SE ESTE PROBLEMA NÃO TEM SOLUÇÃO É PORQUE ESTÁ MAL EQUACIONADO.
E o método que o Sr. Bastonário dos Médicos aconselha, já está muito fora de prazo; completamente desactualizado.
1 - Se consultar a lista dos médicos, que vêm lá de fora, como os de Praga e outras universidades, como a CESPU/Barcelona e comparar esses nomes com os seus progenitores, vai encontrar muitos familiares de deputados, ministros, e até de um primeiro ministro de Portugal.
2 - Presumo que este investimento, que ao ser realizado por famílias com posses deve-se aos erros na formação de médicos, em Portugal; é, não obstante, um investimento que compensa, pois o sacrifício é largamente compensado, com as garantias de pleno emprego, e internato garantido, entre muitas outras e outros exageros.
3 - Se os papás mandam, é legítimo cuidarem do futuro dos filhos, por isso, o Sr. Bastonário está a atirar com palavras ao vento.
4 - Dado o excesso de concorrentes às faculdades de medicina deve ser adoptado, de imediato, o mesmo método da formação dos Enfermeiros, quer a geral, quer a especializada. É o método mais prático e rápido, para poupar dinheiro aos cofres do Estado.
Se há um excedente de oferta é errado:
4.1 - Estar a formar médicos para exportação, que ficam por meio milhão cada um, diziam os entendidos, há dias. Comparando com os Enfermeiros, que pagam mais e mais elevadas propinas quer na formação básica, quer na pós-básica, mas do seu bolso, podem emigrar de pleno direito, porque não devem nada. Em tempos, quando lhes eram concedidas bolsas de estudo, tinham de permanecer tempo igual, nas instituições bolseiras, ao da duração da formação.
Por que não usam um método semelhante, para os médicos, em formação?...
4.2 - Há privilégios injustos e injustificados na formação de médicos, que estão a ser vistos pelo prisma errado. Basta comparar a sua formação com a dos Enfermeiros.
5 - Infelizmenete, para os Enfermeiros, não têm conseguido eleger Bastonários tão habilidosos como os médicos, para manterem a Classe Enfermeira, como os Médicos mantêm a sua, no mais alto nível de exploração do erário público (nossos impostos) sem qualquer justificação, nas circunstâncias atuais. Pelo contrário; entregar a formação a expensas dos próprios seria um fator de moderação, na procura, natural.
Essas bolsas acabaram, para os Enfermeiros, quando a oferta começou a exceder a procura.
6 - Falar nas aposentações dos médicos, como argumento para aumentar a produção de médicos, é esconder as razões por que se aposentam e a forma como são re-contratados com a justificação de que fazem falta, num esquema de consultas desatualizado e pouco eficaz, onde só a bolsa do médico melhora.
7 - Não é crime defender a Classe Médica, desta maneira infundada e injustificada. Dadas as responsabilidades que o Médico detém, não nos parece abusivo esperar e exigir um pouco mais de seriedade e equidade, que ressalta, quando diminuem as exigências exageradas e injustas de um dos grupos, que constituem a equipa de saúde. Porque sem os outros os Médicos nada produzem de visível e prático.
Quando será que o nosso Portugal, além do vinho, mais ou menos generoso, dispõe de pessoas sérias a tratar com justiça e equidade os problemas mais sérios e presas de certas corporações, como é o caso?
Quando?
Com amizade,
José Azevedo
Ordem alerta para "rutura" em hospitais por "fuga" de enfermeiros
07/12/2015
O presidente do Colégio Nacional de Enfermagem da Ordem dos Enfermeiros, José Carlos Gomes, avançou esta segunda-feira que vai alertar o Ministério da Saúde para a possibilidade de especialidades dos hospitais entrarem em "rutura" devido à "fuga" de enfermeiros.
TONY DIAS/GLOBAL IMAGENS
José Carlos Gomes explicou que para suprimir necessidades de enfermeiros nos cuidados de saúde primários foi aberto um concurso interno, mas alertou que "procurando melhor qualidade de vida", os enfermeiros estão a "esvaziar" os hospitais e a ingressar nos centros de saúde.
O responsável admitiu, à agência Lusa, que os cuidados de saúde primários "precisam de mais enfermeiros" mas não quer que a melhoria desta área seja feita "à custa do esvaziamento da capacidade de resposta dos hospitais".
"Tem de haver um planeamento. Há pessoas assustadas porque os serviços podem entrar em rutura", referiu, acrescentando que pretende chegar esta preocupação ao novo ministro da Saúde.
a) Uma espera de 113 internos numa situação de saturação de Médicos, o JN oferece meia página à Ordem dos Médicos;
b) Uma questão de rutura de efectivos Enfermeiros e sua substituição por recém-formados, merece um quadradinho de 3X4,5cm. nas notícias breves; critérios...
José azevedo
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