segunda-feira, 18 de setembro de 2017

E A ORDEM DOS MÉDICOS FALOU




E A OM FALOU!<prima>

Mas esqueceu-se de dizer que foi a partir do crescendo dos Médicos nos Centros de decisão que os Enfermeiros começaram a ser escorraçados ou substituídos por excelsos I.U.
E Médico não consegue entender, por falta de programa instalado, que os Enfermeiros têm uma pequena parcela do seu tempo, na qual dialogam com os Médicos. Depois têm o tempo todo para cuidarem dos doentes e da criação de ambiente, exclusivamente enfermeiro, para os tratarem convenientemente, com métodos próprios e exclusivos; enfermeiros.
Destruindo a estrutura organizativa dos Enfermeiros, por falta do tal programa, não entendem que também o seu serviço de Médicos passa a funcionar mal.
Como se este mal não bastasse, de tão grande que é, ainda criaram uma cortina de intocabilidade que quem a tocar corre o risco de morrer eletrocutado.

[A situação atual reclama serenidade e ação, capacidade de resposta para os doentes urgentes. (...) Neste momento, especialmente complexo, a Ordem dos Médicos recomenda ao Ministério da Saúde uma gestão baseada na firmeza, justiça, reconhecimento do valor dos profissionais", lê-se no comunicado.]

Ora, se comparar situações é fazer "bodes expiatórios de arremesso"; convém não misturar o papel de um bom Médico se transformar num mau Administrador. É destas más administrações médicas, sobretudo, que os Enfermeiros se queixam e delas são vítimas.
As causas destas coisas não têm nem a cobertura descabida da Ordem dos Médicos, porque não são Médicos que estão a servir de bode expiatório, mas administradores medíocres, habilitados em Administração com cursilhos de 20 dias, ministrados por bancários aposentados.
A administração deixa de interessar estes "administradores", quando os problemas dos Médicos estão resolvidos.
Por isso, se há, aqui, "bodes expiatórios", é porque se põem a jeito, para serem exorcizados e irem morrer longe, no deserto. (José Azevedo)

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