domingo, 27 de maio de 2018

O SIM FAZ A PEGA DE CERNELHA À OE



TIRAR A SARDINHA DO LUME COM A MÃO DO GATO(teph é a pega) <CLICAR>


O SIM E OS TEPH
Sindicato Independente dos Médicos favorável a mudanças na Emergência Médica
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1 - O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) manifestou-se hoje favorável a mudanças na área da Emergência Médica, afirmando que há uma "campanha orquestrada de desinformação" sobre a carreira de Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH).
[ E o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) dá uma ajudinha bacoca nessa desinformação, que diz existir acerca dos TEHP, só porque os Enfermeiros defendem o seu estatuto, como vou demonstrar, e já]
2 - O SIM, em comunicado, contraria posições da Ordem dos Enfermeiros (OE) sobre a alegada intenção do Ministério da Saúde de querer atribuir a técnicos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) competências de médicos e enfermeiros.
[Se alguma crítica há a fazer à Ordem dos Enfermeiros é a de pecar por ação tardia. Quando a nossa Ordem era gerida pela tendência comunista político-sindical, nem um pio se ouviu.
Sendo assim, é óbvio que o Sacro Colégio Executivo da Ordem dos Médicos, pode delegar as suas competências de Médicos nestes TEHP. Mas o mesmo Sacro-Colégio da Sagrada Família Médica não tem uma centelha de poder legal e muito menos técnico-científico, para delegar, em nome do Corpo Especial Enfermeiro (assumido) regulado pela Ordem dos Enfermeiros, com poderes simétricos aos da Ordem dos Médicos, relativamente à Profissão Enfermeira, obviamente.]
3 - Ao contrário, o SIM diz que é "positivo e fulcral" o avanço, e diz que a polémica e resistência à mudança é fruto de "desinformação", "interesses instalados" (ou a instalar? – parece mais isso, lendo o comunicado…) e "uma agenda corporativista" sem fundamente técnico e científico.
[Ao contrário do contrário do SIM esta medida não é “positiva” e muito menos “fulcral”, dando o SIM mostras evidentes de não saber o que significa “positiva” e muito menos “fulcral”, pois fazer de ignorantes o FULCRO da coisa, é impróprio de quem cursou uma universidade, pensá-lo, muito menos; dizê-lo, quando estão em causa vidas humanas, que por alma de Hipócrates jura defender. (Ai se Hipócrates fosse vivo…)
Ainda bem que a Ordem dos Enfermeiros tem uma “agenda corporativista”, pois regula um Corpo Especial que é a Profissão Enfermeira.
Provavelmente a Ordem dos Médicos não tem Corpo, muito menos Especial; se bem entendo é só Espírito, por isso tudo que dita é espiritual e a sua “agenda é espiritualista”.
Como é que este SIM tem a coragem, ou mesmo desfaçatez de chamar corporativista à agenda da Ordem dos Enfermeiros!
Será que a Ordem dos Médicos não regula uma corporação nem tem agenda corporativista. Se o SIM o diz...
Por outro lado o “sem fundamento técnico e científico”, diz o SIM…
Que sabe o SIM de Enfermagem, para avaliar com tanta certeza a “técnica e a ciência” Enfermeira?
Será que pensa o que não diz dos Enfermeiros e desconhece que quem inventou o processo do doente acamado a que Médicos chamam de Clínico (leito), foi a Enf.ª Florence, precursora da Moderna Enfermagem, aquela que com a sua argúcia e perspicácia reduziu a mortalidade de 42 para 2%, nos soldados feridos, na Crimeia!
Finalmente: e se os Enfermeiros, hoje com títulos académicos iguais aos dos Médicos se lembram de meter o nariz na “técnica e ciência” dos Médicos e dizem para fora o que pensam e sabem, para dentro?
Pode virar festa!


