domingo, 7 de janeiro de 2018

A TRANSFORMAÇÃO DAS MACAS



A TRANSFORMAÇÃO DAS MACAS<PRIMA>

NB:

Bem vistas as coisas, o processo da melhoria das macas obriga-nos a pensar.
A maca ganhou um significado simbólico de mal estar e mal dizer, porque era um objeto de dimensões reduzidas, que servia para transportar doentes de um lado para outro. Feito o transporte eram arrumadas num canto.
É este sentido de arrumação que, ao ser transferido para o doente, anexo definitivamente, à maca transitária, dá um sentido tão sinistro à maca, que, entretanto, ganhou um novo perfil, com guardas laterais e tudo o que é necessário para dar mais conforto e segurança, na arrumação, ao objeto, que retêm; dado serem "ficantes", estacionados  e não andantes, momentâneos: eis a transformação da maca dinâmica em maca estática.
É diferente, convenhamos... A foto mostra-o.
Paradoxalmente, as macas estacionam num espaço que é de passagem, a correr (corredor) para não se perder o sentido da sua essência, que é andar, andar, rolar.

Este abuso da maca só vai acabar, quando os Enfermeiros quiserem e determinarem.
Este abuso da maca e do corredor não é uma invenção dos nossos governos democráticos, à sua maneira; já foi vista e praticada noutros países e continentes, até que os Enfermeiros ditaram a sua lei: Não entra mais um doente que não tenha uma cama; não sai um doente que não tenha garantias de acomodação condigna da sua natureza humana.
E o milagre enfermeiro aconteceu.
E cá também há de acontecer, quando os Enfermeiros impuserem a sua regra de HIGIENE E CONFORTO E SEGURANÇA DOS DOENTES .

Claro está que este fenómeno só se verificará com Enfermeiros visíveis e não com os Enfermeiros invisíveis, que o governo "sui generis" que temos, está a contratar!
Aqui, como na dialética: a QUANTIDADE altera a QUALIDADE!

(José Azevedo)

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