terça-feira, 3 de junho de 2014

POUPEM-ME,POUPEM-ME

Se eu disser que há um ou outro supervisor; uma ou outra chefe, que desiludidos com a sua situação, que nunca dignificaram muito, são autênticas feras para as colegas que não respeitam nos seus mais elementares direitos de mãe, como é o caso.
Há um que para pagar a factura de lhe terem aceite a família: 2 filhas e 1 genro, numa área saturada como é a psicologia e a Enfermagem, esse espécimen tem conversas  com colegas, em situação de mãe, que precisam de horários, para cuidarem dos filhos, que não reproduzimos aqui. Por respeito!N
Numa ocasião passada, tinha o computador do serviço direccionada para a pornografia, direccionada, em posição estratégica, para a interlocutora espreitar.
Como fingiu bem que não percebeu o gesto, passou a persegui-la como se fosse uma escrava. Até lhe disse; "Não fui eu que a chamei para cá". Esta é das frases que ainda se podem dizer.
Mas dar a entender a uma Enfermeira que tem a dignidade de ser Mãe que não devia ter filhos, faz-nos lembrar o melhor estilo de Salazar, antes de 1960, período durante o qual as Enfermeiras podiam ser mães mas não serem casadas e trabalharem em hospitais públicos.
Lá porque uma Enfermeira precisa de adequar os seus horários à criação dos filhos, num hospital com tantos Enfermeiros não será possível manter uma percentagem sob total respeito, como Enfermeira e Mãe?
Claro que pode, se tiverem o respeito mínimo pelas pessoas e pelas suas condições.
que raio de administradores são estes que fazem tão bem a anti-administração?!
Durante o período em que fui director do HSJ bem me esforcei para humanizar estes selvagens.
Em vez de se dedicarem a potenciar a minha mensagem, para pessoas, entretinham-se a conspirar e a refinar o veneno.
Uma colega, que amamenta o filho, há dois anos, chegou a pensar que a ia obrigar a espremer um,a mama para verificar se tinha leite.
Este é um crime hediondo de quem, até tem pretensões de vir a substituir a inútil que é directora do HSJ desde 1/06/2005, data em que fui deposto pelo ilustre Correia de Campos, outra das, inutilidades feitas sábias, em saúde; numa época em que a natalidade está muito mais em crise do que o governo;
Numa profissão profundamente humanista, ter torcionários destes, para agradarem aos que os escolhem para escravizar as colegas, é tempo de desmascarar estes energúmenos que não merecem nem a categoria nem o título que têm.
São o nojo, a escória da profissão.
O respeito que me merecem as vítimas não me permite repetir o que diz às colegas: esta é mãe que amamenta, e que o bicho entende que não merece um horário adequado, porque para satisfazer esquemas, tem de sacrificar quem está frágil, como é o caso da mãe, que amamenta o seu filho gesto, mui nobre, pois já lá vai o tempo de não amamentar para não estragar as mamas.
Que tipo de Enfermeiro representam estes monstros.?!

Vamos oficiar ao CA e à Ordem dos Enfermeiros, para que actuem em conformidade.

Se o não fizerem, então digo o resto.
E escusam de ameaçar ou represaliar, porque nesse caso, pode entrar a polícia...
Com amizade e respeito pelas vítimas destes monstros,
José Azevedo

Post Scriptum:

Sem conseguirmos perceber porquê, houve algumas críticas à clareza e realismo deste apontamento.
Mas, não é por mim que os sinos dobram; eles dobram sobretudo por si.
E se não houver a força da palavra a moderar as atitudes desumanas destes monstros, aparentemente humanos, que só têm destas atitudes para quem está em desvantagem, sem possibilidades de defesa, então a selva instala-se, onde não há lugar.
Como eu desejaria que tivessem aprendido as lições que lhes dei e os exemplos práticos que lhes dei, conseguindo a colaboração de todos sem ter de humilhar quem quer que fosse, nem aos visados, cuja erradicação desses vícios foi sempre uma preocupação do autor destas palavras.
Não é por mim que os sinos dobram; eles dobram por si, pense nisto.
Quanto a boas maneiras, quem me dera poder usá-las noutras circunstâncias.
E podem ter a certeza que se chega ao nosso conhecimento qualquer represália por algum associado se queixar, não duvidem que o "represaliador", vai arrepender-se desse vício, por muito tempo.
Mas é à Ordem dos Enfermeiros que vamos apresentar estes casos que a deontologia pune, obviamente.
Talvez, assim, haja mais eficácia do que nas nossas justas recriminações.

Com amizade e respeito por quem pensa diferente,
José Azevedo

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