA as palavras mais ou menos à letra das ameaças à nossa Associada.
E na 3ª feira seguinte, passei a manhã na referida consulta para tentar verificar se, na presença do Presidente da Direção do SE-Sindicato dos Enfermeiros, se  repetiam as ameaças do
"não a quero ver mais, aqui, etc".
Por razões que me escapam, a manhã foi calma e a nossa Colega continuou ao serviço, enquanto o CA agia, como entendeu, com os poderes que detém.  
Entretanto, participámos a ocorrência, à IGAS, para agir, em conformidade.
Hoje tive conhecimento de que o "poderoso director" foi demitido, por inadequação para o cargo e vai ser substituído por outro, na próxima semana, de 1 de Fevereiro 2016.
É uma das vitórias, que apesar de aliviarmos a colega de um pesadelo, deixa-nos um sabor acre, porque aquele Médico, julgava que por ser Médico e director da consulta podia fazer o que a sua vontade determinasse, sem qualquer culpa formada, da parte da nossa colega, orientado pelo "quero, posso e mando" de que estava convencido. 
Sabemos que com essa personalidade, deve ter suportado um duro revés, que só lhe provocamos por culpa dele, pois deu sobejas provas de não saber nada de administração pública, não obstante o cargo em que estava nomeado. 
Felicidades muitas para a nossa Colega!
José Azevedo

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

ATENÇÃO COLEGAS PARA COM OS ANTISSINDICALISTAS DA CGTP-in PCP

Caros Colegas.
Quem não faz greve terminado o seu turno deve abandonar o serviço, porque a lei proíbe substituir os grevistas, a partir da entrega do pré-aviso de greve (ler os textos que abaixo falam de greve).
Os Enfermeiros não grevistas, têm, como os grevistas, uma escala de serviço, que, uma vez cumprida, e que não pode ser alterada; a meio, no principio ou no fim da mesma escala, os cumpridores devem abandonar o serviço, como diz a Lei (DL 104/98 art.º 11º nº 2, b)). E não têm que dar satisfações a quem quer que seja, porque nem a administração tem poderes para os impedir ao abandono do serviço, cumprida a jornada.

A greve é feita, na função e no local, onde cada um está a trabalhar.
Colegas do SEP, que se julgam donos disto tudo que cheira a greve, e do exclusivo da sua interpretação, deviam começar por dar o bom exemplo e reflectirem por que se fazem greves... em vez de abandalharem as greves e desmerecerem a memória dos que deram a vida pelas lutas genuínas e puras do sindicalismo, nomeadamente as greves, sem abandonarem os locais de trabalho, guardando-os, às vezes, pagando com a própria vida, essa permanência no local de trabalho, para que outros não banalizassem a greve; para que ninguém possa desempenhar a sua função (deles grevistas), conferindo à greve os malefícios que dela se esperam.
Estes Colegas do SEP, ainda não conseguiram perceber, entre outras coisas, aquela de empurrarem os não-grevistas para os substituírem a serviços completos, porque não estando de greve, não se podem ocupar dos serviços mínimos, que são próprios dos grevistas.
Decretar uma greve, onde nada falte, aos doentes, ou serem ainda mais bem tratados do que em situações normais, lembra os Enfermeiros Chilenos que, há 30 e tantos anos decretaram uma longa greve que teve como consequência, a redução de 25%, na mortalidade.
Mas estes SEPs fazem figura, à custa dos não grevistas e nem têm olhos para verem que essa atitude denuncia as verdadeiras intenções da greve, que não são laborais. Se fossem laborais, teriam a presença dos grevistas, a guardarem os postos de trabalho, que, sem por em risco a vida dos doentes, (daí os serviços mínimos), devem causar-lhes o maior transtorno e desconforto possível. Mas se entregam essa tarefa aos não grevistas; é má prática, porque pode anular os efeitos próprios das greves. Há várias razões, do decreto das greves, mas a principal é para impor a vontade dos trabalhadores, quando os seus direitos estão a ser desrespeitados, violados.
Mas as greves destinam-se a causar transtorno e um dos deveres do grevista é não abandonar o local de trabalho para impedir que outros tapem as falhas que a greve deve provocar, obviamente.
Ora, quando um grevista chega ao serviço e se vai embora, porque está lá um não grevista a terminar o seu turno, presta um mau serviço à greve, porque pode estar a permitir que o não-grevista neutralize os efeitos da greve, se é que esse grevista tem a mínima noção do que é e para que servem as greves e a direção e filiação do SEP demonstram não conhecer isto.
Por outro lado, é o Sindicato que decreta a greve que tem de fornecer a lista dos prestadores de serviços mínimos e não o Sindicato que não entra na greve.
Depois, outra coisa que o SEP não parece ter dado conta é que o piquete de greve não atua, nos que devem prestar serviços mínimos, muito menos nos não-grevistas, que são todos os que estão escalados, pois não é na escala que está a questão, mas na quantidade e qualidade de serviço. (mínimo).
E este pessoal continua na dependência das administrações, embora piquetes de greve mal formados e informados continuam a cultivar a ignorância besta, perturbando quem não é da religião sem deus deles. Bastava lerem a lei da greve e mandarem às malvas um protocolo, que publicaram, como bíblia e que está cheio de erros.
Havemos de fazer um apanhado das burrices, que esta gente pratica, destruindo com elas, a eficácia da greve e perturbando quem é mais inteligente e operativo do que eles e elas (vide comportamento da Fátima Oliveira SEP/HSJ). Se vos ameaçar(em) com processos disciplinares e outros deixem vir eles que nós cá estamos para defender as vítimas desta gente, que nunca mais cresce nem aprende, porque lhes dá jeito serem pequeninos e pouco espertos e, sobretudo ignorantes.
Mas, se não têm quem os ensine, nós, no SE, em nome e conforto dos nossos Associados, que estão expostos aos coices destas alimárias, ensinamo-los, de graça, a ler a lei da greve, tal como ela está escrita...
Com amizade,
José Azevedo

