Gosto · Responder · 1 · 9/6 às 23:23
Guadalupe Simões Helder,
a carreira actual foi aprovada e assinada pelos 4 sindicatos. Portanto, o que
deveria reflectir são as motivações de um sindicato que, tendo assinado a
actual carreira, queira culpalizar outros. Segunda questão : entre 2003 e 2009
a anterior carreira estava em vigor e portanto os hospitais SA e EPE podiam
abrir concursos para especialista. Em 6 anos abriram concursos para cerca de
700 lugares contra os cerca de 3600 entre 1999 e 2002. Não vi o sindicato que o
colega foi buscar para me reavivar a memória exigir abertura de concursos nem
tão pouco mobilizar os enfermeiros com esse objectivo. Pelo contrário, no
processo negocial e nas reuniões que antes de cada ida ao ministrrio da saude e
cujas actas comprovam, afirmou que a unica forma de ultrapassar o problema era
a existência de uma unica categoria (depois duas por imposição ) onde tb
estivessem os especialistas e todos os outros. Fico feliz por me reavivar a
memória. Espero que sinta o mesmo!
{Azevedo também gosta de responder.
Para já a Guadalupe é o tipo de
sindicalista de que os Enfermeiros não precisam. Conhece pouco e mal a Enfermagem, que nunca exerceu, na prática, por isso não pode dar o que não tem. E tem de crescer bastante para entender o que é a Enfermagem e quantos anos leva a formar um Enfermeiro. Isto na Enfermagem não é para pressas senão a coisa cicatriza em falso; tem de se crescer, em idade e sabedoria se não se quiser levar com o rótulo de "figo lampo".
O SE assinou um documento com o
desonesto Sindicato a que Guadalupe pertence, convencido de que não era para
concordar com uma carreira que não elaborou. Portanto a assinatura era para
elaborar o projecto e não para reconhecer um documento em que não participou.
Quanto à categoria do especialista,
basta ir a 1981 e ao DL 305/81, para se saber o que SE e também SIPE que
elaboraram o projecto, com a rejeição do Sindicato do Sindicato do Sul e Ilhas,
pensam das especialidades, até a serem feitas fora das escolas e em exames de
estado a quem tivesse mais de 10 anos de serviço numa especilidade. Ver a
portaria 882/82, que a fundadora do SNED destruiu, quando Gonelha foi Ministro
da Saúde em 1985, o 1º da série, aliás.
Por falar em actas, também podemos
publicar algumas, a desmentirem Guadalupe que infelizmente baralha tudo porque
só respeita a forma da conversa e não olha ao conteúdo, por isso é dispensável,
por prejudicial, à profissão, cuja recuperação vai levar muitos anos.
A Enfermagem da Guadalupe não é a que o
SE defende.
Veja-se o que aconteceu com a carreira
de 1991 (o SEP nasceu em 1987).
A presidente e promotora desse SEP, com
a mania de Sindicato Único dos Enfermeiros, e comprometida com a minimização
dos outros sindicatos dos Enfermeiros, decretou greve contra o projecto da
carreira que viria a ver a publicação, com o nº 437/91. Isto não são papas nem
bolos; é a realidade, são factos concretos, que aconteceram.
Aliás a Guadalupe já deu provas mais do
que suficientes de que não sabe nada sobre a estrutura duma carreira
profissional com os níveis de responsabilidade que tem a Enfermagem que ela
nunca exerceu, de facto.
Por isso não sabe o que é uma
especialista e para que serve.
Aborda esta questão pela rama e foge
para banalidades que é o que é e produz.
Mas a culpa não é somente dela e de quem
se serve dela e a quem ela serve.
Não é o caso do Azevedo e do SE que
estão só ao serviço da verdadeira Enfermagem que ambos construíram e só a ela
devem obediência.
Poderá a Guadalupe dizer o mesmo sobre
as mesmas matérias sem se escapar para as banalidades, bandeirinhas e
bandeirolas?
Claro que não, porque não tem
conhecimento para tanto, por isso brinca tão inconscientemente com coisas
sérias, muito sérias.}
[Aqui estão duas venenosas aldrabices de Guadalupe:
Ninguém se adiantou ao SEP, que já, nessa altura, ensaiava voos solitários, bem ao estilo da CGTP/in. Não só não compareceu, como se afastou de um projecto de carreira, que não tinha uma categoria só nem escalões parados. O nível de vida dessa carreira dos Enfermeiros era bem mais justo.
A outra é que considera o graduado, imagine-se, uma ofensa, uma "traição", com direito a prémio; a casa do Enfermeiro...
Mas traição a quem?
Aos soldados rasos stalinistas serôdios, que o SEP propõe e conseguiu para a Enfermagem, em 2009(DL 247 e 248/2009 de 22 de Setembro): uma Classe sem classe?
É bom relembrar que o SEP pertence à sociedade sem classes, por isso o graduado era uma traição, o Principal não é. Nos seus delírios, já disse que a carreira vai começar pelos Enfermeiro Especialista Principal - procurem neste blogue)
E a abolição dessa e de outras categorias não foi traição, bem maior ???
Querem que os seus prosélitos surjam, rapidamente, no comando dos vitimados colegas por essas chefias de ocasião...
Com que direito pretendem a posse geral da Enfermagem?
Quem vos encomendou essa missão, ó Guadalupe?
Que já demonstraste estar contra uma carreira, com especialistas, é um facto; agora também estás contra os gradaduados, que consideras uma traição?
E se fosses plantar pés de burro para o Alentejo, cultura em franco progresso, e deixasses a Classe Enfermeira fazer o seu caminho?
E a casa do Enfermeiro foi um projecto que a Ilda Figueiredo, ponta de lança do PCP, em Gaia, nunca deixou concretizar, porque sempre conseguiu parceiros que neutralizassem as nossas tentativas de dar um pouco mais de conforto a muitas Enfermeiras que se reformaram, nos vencimentos antes da gloriosa e histórica greve de 1976, só possível porque os MRPP, afastaram temporariamente, do, então Sindicato dos Enfermeiros do Sul e Ilhas (Açorianas). Foi a elas, sobretudo, que sacrificaram. Chamei-lhes "filhas de Salazar", porque este proibiu as Enfermeirras de se casarem e trabalharem em hospitais públicos. Foi o SE e a Liga da Profilaxia Social, com sede na rua Santa Cataria - por cima do café Magestic - que conseguiram, na década de 1950-60 anular esse ferrete.
Onde está a moral e solidariedade dos Comunistas, que para atacarem o Sindicato dos Enfermeiros, que contrariava e contraria o controlo dos Enfermeiros pelo PCP ou outros, para lhe reduzir o mérito, numa obra que não tem qualquer relação com a carreira, atiraram às malvas a realização de um projecto só para os Enfermeiros mais carenciados.
Porcos, atacaram a minha família que sacrifiquei a viver em condições deprimentes numa casa sem o mínimo conforto e cheia de hospedes de circunstância, que fomos retirando, sem se notar. Porcos, onde está a vossa moral de ajuda e atenção pelos mais desfavorecidos, com que enchem a boca que mais parece um wc?
Ainda bem que Guadalupe falou neste assunto, cuja história está a ser escrita e da qual não vai gostar. (continua)]
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