4 - "É com preocupação que constatamos que é colocado em causa publica e juridicamente o trabalho da Ordem dos Médicos e do seu Conselho Nacional Executivo (que aprovou a formação e atuação dos TEPH em 2012 e novamente em 2018) por parte da Ordem dos Enfermeiros", diz-se no comunicado.
[Se o Sacro Conselho Executivo do “Sacro Império da Ordem dos Médicos” tivesse espírito crítico bastante, devia respeitar as razões mais que fundamentais e fundamentadas da Ordem dos Enfermeiros. Pelo contrário, sem honra nem vergonha, define, a preceito, e por interesses evidentes, perigos de vida, mais próximos e evidentes. Não é só publica e juridicamente que o Sacro Conselho do Sacro Império deve ser apontado. Havendo os recursos Enfermeiros em quantidade e qualidade suficientes, formados a expensas próprias, é crime a proposta do Sacro Conselho, desde o formar mais um paramédicos desnecessário, obviamente, como optar pela desnecessária criação deficiente só justificável em casos de catástrofe.
E não é por estas coisas bacocas serem afirmadas pelo SIM, que se tornam mais sérias e menos criminosas, bem pelo contrário…]
5 - "O SIM opõe-se claramente a qualquer tentativa que possa visar travar esta evolução do Sistema de Emergência e substituir o atual modelo em vigor, baseado no Médico do CODU/ VMER e Helicóptero/ por um modelo baseado no Enfermeiro em Ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV)", adianta o sindicato dos médicos.
[Eu sabia… o SIM opõe-se claramente a qualquer tentativa que possa visar travar os “tachos” médicos do CODU/VMER/ controlados por Médicos passem a ser executados pela estratégia SIV, que é da exclusividade dos Enfermeiros, por isso mais eficaz e económica e, não só.
A propósito o ex-Bastonário da Ordem dos Médicos, Prof. J M defendia que se um queimado fosse transportado por um helicóptero tinha de ser acompanhado por um Médico, mas se fosse transportado por uma carroça ou SIV, já podia ser acompanhado ou não por Enfermeiro. A causa maior passou para o meio de transporte e não para as necessidades assistenciais do acidentado. Isto foi dito num “prós&contras” da RTP1.]
6 - Entende o SIM, no comunicado, que o atual sistema de emergência médica, em que mais de 80% do socorro é feito por tripulantes de ambulância voluntários "com 210 horas de formação", deve ser substituído pela "profissionalização do socorro" e por uma rede de "profissionais devidamente treinados".
[Só um sem vergonha, nem conhecimento, é capaz de desclassificar deste modo, os Enfermeiros, devidamente treinados e/ou a treinar, com utilidade prática]
7 - O plano formativo e atuações previstas dos TEPH tem vantagens como a profissionalização, o aumento da formação, a estrita supervisão, coordenação e formação por médicos, e "ganhos na saúde". (sublinhado SE)
[Era aqui que o SIM queria chegar: só há saúde se houver Médicos que, por acaso, até têm toda a formação subordinada às doenças. Fugiu-lhe a língua para a verdade (lapsus linguæ).]
8 - Mas o sindicato alerta que é preciso também um reforço do quadro médico do INEM e implementação de uma carreira médica no INEM, a contratação de médicos para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), e o aumento da rede de Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER), entre outras medidas.
[E entregar  a pré-hospitalar é o objetivo das tretas do SIM: mais Médicos para o CODU + Médicos para a VMER e lá hão-de chegar às SIV dos Enfermeiros…]
Garante ainda o SIM que os TEPH "não vão substituir de forma alguma médicos ou outros licenciados na emergência médica" mas sim "preencher um vazio nacional" que, por exemplo, levou a que no ano passado dezenas de queimados dos incêndios tivessem chegado às urgências "sem qualquer analgesia, em agonia e sofrimento".
[SIM diz que os TEHP não vão substituir Médicos e outros licenciados, presumo que se refere aos Enfermeiros pois é contra a Ordem dos Enfermeiros que está a vociferar baboseiras destituídas de qualquer sentido prático e fundamentado corretamente, mas TEHP vêm substituir um “vazio nacional”, diz, que alguém não deixa preencher, digo eu, com Enfermeiros, pois se quiserem de entrar têm de renunciar ao curso de Enfermeiro. E falar nos queimados e incêndios comove até às lágrimas, de crocodilo, antes de comer a vítima!]
9 - Só no primeiro trimestre deste ano, diz o SIM, mais de 6.000 doentes que exigiriam presença médica não fora socorridos por médicos.
[Se o SIM criar um sistema em que haja tantos Médicos como cidadãos, consegue satisfazer a assistência Médica, visto que só eles é que se têm por únicos na matéria, sem falsas modéstias, convenhamos.]
10 - Em abril a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, escreveu aos autarcas de todo o país a alertá-los para mudanças na emergência médica por razões economicistas que iriam por em risco "a vida de todos".

[Se este pesporrente SIM, dá conta que até nas urgências os Médicos só entram em ação quando os Enfermeiros já resolveram as emergências vai ter alguma dificuldade, em se exprimir. Há países, como a Holanda, que já não tem Médicos em presença física nas Urgências hospitalares: são os Enfermeiros que ditam a necessidade ou não, da presença de Médico.
A dificuldade está nos Enfermeiros reconhecerem que fazem o que fazem os holandeses e provavelmente mais. Se um dia reconhecem isso, vou gostar de ver.
E não é por falta de dinheiro que fazem isso; é por racionalidade da coisa, na utilização dos recursos disponíveis, já agora, sem corporativismos.
O problema português são as manobras distraidoras de Enfermeiros, usadas pelos Médicos, para manterem a sua hegemonia bacoca e afastarem os seus mais chegados competidores das verdadeiras competições e não são necessariamente as que o SIM expõe.]
11 - A bastonária afirmava-se em choque com o que dizia ser a intenção de dar competências exclusivas de médicos e enfermeiros aos TEPH.
[Pois é; a Bastonária dos Enfermeiros ainda se choca com estas coisas porque não conhece, tão bem como nós, os ferretes de muitos Médicos. Mas como os crimes em perspetiva entraram na esfera sindical, voltem-se para nós, srs. “SIMófilos” e esclareceremos as vossas dúvidas.]
NB de mim para mim mesmo: espero não me arrepender do apoio que demos ao Dr. Bento, nomeadamente casa para albergar o SIM, na Av. João XXI - nº 5-1º dt.º](José Azevedo)
AVISO:  os vermelhos, em itálico são resposta do SE; os pretos em arial são questões levantadas pelo SIM.


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