REUNIÃO DO SE E SIPE FRENTE SINDICAL COM SECRETARIA DE ESTADO ADMINISTRAÇÃO pÚBLICA







quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

GREVE, MAIS INFORMAÇÃO


INFORMAÇÃO AOS ENFERMEIROS EM PARTICULAR E AO PÚBLICO EM GERAL




1-     Informamos os Enfermeiros em particular e o público em geral que os Sindicato Independente Profissionais de Enfermagem e Sindicato dos Enfermeiros se encontram em pleno desenvolvimento negocial de um processo que foi suspenso devido à mudança de Governo e cuja continuidade esperamos reatar, a todo o momento, visto que já fornecemos ao actual Governo os elementos necessários para dar continuidade ao processo negocial;

2-     Neste contexto não faz sentido fragmentar  um processo negocial, tanto mais que estamos, para outras matérias de carácter geral, na Frente Sindical dos quadros superiores do Estado, dado que também a Carreira de Enfermagem é uma Carreira Técnica Superior com características próprias de Corpo Especial;

3-     Pelo exposto e por carácter próprio destas Estruturas Sindicais não é norma intrometermo-nos em processos de luta decretados por outras estruturas  Sindicais cujos métodos não se identificam connosco:

Razão pela qual não fomos contactados porque, do outro lado, o entendimento é igual ao nosso.
 


Coimbra, 27 de janeiro 2016



Sindicato Independente Profissionais de Enfermagem – SIPE / Sindicato dos Enfermeiros – SE
(FENSE)



AS GREVES DO ARMÉNIO CGTPIÃO

Na conjuntura atual, com a estratégia Costeira, há muita coisa que se alterou, ainda para pior, relativamente aos Enfermeiros, o que regala aqueles que nos puseram na situação em que estamos.
Grossomodo, os Enfermeiros são, no Estado os piores, dos piores considerados.
Até o outro, a quem chamavam zarolho, por só ver para um lado, disse sem pimenta na língua: «Que não ia pagar mais aos Enfermeiros Públicos do que pagam aos Privados (in Fundação Cupertino de Miranda 13/03/2015)».
Imaginem se a moda pegasse, para todos os outros trabalhadores!...
Mas quem promove estas ideias em cabeças tontas?
Não sabem?
Oiçam o que se diz ao vosso lado, para saberem, quem são os promotores.
É porque o bolo não cresce e, quanto mais comerem uns, do mesmo, menos sobra, para os outros, não é?
Mas vamos à greve de apoio parlamentar, aos brincalhões pirómanos.
Esta não é a nossa greve.
Para quem estiver interessado em saber, quando e como poderá começar, tem abaixo, neste mesmo espaço, um texto "Greve 1 - a nossa greve...".
Aqui, no SE, não se brinca com o fogo, muito menos com greves de apoio parlamentar.
Não desconhecemos, como qualquer mortal que; greves convocadas, para sexta feira, são uma espécie de feriados, decretados pelo PM Arménio CGTPião, para fazer as pontes de fins de semana, permitindo, deste modo, aos incansáveis, descanso compensador e merecido.
Mais esclarecimentos podem encontrá-los nos textos relativos que se encontram subpublicados.
Isto não impede de continuarmos ao dispor de quem precise de mais informação.
Com amizade e paciência chinesa de pescador,
José Azevedo

LICENCIAMENTO - A QUEM ESTIVER INTERESSADO


Entidade Reguladora da Saúde
Regulamento do Procedimento de Licenciamento de Estabelecimentos Prestadores de Cuidados de Saúde:O presente regulamento estabelece as regras que visam complementar e operacionalizar as normas aplicáveis à tramitação dos procedimentos de licenciamento de estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, assim como as regras sobre o certificado de cumprimento de requisitos de licenciamento, emitido por empresa ou entidade externa reconhecida pela ERS, previsto na alínea d) do n.º 3 do artigo 5.º e no artigo 6.º do Decreto-lei n.º 127/2014, de 22 de agosto


NB: Perguntam-nos se as casas dos doentes onde os Enfermeiros prestam cuidados de Enfermeiro também têm de estar submetidas a esta avaliação?
Não sabemos responder; temos de perguntar a quem fez a norma e com que espírito.
Com amizade,
José Azevedo

VERGONHOSA É... MAS SÓ PARA QUEM POSSUI UM PINGUITO DE VERGONHA




PARA QUEM NÃO CULTIVAR O SENTIMENTO CHAMADO VERGONHA, NADA É VERGONHOSO. POR ISSO É QUE ACONTECEM ESTAS VERGONHAS VINDAS DOS SEM VERGONHA, NEM VERGONHAS!

