sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A FARSA DO PRÉ-AVISO



A FARSA DO PRÉ-AVISO<prima>

NB: Prezados Colegas;
Como é que gente com as responsabilidades, que tem, desce tão baixo na escada da honra e da dignidade.
Como é que esta gente tem a coragem de ignorar um oficio de 25 de agosto a dizer que íamos entrar em greve em 11 a 15 de setembro, que foi dirigida ao Ministro da Saúde e não dizem nada;

OFICIO DIRIGIDO AO MS ANUNCIANDO A GREVE<prima>

Mas conseguem legitimar como lei imperativa um apontamento sobre prazos da chefe de gabinete do Secretário do Emprego.
Depois vem a brigada dos formalistas de cabeça rapada à procura de um pelo para se agarrarem e o agitarem, como apêndice da ciência pura.

Com a pressa de pressionar abusivamente os potenciais grevistas, atitude infame e proibida a um patrão, seja ele governante ou particular, o dito Secretário do Emprego nem deu conta que como patronato não pode legislar em causa própria.
Pior do que isso: serviu-se da chefe de gabinete para desenrascar o Ministro da Saúde, com um desarrazoado que não corresponde à verdade pois podem consultar as 5 provas que avisam da nossa greve. E quem escreveu parece não conhecer os meios de comunicar uma greve, que podem ser feitos através da comunicação social (art.º 534º do Código do Trabalho).
Ora se um desses avisos, por ser enviado pelo correio chegou um dia depois, porque ao domingo não há distribuição, tem seis comunicados igualmente legais que chegaram no dia 25 de agosto.
O esmerado Secretário do Emprego foi rejeitar a única comunicação que chegou um dia depois, por via postal e não reparou nas comunicações que chegaram no dia 25 de agosto, pela comunicação social e que estão gravados no título [Secretário de Estado do Emprego é ignorante ou está de má-fé.], neste blogue.
Conclusão:
Como patronato que é o Sr. Secretário de Estado do Emprego ou Desemprego não tem poderes legais, para fazer o que fez.
Se o pré-aviso via postal lhe forneceu a deixa para boicotar o direito à greve da forma que o fez e o entalado Ministro da Saúde aproveitou, devia recorrer ao tribunal arbitral que é a Entidade que resolve os conflitos.
Como o não fez, perdeu a razão que nunca teve, aliás.
Porém, como não deixamos os direitos dos nossos Sócios por mãos alheias somos nós que vamos recorrer ao Tribunal Arbitral e ao Ministério Público, para pedir justiça para estes abusos impróprios de um Estado de Direito.
Quanto aos Enfermeiros que estavam à espera de um pequenino pretexto para não aderirem à greve, ficam informados que já não contámos com eles e fazem falta para assegurarem os serviços mínimos deixando mais soltos os aderentes à greve.



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