Habituados a mandar, adeptos fervorosos do trabalho em equipa, desde que a chefiem, para a poderem orientar, predominantemente, para a função do Médico, estagnaram o seu pensamento e comportamento, nestes pressupostos, que expõem os Médicos a abusos de poder frequentes.
Com efeito, o Sr. Coordenador da UCSP de OB, exigiu aos Enfermeiros da UCSP, cujos Médicos (e só estes) coordena, a adequação dos horários Enfermeiros aos dos horários dos Médicos, entretanto alterados, por estes, a seu interesse pessoal, até quita-feira p.f.
Ora esta exigência revela o desconhecimento de V.E. das competências, de que não dispõe, sobre qualquer área da Enfermagem, que depende, totalmente, da chefia de Enfermagem.
Ainda que tarde a erradicar-se da mente médica a ideia de que Enfermeiro não é mandado de Médico, com uma pequena excepção, a da receita médica, no concernente a vias e doses/hora, da terapêutica, vale mais tarde do que nunca, diz o Povo.
Assim:
[Exmo.
Sr. Dr. F.M.
Os Enfermeiros da UCSP, que V.E. coordena, comunicam-nos a ingerência de V.E.
na elaboração de horários deles, competência exclusiva da Enf.ª chefe, A. V.
Como se trata duma aparente ignorância dos poderes, que julga ter, e não
tem, sobre os Enfermeiros, porque é, apenas e só, coordenador da classe Médica,
solicitamos uma reunião com V.E. a partir da 3ª feira da próxima semana
(30-04), para informá-lo do que pode exigir dos Enfermeiros, que estão ao
serviço da comunidade e não dos Médicos, pelo que os seus horários, nos quais
V.E. não tem poderes de interferir, estão orientados para os serviços dos
Enfermeiros com os Utentes e não para fazerem o serviço dos Médicos.
Gratos pela atenção que este assunto possa merecer-lhe e com os respeitosos
cumprimentos,]
Presidente da Direcção do Sindicato dos Enfermeiros - SE
José Azevedo
Post Scriptum
O DDT de Oliveira do Bairro, parece que não entendeu a nossa proposta de reunião urgente, para pôr termo aos abusos de poder, de que está a dar sobejas provas.
Na mancha amarela acima dizia-se {...uma reunião a partir de 3ª feira da próxima semana (30-04) para informá-lo do que pode exigir dos Enfermeiros....}. Estávamos em 26 de Junho e na 3ª feira era o dia 30, da semana que acabou no dia 4 de julho. Por esta confusão a que somos alheios, pois pensávamos que nos iam entender, resolveram identificar com 30 de Abril, (30/04) que, naturalmente, até nasceu a uma 5ª feira, partindo do pressuposto de que temos o poder de fazer a roda do tempo girar para trás, ordenando ao tempo que volte para trás, como cantava Mourão.
É evidente que se trata do desprezo que mais um doutor tributa a um Sindicato de Enfermeiros, que não é da linha CGTP, porque é sócio fundador da UGT e nunca foi assaltado pelos pupilos do Sr Álvaro Cunhal, nem antes, nem depois do 25 de Abril.
Por este sinal vai ter de descobrir que não somos dos que recomendam aos Enfermeiros que se calem a tudo. Pelo contrário; incentivamo-los, à revolta, quando são desrespeitados como Pessoas Profissionais, tão ou mais credenciados e competentes do que estes doutores de segunda escolha, que vêm para os Centros de Saúde, ruminar as suas frustrações, por não terem tido lugar, nos Hospitais, numa primeira escolha; por isso, para os entretener, até inventaram uma especialidade de generalidades a que chamaram "Médicos de Família", para lhes darem a ideia fictícia duma importância que é tautológica, da subespécie do reino do «Nem lá vou nem faço minga (ler míngua)».
Percebemos as suas limitações e a necessidade de se escudarem, atrás dos Enfermeiros e usarem a autoridade destes, por isso o ilustre coordenador pretende transformar os Enfermeiros da "sua" UCSP em sombras de Médicos.