VEJAMOS:

INDECOROSO por Adriano Moreira

 NUNO MATIAS  25 JAN 16
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Especialmente dedicada aos "ministros" Poiares Maduro e Maria Luís Albuquerque pelas suas "brilhantes" declarações proferidas acerca da sustentabilidade das reformas... 
VERGONHA é comparar a Reforma de um Deputado com a de uma Viúva. 
VERGONHA é um Cidadão ter que descontar 40 ou mais anos para receber Reforma e aos Deputados bastarem somente 3 ou 6 anos conforme o caso e que aos membros do Governo para cobrar a Pensão Máxima só precisam do Juramento de Posse. 
VERGONHA é que os Deputados sejam os únicos Trabalhadores (???) deste País que estão Isentos de 1/3 do seu salário em IRS…e reformarem-se com 100% enquanto os trabalhadores se reformam na base de 80%... 
VERGONHA é pôr na Administração milhares de Assessores (leia-se Amigalhaços) com Salários que desejariam os Técnicos Mais Qualificados. 
VERGONHA é a enorme quantidade de Dinheiro destinado a apoiar os Partidos, aprovados pelos mesmos Políticos que vivem deles. 
VERGONHA é que a um Político não se exija a mínima prova de Capacidade para exercer o Cargo (e não falamos em Intelectual ou Cultural). 
VERGONHA é o custo que representa para os Contribuintes a sua Comida, Carros Oficiais, Motoristas, Viagens (sempre em 1ª Classe), Cartões de Crédito. 
VERGONHA é que s. exas. tenham quase 5 meses de Férias ao Ano (48 dias no Natal, uns 17 na Semana Santa mesmo que muitos se declarem não religiosos, e uns 82 dias no Verão). 
VERGONHA é s. exas. quando cessam um Cargo manterem 80% do Salário durante 18 meses. 
VERGONHA é que ex-Ministros, ex-Secretários de Estado e Altos Cargos da Política quando cessam são os únicos Cidadãos deste País que podem legalmente acumular 2 Salários do Erário Público. 
VERGONHA é que se utilizem os Meios de Comunicação Social para transmitir à Sociedade que os Funcionários só representam encargos para os Bolsos dos Contribuintes. 
VERGONHA é ter Residência em Sintra e Cobrar Ajudas de Custo pela deslocação à Capital porque dizem viver em outra Cidade. 
Esta deveria ser uma dessas correntes que não deveriam romper-se pois só nós podemos remediar TUDO ISTO. 
ALÉM DISSO, SERÁ UMA VERGONHA SE NÃO REENVIAREM. 
" Não fazemos agravo a "ninguém, salvo o escândalo de termos princípios, e História, e coragem, e razão." 
Grande Homem este!
Foi pena a fôrma ter-se estragado.
Aqueles a que se refere, já nascem todos semi-anões e sem vergonha, ou seja: «Quem parte e reparte e não fica com a maior parte ou é tolo ou não sabe nada da arte»...
Mas não é isto que diz a sabedoria popular?!
Aquela de Belém, Terra de Judá, não veio descaradamente, como os pregoeiros do reino, fazerem de todos nós e, até deles, parvos e parvalhões?!
Para o que uma mãe cria um filho!...

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

CORTES, COM AUMENTOS, SUPORTADOS MAIORITARIAMENTE POR ENFERMEIROS, NO AUMENTO DE HORÁRIOS DE DIMINUIÇÃO DE SALÁRIOS



OCDE diz que Portugal cortou na Saúde o dobro do que negociou com a troika

Relatório destaca cortes nas despesas com o pessoal e “concentração e racionalização” da oferta em centros de saúde e hospitais como principais caminhos seguidos.
As despesas com internamentos têm descido mas os cuidados continuados continuam a gerar mais despesa ADRIANO MIRANDA




