quinta-feira, 19 de maio de 2016

ESPECIALIDADE DE SAUDE FAMILIAR, REALIDADE EM MARCHA



Ora, aqui está uma competência, onde a Ordem deve pontuar, pois é a ela que compete atribuir os títulos de especialista e não às escolas. É o saber da experiência; é o usa e serás mestre.

É um saber da experiência feito que juri, com experiência e competente para o efeito, deve aprovar. (Colégios da especialidades.)
Já em 1982 este Sindicato dos Enfermeiros, sem "P", propôs e conseguiu uma portaria nº 882/82, que permitia "exames de estado" e fazer especialistas, a partir da prática, porque em 1981, com a carreira do DL 305/81, descobrimos que era preciso muitos especialistas, para as vagas criadas e a maneira de os conseguir era, como fizeram os Médicos, examinar os mais aptos, em cada especialidade. Já em em 1982 se pensava assim. E vejam o que fizeram os anti-especialistas!....
Foi a cegueta da Ana Sara, que foi Presidente da MAG da Ordem, que com o Gonelha Ministro (iluminado, por ter vindo da EDP) a revogaram. um dia conta a história da portaria que a Ana criou.
E a Aurora chamava a esse fenómeno de especialistas, nascidos da experiência e prática, ET (extra-terretre) lembrando esse monstrozinho fictício. Sem querer magoar alguém, os especialistas que a Aurora produzia estavam mais próximos do imaginário.
Infelizmente, estas iluminadas, nem copiar sabem.
Se ao menos imitassem o meu conterrâneo, que na véspera de fazer o exame da 4ª classe de adultos, dizia ao prof. que ia examiná-lo - «eu copiar bem copeio, as minhas dificuldades são no ditado».
E quais são as causas das excelsas professoras de Enfermeiro não saberem copeiar?
O paradigma da escola controlar o exercío foi-se, agarrado ao «quando os animais falavam».
Agora, como diz o meu amigo Herminio Pessegueiro de Cacilhas; - «Os professores de Enfermagem não podem entrar nos serviços do SNS, porque são de Ministério diferente».
Se um dia os catedráticos de medicina descobrem este obstáculo, também vão começar a ensinar os estagiários de medicina, por telepatia..., digo eu». De qualquer maneira sauda-se com agrado esta possibilidade da Ordem fazer o que deve, de preferência a fazer mal o que não deve, como é o caso do sindicalismo, essa atracção pecaminosa, mas tentadora. (José Azevedo)


ESPECIALIDADE DE SAÚDE FAMILIAR...<prima aqui>


Especialidade de Saúde Familiar vai ser uma realidade 
A Ordem dos Enfermeiros (OE) vai avançar para a criação da Especialidade de Saúde Familiar e as especialidades passam a ser feitas em contexto de trabalho. A garantia foi deixada por Graça Silveira Machado, Vice-presidente da OE, no 8º Encontro Nacional das USF que decorreu em Aveiro na passada semana.

  

«Este é um compromisso que vem responder a anseios com mais de dez anos. Estamos agora a ajustar a forma como concretizaremos esta necessidade. O objectivo é que a especialidade esteja no terreno com a maior brevidade, mas de forma consistente. É uma matéria da competência da OE e sobre isso deixo uma certeza: não nos vamos demitir das nossas responsabilidades», assegurou Graça Silveira Machado.

No mesmo evento, o Ministro da Saúde aproveitou a oportunidade para realçar a importância dos enfermeiros. «Vocês são importantes para o Serviço Nacional de Saúde e uma aposta num futuro em que os cuidados de saúde primários poderão retirar muitos portugueses dos serviços de internamento hospitalar», explicou Adalberto Campos Fernandes.
DGCI/FM - GCI/PG 

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