segunda-feira, 29 de abril de 2019

SINDICATOS NOVOS MAS COM MÉTODOS VELHOS







NB: A definição de Sindicato inclina-se muito para a Direção do Sindicato e menos para o conjunto dos seus Associados. Muito poucos terão a noção que quando falam do imobilismo do Sindicato estão a falar de si próprios.
Que faz o Sindicato (Direção) por mim?
Que faço eu pelo Sindicato, ou conjunto de associados?
Aqui começa a história que tem vários ângulos para ser vista.
No que diz respeito à Enfermagem, foram dadas instruções pela Ordem ou a pedido dela, para atacar SE e SEP.
Esta prática faz lembrar um ministro do Trabalho, Dr. Amândio de Azevedo que para atacar o movimento Sindical Comunista, na tentativa de o minimizar, proibiu os Sindicatos de emitirem carteiras profissionais.
Os Sindicatos dos Enfermeiros que tinham um regulamento de carteira que era o código deontológico do Enfermeiro, ficaram sem deontologia organizada e surgiu a ideia da Ordem em 1985, no 3º Congresso Nacional de Enfermagem, por proposta do seu Presidente, José Azevedo, tendo a oposição frontal do Sindicato Nacional dos Enfermeiros do Sul e Ilhas (Açorianas), SEP a partir de 1987, presidido pela Enfermeira Maria Augusta de Sousa.
O aparecimento de mais 2 Sindicatos nos Enfermeiros, ainda é cedo para se analisar com argumentação segura.
A ASPE diz-se independente, mas está enterrada, até às orelhas, no Ministério da Saúde e nos assaltos que a Ministra está a fazer à Enfermagem, nomeadamente à sua Ordem. Basta o apoio que a ASPE deu ao infeliz  projeto do diploma, que esteve na praça pública a fingir abertura a novos contributos, que ninguém conhece, nem a ASPE, segundo afirma, para se avaliar o seu grau de INDEPENDÊNCIA condicionada. E se juntarmos o interesse da Ministra da Saúde em destronar a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros e o não interesse(?) da Presidente da ASPE, na mesma Ordem, como Bastonária, fazendo fé, nas suas declarações, dá para soltar a imaginação, ao vento que sopra, com demasida força, para ser ignorado.

O SINDEPOR nasceu, na UGT para dar um melhor apoio a Sul, onde a representação é maioritariamente do SEP. 
Entretanto é a Norte que se sente atraído, como se tem visto. É a Estrela do Norte que fez de Portugal um país de marinheiros, convém não esquecer a história, pois além da luz também é de lá que sopra um vento norte, brisa fresca.
Aguardemos.
José Azevedo

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