As medidas do Governo de contenção da despesa no sector da saúde fizeram com que Portugal acabasse por cortar o dobro do que era exigido no memorando de entendimento com a troika, diz um relatório da OCDE.
Esta é uma das principais conclusões do relatório Health Spending Growth at Zero – Which countries, which sectors are most affected?, que acaba de ser publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e que compara os cortes no sector da saúde em vários países. A OCDE ressalva que este relatório limita-se a analisar as tendências e não a discutir a eficácia das medidas ou o seu efeito no estado de saúde da população. O relatório refere que a Alemanha foi o único país da OCDE que não registou um abrandamento na taxa de despesa em Saúde em 2010, em comparação com os anos anteriores.
Num dos pontos do documento, a OCDE refere que o Governo português assumiu o compromisso de fazer “poupanças significativas” no sector da saúde em 2011 e 2012, nomeadamente através de cortes nas despesas com o pessoal, “concentração e racionalização” da oferta em centros de saúde e hospitais do Serviço Nacional de Saúde e cortes nos benefícios obtidos através dos impostos, como as deduções de despesas em sede de IRS.
“Em Setembro de 2011, o país anunciou uma redução de 11% no orçamento do Serviço Nacional de Saúde para 2012, o dobro do corte do memorando de entendimento com a Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional”, lê-se no documento. Numa das tabelas, as contas da OCDE apontam para que a despesa em 2011 tenha caído 5,2% face a 2010, quando a média de todos os países que integram a organização foi de um crescimento de 0,7%. Tudo isto fará com que o país alcance em 2013 uma despesa pública em Saúde pouco superior a 5,1% do produto interno bruto (PIB), quando a média da zona euro se estima que seja na ordem dos 7%. Em 2010 a despesa portuguesa representava mais de 10%.
Segundo o documento, depois da crise económica e financeira que estalou em 2008, diversos países começaram a tentar conter o contínuo crescimento da despesa no sector da saúde, alcançando taxas na ordem dos 0% em 2010 e conseguindo mesmo valores negativos em 2011.
Ao final da noite desta sexta-feira, o Ministério da Saúde desmentiu os dados da OCDE, acusando a organização de ter confundido dados dos universos EPE [Hospitais Entidades Públicas Empresariais] e SNS [Serviço Nacional de Saúde].”
Por email, a assessora do ministro assegurou que “o orçamento do SNS para 2012 (expurgando o efeito do Plano de Regularização de Dívidas) registou uma redução de 4,67% e não de 11%”. “Analisando a conta do SNS, verificou-se uma redução da despesa total em 2012 de cerca de 600 milhões de euros (-6,8%)”, especifica.
Há, segundo afirma, uma confusão “entre o processo de privatização dos HPP [Hospitais Privados de Portugal] e o inexistente processo de privatização dos EPE”. Assumiu-se que o HPP “estaria integrado na rede do SNS, o que como se sabe não é correcto”.
A mesma receita em vários países
No mesmo relatório, a OCDE acrescenta que, independentemente do país, a receita para controlar a despesa pública neste sector tem sido quase sempre a mesma e passa por três caminhos: ajustar orçamentos, aumentando as contribuições dos cidadãos; regular a procura de serviços; e controlar o custo dos cuidados prestados. Aliás, a contenção de custos têm sido feita tanto nos medicamentos como nos cuidados ambulatórios, hospitalares e serviços administrativos. Só a área de cuidados continuados tem continuado a exercer uma forte pressão nos orçamentos, continuando a crescer, ainda que a um ritmo mais controlado.
Em muitos países, em especial na Estónia, Irlanda e Hungria, a estratégia tem também passado por “grandes reduções nas verbas alocadas à prevenção e saúde pública entre 2008 e 2010”, alerta o documento, que destaca Portugal como um exemplo de um país em que os orçamentos para estas áreas têm subido, apesar da contenção noutros parâmetros. Sobre a política do medicamento sublinha-se que Portugal introduziu uma série de medidas destinadas a reduzir o preço dos fármacos, assim como centralizou a compra deste tipo de produtos em meio hospitalar, criando ainda linhas orientadoras de apoio à prescrição dos médicos.
Impactos a longo prazo
Em Novembro, a OCDE já tinha divulgado dados que indicavam que as despesas de Saúde tinham caído em toda a União Europeia em 2010, o que aconteceu pela primeira vez em décadas devido aos esforços dos governos para conterem os défices orçamentais e conseguirem convergir com as metas de Bruxelas. O documento advertia, contudo, que a redução ou abrandamento da despesa poderá ter um impacto a longo prazo nos cuidados de saúde.
“É importante assegurar um acompanhamento contínuo dos dados e dos indicadores no domínio da Saúde e dos sistemas de Saúde, a fim de obter indícios do impacto potencial da alteração das circunstâncias económicas e das políticas de Saúde ao nível do acesso aos cuidados, da sua qualidade e dos seus resultados”, referia o relatório, que dizia ainda que a redução da despesa pública foi conseguida através de medidas que incluíram a redução de salários, o aumento dos pagamentos directos por parte dos utentes e a imposição de restrições orçamentais nos hospitais.
O documento destacava que a percentagem do PIB dedicada à Saúde estabilizou ou desceu em 2010, com os Estados-membros a afectarem em média 9% do respectivo PIB. Portugal situava-se ligeiramente acima desta média, com 10,7%.
Já antes, em Junho, um outro relatório do mesmo organismo dizia que um pouco por toda a Europa os governos estavam a cortar nas despesas com a Saúde e em 2010, ao contrário do que era tendência desde 2000, o crescimento dos gastos no sector foi nulo ou muito baixo. O documento dizia que Portugal não foi excepção, tendo-se passado de um ritmo de crescimento de 2,3% para 0,6%. Mas em plena crise os portugueses continuavam a ser dos que mais pagam directamente do seu bolso despesas com saúde: 26% face aos 20,1% da média dos 34 países da OCDE.
O relatório destacava que Portugal, em termos de percentagem do PIB, gastava um pouco acima da média da OCDE, mas, se os números forem vistos à lupa, ou seja, quanto é alocado neste sector por habitante, a média é bastante inferior à dos países da OCDE: os gastos em Saúde per capita são de 2196 euros, enquanto na média dos países chega aos 2631 euros. Nos EUA, por exemplo, é de 6629 euros.

Notícia actualizada com reacção do Ministério da Saúde

PODE, PODE... E É BEM FEITO!

Quando um ancião com 82 anos se preparava para desposar jovem de 21 anos de idade, cuidadoso, que era, resolveu perguntar ao seu  Médico de Família se nessas circunstâncias podia vir a ter filhos?
Médico da futura família respondeu, baseado em dados científicos e éticos:
Pode sim... E é bem feito!

