sábado, 19 de dezembro de 2015

NASCER EM CASA



NASCER EM CASA 1

NASCER EM CASA 2






Diretor-geral da Saúde denuncia "situações dramáticas" de crianças nascidas em casa






É uma pena que um cargo de tanta responsabilidade continue entregue a um aldrabão anticientífico, que bem pode classificar-se de charlatão.
O parto em casa só pode ter complicações, porque o grupo a que pertence este mentiroso, não deixa organizar um serviço de parteiras, como a lei natural e cívica ordenam. e pensam que metem Graça, mas em vez de fazer rir com o seu Graça, fazem chorar.
Claro que com a falta de virilidade, nos homens e de feminilidade, nas mulheres que se vão descaracterizando com a nova exploração laboral, a natalidade já há muito passou a linha vermelha, que deixa as maternidades às moscas e os consultórios privados, onde se negoceiam as cesarianas, verdadeiros atentados à natureza, o parto em casa é um desafio, às perspectivas médicas, nos mais diversificados sentidos, que se possam imaginar. Mas isso é negócio; outro negócio.
Vá à Holanda, Sr. DGS, onde parir em casa é um direito da mulher e veja como o parto, em casa, é o único humano e seguro. Se valesse a pena deitar pérolas a quem não tem dentes para elas, ainda lhe ensinava meia dúzia de contradições, no que afirma, sem qualquer fundamento credível, como a experiência o desmente facilmente... (José Azevedo)}
"que inclui enfermeiros, naturalmente".
Reparem na intencionalidade que estas palavras têm, no conjunto da equipa. 
Que respeito!
Que consideração pelas parteiras "enfermeiros", diz o sujeito...
«Na equipa de saúde o mais importante é o médico», dizia-se e cultivava-se, na mesma DGS, no tempo de Saklerides, Director Geral.
Comparem esta petulância médica a uma equipa de futebol!
Quem será o mais importante, numa equipa de futebol?
Claro está: é o que transporta a bola e a trata com eficácia.

Se os Enfermeiros soubessem usar a sua Ordem para os fins, que a criaram, estas imbecilidades médicas, violadoras da natureza e dos direitos da mulher, por interesses meramente comerciais, com o papão dos acidentes a espreitar, em cada canto da casa, para atemorizar as mais corajosas parturientes, teriam a resposta adequada. Não ficavam paradas, como complemento da passiva, numa actividade, que, sempre, foi exclusiva das Parteiras.
Se estes aldrabões (que é um escalão abaixo do mentiroso relapso), conhecessem o gineceu das famílias mais antigas, sabiam que era a zona, onde o homem só entrava, para nascer e para morrer. 
Ainda não havia médicos, nem a "Vaca Sagrada", na versão actual, mas já havia parteiras, que ajudavam as mulheres a parir filhos normais, sem processos neurológicos, como ameaça, até porque o Egaz Moniz, Nóbel da Medicina, ainda não tinha nascido, para descobrir essas enfermidades.
Por um desvio da função, a OE tem-se preocupado mais, em copiar e imitar os sindicatos, por manifesta falta de imaginação criadora dos seus dirigentes e, depois, estes tipos abusam desta maneira. Tanta humildade do presidente do Colégio das Parteiras, até nos aflige, sobretudo, quando chega àquele ponto que devia dizer: um parto em casa é um parto no domicílio, ponto.
Nem a Directiva Comunitária, que traça o perfil das Parteiras, conseguiram impor, apesar de ser superior às leis da República, não obstante estar, também, transcrita para cá, como estão as competências dos Médicos.
Lá dizia o Indiano (mais um): «sossega jacaré, porque a lagoa vai secar».

Com amizade e muita paciência, faço votos para que não alterem a "Avé, Maria" para "cheia do Graça" e não desfaçam a verdade do Natal,  inventando e fazendo crer que Jesus Cristo nasceu pelo Graça e cesariana, segundo as "leges artis" da Ordem dos Médicos e Sub-Ordem "Sociedade Portuguesa de Obstetrícia & Medicina Materno-Fetal, Ldª.", cujo sábio e infalível presidente da coisa, qual Oráculo de Delfos serôdio, assim dizia:
«Há bebés que vão morrer ou ficar com o seu futuro neurológico danificado por causa desta fantasia». 
Que certeza oracular.
Que dogma "ex-cathedra", tão infalível!
Que maravilha de sabedoria!
Por que Graça é que ele conseguiu descobrir, que o parto em casa era uma fantasia das parteiras, que lutam contra a corrente "graciana" e das mulheres, que se escondem para não as "cesarianarem" , nem as transformarem em bolas dos apalpões de tirocinantes, como aquelas que dão aos cardíacos, contra o stress.
Fantástico: é tudo fantasia...
José Azevedo

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Francisco George defende que é preciso combater tendência para os partos não hospitalares
O diretor-geral da Saúde alertou hoje para as "situações dramáticas" em que alguns recém-nascidos
 chegam ao hospital após o nascimento em casa e sem assistência.
Francisco George falava na cerimónia de apresentação do Programa Nacional para a Vigilância da
 Gravidez de Baixo Risco, uma iniciativa da Direção Geral da Saúde (DGS) que aborda temas como
alimentação, atividade física, saúde oral, sexualidade durante a gravidez, tabagismo, álcool e
 substâncias psicoativas.
Após sublinhar os progressos que Portugal registou na área da saúde materno infantil, 
Francisco George alertou para uma tendência que, embora "não muito expressiva", "é preciso 
combater, a nível informativo, logo no início".
Francisco George referia-se aos partos realizados em casa, que em muitos casos resultam 
em "situações dramáticas" para a saúde dos recém-nascidos.
Da mesma opinião é Luís Graça, diretor do serviço de obstetrícia do Hospital de Santa Maria,
 para quem "o parto hospitalar é o mais seguro".
O obstetra citou um estudo publicado nos Estados Unidos, segundo o qual em cada três bebés 
que morrem no parto domiciliário, dois seriam salvos se o parto fosse realizado no hospital.
"Isto significa que podemos reduzir em dois terços a mortalidade perinatal".
O diretor-geral da Saúde também defende o combate de outra tendência que contempla a
 possibilidade de um enfermeiro com esta especialidade para fazer o parto de forma autónoma.
"Não podemos arriscar - principalmente na parte final do parto - que este não seja assistido por 
uma equipa que inclui enfermeiros, naturalmente, mas médicos de várias especialidades".
Francisco George deixou um aviso:
"Não contem com a simpatia do diretor-geral da Saúde para a promoção de partos, não só em casa,
 como também assistidos autonomamente  por enfermeiros.
 Não vamos voltar para trás". O Programa Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco
 foi hoje apresentado como "uma oportunidade de abordar as questões relativas à gravidez de 
forma abrangente,  desde a preconcepção ao puerpério".
De acordo com a DGS, foi reunido, num único manual, "atualizado e de fácil consulta", um conjunto 
de recomendações e intervenções adequadas na preconcepção, na gravidez e no puerpério".
"Os cuidados centram-se nas necessidades de cada mulher, par, família, que devem ser considerados
 parceiros nas decisões e intervenções necessárias para a vigilância da gravidez", avança a DGS.
O conceito de vigilância pré-natal é alargado, de forma a abranger, quando for caso disso, o pai
 ou outras pessoas significativas, assim como a diversidade sócio-cultural e as pessoas com 
necessidades especiais.
Este programa "dá igualmente ênfase à avaliação do bem-estar emocional da mulher, da criança
 e da família".

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