domingo, 9 de abril de 2017

A AG DA ORDEM ENFERMEIROS E O RASGAR DOS CARTÕES SEP



Foi muito esclarecedora a Assembleia Geral das contas e a figura triste que a falange de ataque do SEP fez e as consequências demolidoras que teve com a revolta da caça contra o caçador.
Ficaram provadas muitas coisas, mas muitas mais estão para descobrir, à volta dos dinheiros da Ordem dos Enfermeiros.
E o medo pavoroso que a falange do SEP evidenciou, com as velhas táticas, à PCP, usadas nas assembleias, que os inocentes, mais jovens, já não conhecem, transformaram a Assembleia num nojo, no maior rigor e abrangência do termo.
Não há palavras para descrever o que vimos e ouvimos.
E, já encerrada a sessão, ouviu-se na sala alto e em bom som: "Vá, continuem a pagar cotas para o SEP"...
A este apelo, seguiu-se o rasgar dos cartões de sócios.
A sessão começou mal, porque os serviços de apoio não conseguiram meter, na sala, as pessoas, em tempo útil;
O espaço era escasso para a afluência, que rondou os 500 Membros, apesar disso, uma pequena parcela dos 70 mil Membro,s que não foi além do 14%, apesar de ser a mais concorrida assembleia a que assisti, em toda a vigência da Ordem.
A denúncia que a Bastonária fez das irregularidades, que encontrou, atingiu, em cheio o fundo dos  fundos das consciências dos antecedentes dirigentes.
E até, tentaram inverter a situação das lavagens públicas das irregularidades.
Parece que não foi a rejeitada e o seu cúmplice, ou vice-versa, que vieram para a TVI fazer denúncias de situações ficionadas.
As respostas que a Bastonária tinha de dar, e deu, quando regressou de férias, é que a falange do SEP, onde se incluíam os "ofendidos" pretenderam transformar em ofensa, à honra dos hipócritas, portadores, necessariamente, duma honra hipócrita, com o esclarecimento público do que pretendiam os bacocos denunciantes, que calcularam muito mal a jogada, que fizeram, contra a Bastonária atual, há um ano, no cargo, apesar de terem estado mais de 15 anos na gestão da OE da exclusiva responsabilidade dos denunciantes, através dos executores.

CONTAS DA ORDEM DOS ENFERMEIROS CHUMBADAS <prima>

Notas de observação:
1 . Ficou demonstrado, de acordo com o comportamento da falange do SEP, que a Enfermagem é uma Profissão incompatível com o Estalinismo/Marxismo/Comunismo, porque a Enfermagem preferencia o individuo (indiviso) e aquela ideologia prefere o coletivismo.
2 . As influências que o SEP exercia, na Ordem e vice-versa, ficaram cabalmente demonstradas, através da coincidência de posições, entre os ex da OE e os ex-atuais do SEP.
3. O SEP manteve uma promiscuidade com a OE patrocinada e facilitada pela, então, Bastonária, que manteve ambas as organizações a funcionar ao nível das suas limitações académicas e profissionais.
4. Manter a sede da OE, em Lisboa, ainda no nome da Bastonária emérita e uma associação, que, entretanto faliu, é assunto, que merece urgente esclarecimento.
5 . Pedir esclarecimentos, sobre as contas de 2016 e, depois, meter à Mesa da AG requerimento, para passar de imediato, à votação, sem os esclarecimentos pedidos, nem  a discussão esclarecedora necessária, fundamental e, depois, ocultar isso aos jornais, sempre disponíveis para os ouvir, é próprio deste tipo de pessoas, claramente, anti-Enfermeiro.
6 . Reprovar um único ponto, as contas, numa agenda de 6 pontos e abandonar, depois da reprovação, a sala, prova indubitavelmente, que, à falange SEP, só interessa o dinheiro da Ordem. Foi esta atitude que revoltou, indignando, os não-alinhados, que continuaram na sala e, ainda eram associados do SEP. E manifestaram, publicamente, o seu desagrado. (José Azevedo)