Vem este intróito a propósito do grupo de peritos, sempre eles, disponíveis para reestruturarem as coisas a seu jeito.
Como não tem uma visão para além da que lhes diz directa e exclusivamente respeito, a coisa fica na mesma, senão pior.
O SIM (Sindicato Independente dos Médicos), diz o que lhe vai na alma...





segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

GOVERNO DO FAZ DE CONTA OU ERA-E-NÃO-VAI-SER




NB:  Às 2ª, 4ª e 6ª, é permitido reforma antecipada e aumento de pensões;
Às 3ª, 5ª, e sábados não é permitido as reformas antecipadas e aumento de pensões.
Vejam, Colegas, se sabem escolher o melhor dia para fazerem os pedidos, neste Governo do "faz de conta",
Mas não é para levar a sério...
Porque ao domingo vem a factura de 71,4% para quem se quiser reformar antes de completar aí uns 80 anos, pelo menos...




E AO DOMINGO, 24 DE JANEIRO 2016, NÃO ESTOU DE FOLGA E OBRIGO OS DAS PENSÕES ANTECIPADAS A PAGAREM A FATURA DE 71,4% FICANDO A RECEBER 28,6%


E AO 3º DIA A MONTANHA PARIU UM RATO E A RATICE CANTOU E DANÇOU COM A LEVESA DO AUMENTO À CABEÇA: COMO SE FAZ NOS FOLCLORES, À ANTIGA, COM OS RESPETIVOS RANCHOS DE CANTARES E DANÇARES.



POR OUTRO LADO; OS BANCOS DOS JARDINS ESTÃO MAIS CHEIOS, COM LOTAÇÃO ESGOTADA, SE SENTADOS, DE DESATIVADOS; POR SUA VEZ, A LERPA, A SUECA E BISCA LAMBIDA GANHAM MAIS ADETOS.
ASSIM VAI O MUNDO!

GREVE 2 - SERVIÇOS MÍNIMOS





NB: PELA LEITURA DO QUE AQUI EXPOMOS, DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO, NESTA NOSSA CAMINHADA PARA UMA GREVE QUE FIQUE NA HISTÓRIA DA NOSSA PROFISSÃO DEVEM COM ATENÇÃO SUFICIENTE: 

1 - O nº 4 do artigo 537º do Código do Trabalho (CT) que determina; «Os trabalhadores afectos à prestação de serviços mínimos mantêm-se na estrita medida necessária a essa prestação. sob a autoridade e direcção do empregador, tendo direito nomeadamente a retribuição»;

2 - Esta dependência dos grevistas, em prestação dos serviços mínimos, da autoridade e direcção do empregador, na efectivação dos referidos serviços e só nesta, exige da nossa parte uma definição muito clara de quem vai prestar serviços mínimos e as implicações da autoridade e direcção do patrão, na acção e estatuto dos piquetes de greve.

3 - Dispensamos a comparticipação do Estado, neste caso, também patrão, na definição dos serviços mínimos, pois, sabemos mais bem que qualquer outra entidade, quais são as necessidades impreteríveis a salvaguardar e vão ser salvaguardadas, subordinadas com rigor, aos princípios:
a) da necessidade;
b) da adequação;
c) da proporcionalidade.

4 - Devem reflectir no [7.1], na página 1208, a última do trio acima exposto, para saberem a que têm direito e dever na prestação dos serviços mínimos.

5 - Não percam de vista que, para nós a greve faz-se nos postos de trabalho, pelo que todos os Enfermeiros prestam serviços mínimos nos seus postos de trabalho.

6 - Não tentem comparar esta greve com outras que subvertem a lei da greve e confundem redução de actividades (serviços mínimos) com redução de pessoas (pessoal mínimo). Todos conhecem as confusões que essa subversão dos princípios da greve, arquitectados por quem não conhece a actividade dos Enfermeiros, têm causado, na nossa Profissão.

7 - Os valores, que estão em causa, merecem bem a atenção e empenhamento sério da cada Enfermeiro.
  Para exemplo atual: O SEP diz entre outras, esta coisa que não é legal e já tiveram tempo de a corrigir se houvesse força, vontade e saber, que é o que lhes falta, aos pobrezitos...
Ora leiam: [B – Aderentes e Não Aderentes à Greve e a prossecução de Cuidados Mínimos 
De entre os Enfermeiros escalados para o respetivo Turno, Quando o número de Enfermeiros NÃO ADERENTES for IGUAL OU SUPERIOR ao número de Enfermeiros fixado para assegurar os Cuidados Mínimos, 
 não “nasce” a obrigação legal dos Enfermeiros aderentes à Greve prosseguirem Cuidados Mínimos; Quando o número de Enfermeiros NÃO ADERENTES for INFERIOR ao número de Enfermeiros fixado para assegurar os Cuidados Mínimos, 
 de entre os Enfermeiros aderentes à Greve, permanecem adstritos à prestação de Cuidados Mínimos um número que, somado ao número de Enfermeiros não aderentes, perfaça o número fixado para assegurar os Cuidados Mínimos - “número de Enfermeiros igual ao que figurar para o turno da noite no horário aprovado à data do anúncio da greve.” Quando o número de Enfermeiros ADERENTES for superior ao número de Enfermeiros fixado para assegurar os Cuidados Mínimos,  decidem entre si quem permanece adstrito à prestação de Cuidados Mínimos e quem integra o Piquete de Greve sediado na Instituição. C - Enfermeiros-Chefes ou Enfermeiros em Chefia não aderentes: circunstâncias em que é legalmente imposta a sua afetação à prestação de cuidados Os Enfermeiros-Chefes ou em Chefia estão legalmente habilitados e capacitados para a prestação de cuidados; Não se encontram, nesta hipótese (não aderentes à Greve), desvinculados dos deveres de subordinação e assiduidade. Por isso, é aos Enfermeiros não aderentes à greve – incluindo os Enfermeiros-Chefes – que a entidade “empregadora” tem que recorrer, em primeiríssima linha, para resolver o problema do funcionamento essencial dos serviços.]
Comparem estas ilegalidades com a lei acima transcrita e as nossas explicações singelas e certas.
Com amizade,
José Azevedo

