sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
AS FALTA DA GREVE SET 11 A 15.
Colegas,
Os 3 iii da irracionalidade ministerial realativamente ao que o ministro pensa e disse das greves dos Enfermeiros, numa perspectiva espartaquista-esclavagista, é grave.
Não se pode atribuir à ignorância 3 alarvices ilógicas, num "professor de universidade".
1 - A greve dos Enfermeiros é ilegítima, disse Adalberto, o MS.
Não é ilegítima, pois sendo a Enfermagem uma Profissão Legítima, regulada por uma Ordem Profissional, tudo o que os seus membros fizerem, incluindo greves; é legítimo.
Ministro da Saúde devia estar a raciocinar no paradigma da Assistência por Caridade, onde imperavam as misericórdias e as esposas de Cristo.
2 - A greve dos Enfermeiros é ilegal, disse Adalberto, o MS, deixando fugir uma pontinha de baba a reforçar o tom raivoso (lembramos a quem viu o programa)!
Não é ilegal, pois que o Códico do Trabalho, embora não especifique os Serviços Enfermeiros, como especifica os serviços médicos, os hospitatares e os medicamentosos, esta indefinição não exclui da lei, o direito à greve, nos Enfermeiros.
Aliás, se não fosse legal, como poderia ser classificada de IRREGULAR pelo Secretário de Estado do Emprego, que apareceu, na calha para fazer o jeito ao Ministro da Saúde, que pensa e diz da greve dos Enfermeiros os 3 iii !?
3 - A greve dos Enfermeiros é IMORAL, disse Adalberto, MS.
Num certo sentido pode ser considerada imoral, se subordinarmos os serviços enfermeiros ao paradigma da Assistência (por amor ao próximo). Simplesmente, veio o socialista e introduziu o paradigma da SEGURANÇA SOCIAL. Aqui chegados, põe-se outro problema.
Sendo a palavra MORAL criada a partir do "mos/ris" latino, que significa: costume, hábito, a moral é o tratado ou discurso dos hábitos e ou costumes.
Por aqui passa também a ética.
Ora, como os Enfermeiros não têm por hábito ou costume imporem os seus direitos, (é só deveres), não sendo habitual, não sendo costume, logo é imoral recorrerem à greve, mas nesta perspetiva forçada, que não queremos atribuir aos iii irracionais do MS, pois ele falou em linguagem corrente sem analisar o real significado dos termos, com que nos agrediu.
Passamos à fase seguinte;
Como a greve foi a sério e fez mossa, fora dos moldes maneirinhos, esses sim; habituais, logos morais, o MS engendrou o esquema com a ACSS de a sua presidente, de então, REITERAR o parecer da irregularidade, vindo do Ministério do Trabalho, POR ENGANO, mas por conveniência.
No meio de tudo isto, nem se lembram que como patrões não têm os poderes dos governantes e recorremos a Tribunal que afinal não arbitra conflitos, para aqueles "imoralistas" que, por hábito, não faziam barulho, nem estragos. O silência deste Tribunal é vergonhoso e foi longe de mais.
A partir daqui, os da lista negra começaram a marcar faltas injustificadas, segundo critérios próprios, também sem se darem conta que têm a qualidade de patrões.
Como não têm base legal para marcar as faltas injustificadas, marcam-nas, mas sem processo disciplinar, que a lei exige.
Não é por serem bonzinhos que fazem isso: não organizam processos disciplinares, para não terem de se confrontar com os tribunais, onde perdiam.
Portanto, o MS politicamente, resolveu malhar nos grevistas, com faltas políticas, como se vai demonstrando, facilmente.
Sindicalmente, vamos exigir que os limites da política não sejam ultrapassados desonestamente, para intimidar Enfermeiros. E também temos os nossos métodos, para impor respeito.
Concluindo:
Ou os responsáveis por este abuso da política para fins ilegais se redimem;
Ou vamos ter de usar métodos próprios para impormos respeito, pela Classe.
Os Enfermeiro têm faltas justificadas ao abrigo da lei da greve.
Os que marcaram faltas injustificadas descaradamente, deviam ter a coragem de fazer os processos, que a lei impõe.
Mas não é falta de coragem que têm; é conhecimento de que não podem fazer o que estão a fazer, e ficam a meio termo, negando, ainda, aos Enfermeiros a possibilidade de recorrerem aos tribunais.
Isto nem é honesto, nem é limpo, nem bonito; fede que tolhe.
Felizmente que este gesto dos da lista negra está a consciencializar os Enfermeiros, da porcaria que os rodeia e garantem-nos o apoio suficiente, para ministrarmos a lição que se impõe.
A FENSE,
Fernando Correia e José Azevedo
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