quarta-feira, 28 de agosto de 2013

QUANDO A DESSPERANÇA NOS ASSALTA A MENTE

Quando tudo parece estar perdido, eis que surge a famigerada luz ao fundo dfo túnel, para nos iluminar o caminho do futuro.
Temos muita pena que alguns dos que estiveram connosco tenham perdido a esperança num futuro mais digno da profissão que abraçámos.
Uns vão outros vêm e bem gostávamos que a força que impulsionou a Enfermagem estivesse sempre presente, na vida desses colegas. Mas as opções são de cada qual e nós damos o nosso melhor, mas não impedimos as influências do pior.
Nem todos gostam de nos ouvir dizer as verdades amargas que os Enfermeiros precisam de ouvir e intuir, pois são coisas que lhes dizem respeito.
Nem todos gostam que lhes lembremos as opções erradas que tão dispendiosas estão a sair a todos nós.
Quando se sobe aos píncaros temos de treinar contra as vertigens.
Quando alguns se julgam mais espertos que os outros e se aproveitam da esperteza saloia para gozarem uns momentos de celebridade ingénua e uns cêntimos voláteis, que se vão como vieram, esquecendo a solidariedade profissional, outros se aproveitam dessa ingenuidade toda, para se apoderarem do que a profissão tem de melhor, em carácter e nobreza.
Por vezes, aqui, temos de baixar à rua para chafurdar na lama, que nos emporcalha. Muitas vezes os efeitos são contrários ao que pretendíamos.
O nosso contacto com a malvadez dá-nos uma certa perspicácia para detectar os malvados e denunciá-los. Porém, estão tão próximos de vós, que nem acreditais na sua malvadez, mesmo sendo os efeitos tão perversos para os Enfermeiros.
Como somos o oposto, acreditar em nós é desacreditar nesses figurões e o inverso; acreditar neles é duvidar de nós, mesmo que o nosso percurso não deixe dúvidas.
São riscos que as verdades amargas nos obrigam a correr.A Enfermagem é uma Profissão estrutural na Saúde de um Povo. Os primeiros que têm de ter consciência disso são os próprios artistas que vivem dela.
Conquistou todas as condições para se impor no meio em que actua, como fulcro da acção.
Uma visão romântica tardia da Profissão e da Arte, faz com que haja um défice de medidas preventivas contra as patifarias a que está exposta.
Vai levar algum tempo até que os testes que cada um vai fazendo por conta própria lhe provem que estamos a falar-lhe verdade e que o Sindicato é a organização que, sobretudo, agora, pode agir de acordo coma as competências objectivas que detém, não obstante as tentativas que estão a ser feitas para a sua destruição, ou desarticulação com a realidade.
Todavia, esses atacantes têm interesses diferentes dos nossos, o que nos dá muita vantagem, pois os nossos Associados vão percebendo que o Sindicato é o seu porto de abrigo, onde se municiam para as lutas que a Profissão tem de travar no mundo altamente competitivo, em que se encontra inserida.
Simplesmente teremos de sugerir algumas correcções, que façam correr a água a seu favor.
Basta centrar as sua capacidades mais em si e menos nos outros.
A primeira consequência é começarem a inverter o curso dos acontecimentos a seu favor, tendo consciência disso.
Que cada um cumpra o seu papel para nos facilitarem e apressarem o cumprimento do nosso.
Lembram-se dos ataques do Esteves que começou pelos horários acrescidos, que abateu com a ajuda da inteligente (azar é haver sempre um/a); passou às percentagens dos SIGIC, que pretendeu reduzir de 7 para 3,5%.
Depois de uns tempos de greve estávamos prontos para assinar 14%.
Mas houve quem marginalizasse o SE e todo o trabalho feito e assinasse em seu nome, por 7,5%.
Assim não vamos ao podemos ir.
Erros destes têm as suas origens e causas e fazem confundir as fragilidaes de alguns com a força da Classe.
Todos temos o dever de aprender com os erros, pois é dessa aprendizagem que nasce o progresso.
Palavras e mais palavras reclamam objectividade e acção. 

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