MÉDICO A DORMIR NA URGENCIA, ONDE ESTÁ O ESPANTO!




NB: Há espantos que adquirem o título do insólito, porque há quem desconheça que os hospitais são obrigados a terem dormitórios para os Médicos de Urgência dormirem, ficando os "massaricos" de castigo, a fingir de Médico.
Depois, vem o Sr. de Pombal, DR. José Manuel Silva dizer que os Médicos se cansam a fazerem 24 horas de serviço seguidas...
E há ingénuos,que acreditam!
As ditas 24 horas de serviço seguidas, são na grande maioria, maior do que o desejado, são a semana de trabalho, para fazer as 24 horas de urgências, nas quais estão incluídas as consultas e uma cirúrgia, se for cirurgião, ficando o resto da semana; para passar e andar, para outro rumo...
Quando fui chefe do Serviço de Urgência(s)do HSJoão (de 1966 a 1976) havia na sala de pausa médica um daqueles sofás com cabeçeira, como os que os Imperadores Romanos usavam para se deitararem, com o cotovelo apoiado, que era usado pelo referido "massarico" repousar, pois os aposentos dos seus colegas, eram no 7º andar, onde dormiam, placidamente.
Como aquele "castigado" e aprendiz, não podia dormir, quando fazia de Médico, resolvi partir uma pata de suporte, ao sofá, a do lado da parede.
Resultado, quando o "internado" resolvia deitar-se o sofá caía, porque o seu fim era permitir estar o seu utente, sentado, e só.
E lá vinha, de manhã, a reclamação e pedido de arranjo do sofá, que, discretamente, eu desarranjei, adequando-o ao seu uso próprio; isto aqui, para nós.

Será que, um dia, os defensores do trabalho, em equipa, vão determinar horários de equipas Médicas e de Enfermeiros, com a mesma duração?
E se isso fosse verdade, e possível, omo iriam testar a nossa estupidez, que permite estes abusos?

Com amizade,
José Azevedo

SITUAÇÃO DA GREVE DOS ENFERMEIROS

ACONTECEU NO HOSPITAL DE AVEIRO ONTEM, DIA 19 DE AGOSTO

Num determinado serviço os responsáveis pelos serviços mínimos do turno da manhã zarparam para o olho da rua e foram ver as montras ao abrigo da ignorante norma do SEP «os grevistas não substituem os não grevistas».

O cenário era e foi:
a chefe deixou sair a Enfermeira que jornou de noite (artº 11º, nº 2-b) do DL 104/98) e os figurões preparavam-se para ver a chefe a cobrir as falhas do SEP.
Só que esta é mais inteligente do que eles e lê o que nós escrevemos sobre esta matéria.

(nb: li num desses opinantes de ocasião que os não grevistas estão sob a alçada da administração; mas não sabe, nem terá que saber para dar as opiniões que dá, que os grevistas escalados para serviços mínimos não dependem do piquete de greve mas da Enfermeira chefe, diz a lei).

Pois foi o que a Direcção de Enfermagem fez: ordenou ao piquete que cumprisse a lei que manda entregar a lista dos prestadores de serviços mínimos com, pelo menos, 24 horas de antecedência, relativamente à eclosão da greve.

Como a Enfermeira que trabalhou de noite cumpriu a sua jorna; (art.º11º,nº2-b) DL 104/98)

Como a lei proíbe substituir os grevistas, em qualquer circunstância;

Como quem estava de greve e não era o que foi ver as montras, pois, se estivesse a levar a greve a sério, ficava no seu posto, a impedir que alguém fosse, além dos serviços mínimos...;

Como na ausência de lista de prestadores de serviços mínimos a administração tem carta branca para chamar o piquete e exigir-lhe que cumpra a lei,
(e esse alguém é administração do hospital ou quem as suas vezes fizer)
que devia e deve conhecer, o grevista ausente, lá teve que assegurar os serviços mínimos.
Isto acontece com quem conhece a lei e lê o que aqui se escreve.

Percebe-se qual a intenção subjacente (de considerar a militância partidária como uma religião com direito ao céu e ou ao inferno, se não obdecerem) da ala comunista da Enfermagem:
já que não aderes às greves que o comité Central da CGTP/in/PCP manda decretar, ficas a fazer tu, ó chefe, de Enfermeira de cabeceira e assim borras-te de medo e deixas passar carros e carretas, e aguentas. A confusão também dá jeito, neste contexto.