Para demonstrar o seu poder e o desconhecimento da lei, fez uma reunião com o pessoal da "sua" UCSP e por unanimidade foi determinado que os Enfermeiros vão para onde forem os Médicos ou estes os mandarem...
Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião da qual foi lavrada a presente acta que não foi assinada por nenhum dos presentes, porque ainda não foi lavrada.
Aqui está uma demonstração prática duma vítima inocente do meio que foi criado nos CS pelos "segunda-escolha". porque está convencido do que não é nem nunca vai chegar a ser, se entretanto, for atropelado nalguma passadeira.
Esperamos ter êxito na lição que lhe vamos dar, porque só lhe ensinaremos, para já, dois capítulos:
1 - O que é um Sindicatos de Enfermeiros a sério.
2 - Onde começa o Enfermeiro e qual o seu perfil técnico de licenciatura profissional.
Com amizade
José Azevedo
Porto, 7 de Julho de 2015
Post Scriptum
O DDT de Oliveira do Bairro, parece que não entendeu a nossa proposta de reunião urgente, para pôr termo aos abusos de poder, de que está a dar sobejas provas.
Na mancha amarela acima dizia-se {...uma reunião a partir de 3ª feira da próxima semana (30-04) para informá-lo do que pode exigir dos Enfermeiros....}. Estávamos em 26 de Junho e na 3ª feira era o dia 30, da semana que acabou no dia 4 de julho. Por esta confusão a que somos alheios, pois pensávamos que nos iam entender, resolveram identificar com 30 de Abril, (30/04) que, naturalmente, até nasceu a uma 5ª feira, partindo do pressuposto de que temos o poder de fazer a roda do tempo girar para trás, ordenando ao tempo que volte para trás, como cantava Mourão.
É evidente que se trata do desprezo que mais um doutor tributa a um Sindicato de Enfermeiros, que não é da linha CGTP, porque é sócio fundador da UGT e nunca foi assaltado pelos pupilos do Sr Álvaro Cunhal, nem antes, nem depois do 25 de Abril.
Por este sinal vai ter de descobrir que não somos dos que recomendam aos Enfermeiros que se calem a tudo. Pelo contrário; incentivamo-los, à revolta, quando são desrespeitados como Pessoas Profissionais, tão ou mais credenciados e competentes do que estes doutores de segunda escolha, que vêm para os Centros de Saúde, ruminar as suas frustrações, por não terem tido lugar, nos Hospitais, numa primeira escolha; por isso, para os entretener, até inventaram uma especialidade de generalidades a que chamaram "Médicos de Família", para lhes darem a ideia fictícia duma importância que é tautológica, da subespécie do reino do «Nem lá vou nem faço minga (ler míngua)».
Percebemos as suas limitações e a necessidade de se escudarem, atrás dos Enfermeiros e usarem a autoridade destes, por isso o ilustre coordenador pretende transformar os Enfermeiros da "sua" UCSP em sombras de Médicos.
Para demonstrar o seu poder e o desconhecimento da lei, fez uma reunião com o pessoal da "sua" UCSP e por unanimidade foi determinado que os Enfermeiros vão para onde forem os Médicos ou estes os mandarem...
Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião da qual foi lavrada a presente acta que não foi assinada por nenhum dos presentes, porque ainda não foi lavrada.
Aqui está uma demonstração prática duma vítima inocente do meio que foi criado nos CS pelos "segunda-escolha". porque está convencido do que não é nem nunca vai chegar a ser, se entretanto, for atropelado nalguma passadeira.
Esperamos ter êxito na lição que lhe vamos dar, porque só lhe ensinaremos, para já, dois capítulos:
1 - O que é um Sindicatos de Enfermeiros a sério.
2 - Onde começa o Enfermeiro e qual o seu perfil técnico de licenciatura profissional.
Com amizade
José Azevedo
Porto, 7 de Julho de 2015
Sem comentários:
Enviar um comentário