NB:
Se pensavam que a implantação do sistema perverso das USF ia acabar, enganam-se.
Tinham perdido o fio à meada, por esse motivo tiveram de regressar ao ponto de partida, a ACSS.
Quanto tempo vai durar este protocolo entre o SEANS e a FNAM (Federação Nacional do Médicos) é coisa que não sabemos, porque aquele protocolo não é o fim; é um princípio e um meio.
Apesar de estar mais que provado que a haver a fragmentação em Unidades, só as UCC são verdadeiramente interessantes para os CSP, pois não se transformam os CS em consultórios de Médicos despesistas e bem longe da razoabilidade do custo/benefício.
Por estas e pelas outras que aí hão-de vir é que não há dinheiro (dizem...) para contratar os Enfermeiros que são precisos nos CSP para fazerem trabalho útil e necessário, aos problemas reais das populações.
Eles não ouvem;
Eles não sabem;
Eles se sabem, ou não querem ou não podem querer, racionalizar os SNS.
E as tentativas que fingem fazer são ainda para pior, porque pedem aos mesmos os mesmos erros corrigidos para muito maiores.
Certos licenciados tudo indica que se protegem com outros licenciados a que dão crédito habitual sem crítica, por imposição do catecismo de certas licenciaturas.
Esta pode ser a razão principal de preencherem as falhas dos CSP com milhões de receitas de outras tantas consultas médicas, grandemente inúteis, pois quando há doença é no especialista hospitalar ou particular que vão resolver esse problema.
Eles não se cansam de cometer os mesmos erros;
Nós, aqui, no SE, não nos cansamos de os denunciar.
Quando as reformas forem autênticas, os Enfermeiros vão ter de participar nelas, inevitavelmente, pois sem eles, não há reforma de serviços; há mais do mesmo, mas ainda pior.
Iremos dando exemplos para quando nos lerem entenderem mais bem a coisa.
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