Simplesmente, a greve de cada um; é na função que cada qual exerce.
Ora como a chefe continua a chefiar os Enfermeiros, que são não grevistas e os que prestam serviços mínimos, porque não dependem do piquete, mas da chefia de Enfermagem, será nessa função e não como Enfermeira de cabeceira, que faz ou não faz greve.
Por que Deus os fez tão burros, para não saberem ler e interpretar estas coisas tão claras, na lei!?...
O mal da Enfermagem é ter caído nas garras do PCP, que não se preocupa em dar formação social e outra que tal, mormente sindical, aos seus militantes. Prometem-lhes ainda mais virgens, que os outros do EI, aos que têm opção sexual natural e os ingénuos, crentes nas auroras boreais, e nos amanhãs que cantam, não se cansam de fazer asneiras.

E os Enfermeiros pagam-nas.

Não precisam de perguntar a verdade triste do que se afirma; basta consultarem o calendário e verão onde tudo começa a descarrilar.
Claro que se a greve fosse para resolver problemas de carreira ou de tabela salarial, não seria lógico e correto que convidassem os outros Sindicatos, para aderirem , ou não, à greve, se fosse coisa séria e normal???
Ontem, como hoje;
Vem isto a propósito que o processo negocial com a FENSE (SE e SIPE) está a decorrer normalmente e estamos crentes que vai chegar a bom porto, mesmo sem a ajuda da frente negocial da CGTP/PCP.
Só faltava, como alguém dizia; ainda vão enganar os Enfermeiros, dizendo que foi graças à greve referida que o governo cedeu.
O Governo está simplesmente, através das negociações sérias com a FENSE, a corrigir os erros que o governo anterior, com a ajuda mal disfarçada do SEP, fez à nossa carreira.
Quando pensávamos que estávamos a lidar com gente séria, eis que o Secretário Adjunto da Ministra da Saúde veio gabar-se para uma reunião partidária no Porto, dizendo « aos enfermeiros já os comi».
Tudo isto se passou no governo anterior.
Tarde e más horas, o actual governo tenta corrigir as atrocidades que o anterior cometeu com a Enfermagem.
Finalmente, os Enfermeiros ainda não perceberam que o SEP apenas quer comandar as direções de Enfermagem, como o Principal deixa perceber?,
Vejam neste mesmo blogue "negociata" e lá encontram as provas comprometedoras, já neste governo, em 2013.
Vão lendo o que aqui se escreve, porque só diz respeito aos Enfermeiros e só interessa aos Enfermeiros, ainda que todos os outros estejam contra, nos chamem maldizentes e outras coisas que não somos.
Não somos contra as greves.
Tive a honra de presidir se não a maior, uma das maiores greves de 1976. E foi assim grande (até invertemos a tabela salarial; o vencimento do Superintendente, passou para o Enfermeiro, subindo 5 letras, portanto, por isso é que aqui não se aceitam lições de quem saiba mais mas de quem tenha feito melhor) porque a militância oficial do PCP não participou nela, embora muitos Enfermeiros Comunistas, violando a disciplina partidária, tenham dado um prestimoso contributo, como Enfermeiros, isto em abono da verdade.
Outros cumpriram com esmerado zelo a vigilância apertada do meu comportamento, enquanto presidente do comité central da greve.
Foi assim que a Enfermagem demonstrou o seu peso, que outros têm vindo a descarregar...
Com amizade e atenção,
José Azevedo

GREVE E OS SERVIÇOS MÍNIMOS


"Sou enfermeiro associado do SE, ontem (25/9) quando entrei ao serviço no turno da manhã deparei-me com a intenção de a minha outra colega fazer greve, após a passagem de turno a minha enfª-chefe mandou embora a enfermeira que fazia greve, tive então que assumir o turno sozinho,prestar os cuidados normais, planeados e não planeados, a 12 doentes, 2 deles completamente dependentes nas AVD, deparei-me mais tarde que não iria conseguir assegurar estes cuidados declarei-me em greve e prestei cuidados minimos que o outro sindicato decreta mas que sei que não são os serviços minimos que o SE defende, ou diz serem cuidados minimos. Isto não é uma forma de pressão para adesão indireta à greve?" (O SUBLINHADO É NOSSO) ----Digam lá, não têm vergonha destas semvergonhas?!

É mais que evidente que estamos perante a violação do art.º 543.º da lei nº 7/2009 que pune com multa até 120 dias. «Responsabilidade penal em matéria de greve: A violação do disposto no nº 1 do art. 535º, ou no nº 1 do art.º 540º é punida com a pena de multa até 120 dias».

E o que dizem esses números desses artigos?

 O art.º 535ª trata da «Proibição de substituição dos grevistas»

«1. O empregador não pode, durante a greve, substituir os grevistas por pessoas que, à data do aviso prévio, não trabalhavam no respectivo estabelecimento ou serviço nem pode, desde essa data, admitir trabalhadores para aquele fim (da substituição).

2. A tarefa a cargo de trabalhador em greve não pode, durante esta, ser realizada por empresa contratada para esse fim, salvo em caso de incumprimento dos serviços mínimos necessários à satisfação das necessidades sociais impreteríveis.....