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5 h
Concordo com o que o enf. João Paulo Carvalho escreveu, leiam:
"As máscaras caíram de vez...
Eu saio do SEP (fui sindicalizado 20 anos) e desafio todos os colegas ainda sindicalizados a fazerem o mesmo...
Se o SEP tivesse tanta motivação na defesa dos interesses dos Enfermeiros como tem em destruir estes órgãos sociais da OE a Enfermagem e os Enfermeiros estariam bem melhor...
Leiam bem o comunicado da reunião que tiveram com o Ministro da Saúde e com a ACSS (???)...resultados ZERO...ganhos reais ZERO...transparência ZERO...defesa dos Enfermeiros ZERO...
O que interessou foi que o Ministro assumisse que a OE NÃO PODE SER OBSERVADORA (PORQUE SERÁ???) nas negociações...e tudo o resto foi empurrado para 2018 ou para quando for possível...nada de compromissos claros e sérios...
Questionem-se qual o papel da ACSS na mesa de negociações...
E foi com esta moral toda (pensem na coincidência de datas...deu jeito ter por Lisboa os dirigentes e delegados para assim rumarem à AG...foi concertado o momento do acordo com o MS e da suspensão da greve para poderem ir para a AG com uma mão cheia de NADA mas mesmo assim de peito feito porque fizeram um acordo histórico a bem dos Enfermeiros (mais um)...
Em relação ao que se passou na AG penso que o Enf. Azevedo é claro nas suas palavras...
Em relação aos comentários dos dirigentes nacionais do SEP após a mesma são reveladores das suas verdadeiras intenções...
Não acham engraçado virem para o CM dizer que o relatório de contas não foi bem explicado...que suscita muitas dúvidas...e que tenham apresentado um requerimento para votação do ponto imediatamente, recusando assim as nossas explicações e a discussão séria das contas???
Seriedade ZERO...fica muito mal a quem tem responsabilidades perante os Enfermeiros este tipo de atitudes...
Espero que os Enfermeiros reflitam em tudo o que aconteceu...em tudo o que tem acontecido...
Estes órgãos sociais da OE estão desde Fevereiro de 2016 em funções...mas a OE já existe há muito...pensem bem no que fizeram por nós a maioria dos que agora vem a público contestar e acusar...estiveram tanto tempo no poder e fizeram tão pouco...
Os senhores dirigentes nacionais do SEP são os mesmos desde quando? Será que também não tiveram tempo para fazer mais e melhor???
Chega de manipular a opinião pública e a dos colegas...chega de fazerem um jogo sujo com objectivos cada vez mais claros...
A Enfermagem e os Enfermeiros não merecem isto...não querem isto...
Eu não quero isto!!!"

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Cara(o) Colega,

Enviamos, para conhecimento, o comunicado emitido, ontem, pela Ordem dos Enfermeiros sobre as negociações entre o Ministério da Saúde e o SEP (acta dessa reunião segue em anexo).
Aproveitamos também para enviar (infra) a intervenção da Senhora Bastonária, Ana Rita Cavaco, na Assembleia Geral da OE, no passado dia 25 de Março.
Com os melhores cumprimentos.

Rede Elos


Estamos finalmente no sítio próprio, no local exacto onde se debatem os assuntos que nos dizem respeito a todos. É aqui, entre nós, entre enfermeiros, que as dúvidas devem ser colocadas e os balanços merecem ser feitos.
Os assuntos da Ordem são, em primeiro lugar, assuntos dos enfermeiros. Lá fora, há gente suficiente à espera que não sejamos capazes de resolver os problemas cá dentro. Dá jeito a muita gente ver a nossa classe desunida. Dá jeito descredibilizar a Ordem para enfraquecer a capacidade negocial que temos ganho ao longo do último ano. Eu entendo que dê jeito a muita gente uma Ordem descredibilizada, custa-me é que isso dê jeito a alguns enfermeiros.
Aquilo que conseguimos ao longo do último ano deveria orgulhar-nos a todos. O que fizemos cá dentro e lá fora só foi possível graças ao sacrifício pessoal de todos nós. Nem uns, nem outros, merecem que o seu trabalho seja posto em causa por guerras que só enfraquecem a enfermagem.
Cheguei para fazer o que prometi: devolver a Ordem aos Enfermeiros. Encontrei uma casa desorganizada, pouco profissional, sujeita a teimosias e caprichos de quem já jogava um jogo viciado. Quisemos mudar e Mudámos. Estamos a mudar. Mas ninguém se iluda. Não se arruma esta casa num ano, nem em 9 meses como alguns quiseram exigir. Nem a sede estava registada em nome da Ordem. Uma coisa posso garantir, a Ordem de hoje não é a Ordem de ontem, nem ao nível da organização interna, nem ao nível dos procedimentos, nem ao nível da transparência.
Eu sei que querem falar de números. Eu preferia falar do muito trabalho que fizemos no terreno, no combate político, na luta diária pela dignidade da profissão. Mas vamos então aos números. Gastámos menos 1 milhão de euros em Fornecimentos e Serviços Externos, estamos a falar de serviços especializados. Gastámos menos 100 mil euros em publicidade e mesmo assim pusemos o país a falar de enfermeiros, algo que até a oposição elogia e reconhece, ao menos isso!

Em assessorias Jurídicas e outros técnicos, fomos acusados de mudar tudo, pois bem, gastámos menos 358 mil euros.