3. constitui contra-ordenação muito grave a violação do disposto nos números anteriores»

Vejamos a lei para indicar as violações desta chefe cujo abuso do poder ou subordinação cega às forças do mal, me deixam muito triste por tamanho desrespeito pelos seus subordinados: pelo que mandou embora sem poder para isso; pelo que ficou, igualmente sem poderes para o mandar fazer o que fez.






Analisemos:


"...... após a passagem de turno a minha chefe mandou embora a enfermeira que fazia greve.", diz o colega vítima deste erro de palmatória; 
- a chefe não tem poderes sobre os grevistas;
- a chefe não o pode impedir de prestar os serviços mínimos, para os quais podia e devia estar escalada, pois 2 é o mínimo de enfermeiros grevistas (12 doentes e 2 totalmente dependentes), em situação de greve.
- então o não grevista tem de assegurar o serviço de 2, porque a chefe dispensou ilegalmente a grevista?
Ó críticos, dizei se isto não vos faz pena!

Por outro lado, obrigou o sócio de um sindicato que não estava em greve destas a declarar-se em greve para só prestar os serviços mínimos nos moldes em que o SEP os define, que são iguais aos máximos só que prestados por 2 enfermeiros. Foi esta cena que permitiu à ministra da saúde Drª Ana Jorge, o comentário; "Nunca tinha visto as Enfermeiras tão solícitas e a correr tanto, como no dia da greve".
Respondi-lhe que andava a ver muito pouco e mal.

Como a chefe violou a lei que impede à instituição substituir os grevistas, ao dispensar um grevista e substituí-lo por outro não grevista, além de não ter poderes para dar ordens ao não grevista, como já disse, caiu na contra-ordenação grave ao violar o n.º 7 do art.º 538º entre outros.
Infringiu, igualmente o artº 537º acima copiado, pois é à associação sindical que decreta a greve, que compete dizer quem presta os serviços mínimos, porque na greve os trabalhadores que prestam serviços mínimos, não podem sair do seu posto, muito menos despedidos pela enfermeira chefe, manifestamente incapaz.

Como não estamos para prolongar esta dialéctica, pois até parece que só fazem estes erros para fingirem de sábios e donos de trabalhadores e/ou para punirem coagindo os que não aderem às greves, vai ter de responder disciplinarmente e também no tribunal, para onde vamos participar.
Como a violação da lei é nítida, nomeadamente forçando o nosso associado a aderir a uma greve que nem podia aderir, colocando-o na situação de falta injustificada, como a lei determina a quem adere ilegalmente a uma greve não decretada (e o seu Sindicato não aderiu à greve), é altura de buscar exemplos punidores destes abusos.

Já que não querem aprender a bem, vão ter de aprender a mal.
Mas como parte destes erros são originados por quem decreta as greves e destila o seu fracasso nos não aderentes, coagindo-os, violando a lei, eis uma boa oportunidade do promotor da greve defender estas ilegalidades, que não dignificam, até do ponto de vista dos saberes necessários, quem as promove e quem as executa.
O nosso associado é que não pode ser vítima de tanta asnice evidente.

Enfermeiras/os, caras/os colegas, reflecti nestas alarvices, que não dignificam quem as pratica, nem a Classe, que se transforma, na chacota de todos. a começar pelo Ministro da Saúde. 

PS: anda aí um corajoso anónimo, com tantos nomes que podia usar, a perguntar; quando mostramos obra, porque a nossa letra está a incomodá-lo e, ainda bem...
Estamos a tratar disso, mas não temos a certeza de que beneficie da nossa obra, pois não nos parece ter perfil para isso, pois para ser Associado do SE é preciso ser ENFERMEIRO e baptizado!

Com amizade, mesmo aos que não sabem nem o que fazem nem o que dizem, pois não são os únicos culpados,

José Azevedo 





Para as vítimas das más interpretações da lei da greve se transcreve mais um acordão de que é ao sindicato que decretou a greve que compete indicar quem assegura as serviços mínimos.
Se o não fizer a administração da instituição em greve pode substituir-se ao Sindicato escalando a administração os grevistas quem vai prestar serviços mínimos.
Como a adesão à greve é livre;
Como ninguém pode substituir os grevistas;
continua a não ser verdadeira a afirmação SEP [grevistas não substituem não grevistas que já cumpriram a sua jornada].
Por isso não faz qualquer sentido este abuso de confiança que se percebe ser para castigar os não aderentes à sua greve, mas ainda neste caso, o SEP viola a lei, pois a persuasão de levar alguém a aderir à greve é dialogal e sempre salvaguardando a vontade livre do outro, não grevista.
Já agora, vamos fazer uma pergunta óbvia para uma resposta inútil.
Se a greve se destina a causar um dano aos interesses do patrão, que trata mal os seus trabalhadores, a greve destina-se a estragar-lhe o negócio; por isso os grevistas devem ser eles a guardar os locais onde trabalham, para que os efeitos da greve sejam quanto mais demolidores mais os seus objectivos serão atingidos.
E se forem os não grevistas a minimizar os efeitos da greve, por ordem dos grevistas, onde está a razão de ser da greve?

Vá lá: sejam amigos!
José Azevedo
12.08.2015
 
dias de greve dos enfermeiros < clique aqui>

Um desperdício, como a prática tem demonstrado, não é??? (Azevedo interroga)

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