E meus senhores, em hotéis, viagens e quilómetros, gastámos menos 61 mil euros. Os números podem não calar quem não se cansa da guerra, mas na cabeça dos justos anuncia a paz.

Em relação ao tema do arrendamentos para os membros deslocados que também andou por aí numa televisão tentando denegrir a imagem da instituição, ficam a saber só nos últimos quatro meses do ano gastámos menos 20 mil euros em hotéis através desta medida de gestão.

Caros enfermeiros, e a Bastonária? Então e a Bastonária que foi acusada de gastar fortunas? Aqui estão os números:

40 mil euros anuais onde estão incluídos os salários, os quilómetros, o cartão de débito e as despesas de representação. E Permitam-me parar neste ponto. A Bastonária gastou, ao contrário do que muitos quiseram fazer crer, 325 euros em roupa e cabeleiro ao longo do último ano para fazer face a situações protocolares. No
sanos anteriores estas despesas de representação chegaram aos milhares de euros, 9 mil euros nalguns casos e de alguns que estão hoje aqui sentados e sem qualquer factura, nestes casos não se sabe no que gastaram. No meu caso, podem saber onde gastei cada euro dos 325 que gastei num ano. Cala a consciência dos enfermeiros se ao invés de ser transparente, for definido um valor mensal sem qualquer factura? Não foi isso que prometi aos enfermeiros, prometi transparência. Disse na Assembleia da República que não daria para o peditório da hipocrisia, e não vou dar! 100 mil euros por ano custou o bastonário em 2015 e tinha carro de serviço, não era eu que ocupava esse lugar.

Eu sei que há quem não goste dos números. Há também quem não goste do caminho político que decidimos escolher. Mas esta equipa foi democraticamente eleita pelos enfermeiros e vai cumprir o seu mandato, doa a quem doer.

Sobre contas estamos conversados. Podia entrar em mais detalhes, mas certamente que haverá na sala quem saiba mais do que eu sobre contas, nomeadamente sobre contas do passado, e procedimentos do passado. Eu prefiro falar do que fizemos. E sobre aquilo que fizemos, basta ter estado minimamente atento. Estivemos em momentos históricos para o País como pacto para a saúde e a posição histórica das Ordens da Saúde junto do Presidente da República, já agora, liderada por nós.

Ajudámos a resolver casos concretos de serviços com carências urgentes de enfermeiros. Notificámos dezenas de unidades de saúde por incumprimento das dotações seguras e por falharem na necessária garantia de segurança dos cuidados prestados. Impedimos processos disciplinares a enfermeiros que mais não fizeram do que cumprir o nosso Código Deontológico. Lutámos para que ficasse escrito em “Diário da República” a obrigatoriedade de diferenciar a remuneração dos Enfermeiros Especialistas. Apresentámos ao Governo e ao Parlamento uma proposta devidamente orçamentada de contratação de 3.000 enfermeiros por ano na próxima década. Estivemos ao lado dos nossos colegas emigrados e reunimos com as autoridades desses países para garantir que nada lhes falta. Denunciámos estágios e ofertas de empregos ilegais e indignas. Fechámos protocolos com a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde, com a Entidade Reguladora da Saúde, com a SPMS, com a Associação Nacional de Farmácias e com um Centro de Arbitragem. Abrimos guerra aos estágios ilegais e começam a surgir os resultados, Avançámos com um processo contra o Estado por causa das 40H dos contratos individuais de trabalho e a desigualdade laboral.

Eu pergunto, era possível fazer mais? SIM. É possível fazer muito mais se deixarem quem quer trabalhar. Se deixarem esta casa funcionar. Se quem saiu perceber que o seu tempo acabou e se quem quer vir a entrar entenda que vai ter de esperar. Há espaço para todos os que querem ajudar. A Ordem somos todos nós, 70 mil enfermeiros. E cada vez que alguém prejudica o nome da Ordem, prejudica 70 mil enfermeiros.

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A MINHA PROPOSTA SOBRE COTAS E EMOLUMENTOS OE

NB: Esta proposta não foi posta à votação; mas o assunto não está encerrado, pois não quero que a OE definhe, mas não quero uma OE a servir de mealheiro inútil à custa das magras posses dos Enfermeiros (José Azevedo)

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NB: assim já está melhor, rumo à verdade possível.
O que me surpreende é a franqueza com que os principais responsáveis pelas contas durante uns bons 15 anos, aparentam não terem nada a ver com isso, como por exemplo, o nevoeiro que sobrevoa a sede da Ordem em Lisboa...
E as rubricas genéricas como esta: despesa com deslocações e representações - quatro milhões de euros, etc.

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AS BOLEIAS À GUADALUPEIA<oiçam>





(continua)

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