sábado, 15 de junho de 2019

COLEGAS, CUIDADO COM AS LEITURAS...


(Uma TSDT leu este Filósofo e o resultado está à vista...)

("graduated from the areas of diagnosis and therapeutics turn"), conceito resgatado ao filósofo Richard Rorty, da sua obra "Linguistic Turn". [Eu bem te dizia que as papas à noite, faziam azia - ditado popular]

DOR DE CORNO OU COISA PARECIDA<CLICAR>

NB: Os respeitados e respeitáveis PARAMÉDICOS, insatisfeitos com o seu estatuto, subiram ao andar de cima e desatam a classificar-se TÉCNICOS SUPERIORES DO DIAGNÓSTICO E DA TERAPÊUTICA, sem cuidarem de saber para o que vieram, arriscando-se, nomeadamente a vertigens incómodas.
À medida que os Médicos foram ficando vesgos, zarolhos e perdendo o dito "OLHO CLÍNICO", surgiram muitas coisas complementares. Os TÉCNICOS PARAMÉDICOS são um desses fenómenos, mas não estão satisfeitos com a sua sorte e querem mais. Certo! Correto!.
Por exemplo; as Enfermeiras que implantaram a especialização em Enfermagem de Reabilitação, em Portugal, via Alcoitão, criaram não um Técnico Paramédico, mas um Técnico Paraenfermeiro, para vigiar os doentes a quem estão a ser aplicados raios disto e daquilo. Ensinaram-nos a fazer umas massagens. e por aí além...
O que se passou a seguir é julgarem-se senhores de um poder e saber que é, e foi sempre, dos Enfermeiros.
Lamentam não terem como patronos o Hipócrates e antes dele o Asclépio ou Esculápio ou uma Higia e, depois dela, uma Florence Rouxinol, porque, até, cantava bonitos trinados de noite, à cabeceira dos Doentes.
E este exemplo de quem lê filósofos, cujo ontos não entendem, só lhes faz mal à pinha mal apinhada.
Por mim, até lhes posso ceder o meu patrono, que é o São Krikalho da Maia, para terem o seu ícon a que se agarrarem, nas tempestades e nas bonanças.
Mas isso não faz com que criem espaços novos ou empurrem os outros de espaços velhos consagrados pela lei e pela grei.
Que culpa tem a Florence que um técnico de mexer em tubos e espreitar com lentes grossas o seu conteúdo, acharem que ninguém repara neles.
Por que não perguntam aos seres em que estão a mexer?
Os Enfermeiros também dialogam com os doentes, não é!
Este texto lembra a separação revolucionária da psicologia da filosofia, por se considerar ciência, que a mãe das ciências - a filosofia - não reconhecia.
Mas dessa luta nasceu o apoio psicológico que já atingiu a perfeição de restituir os pais aos órfãos, consertar o que se desconserta, basta o apoio para que o mal se transforme em bem ou pelo menos seja visto como tal, pelas vítimas.
Se pelo menos notasse o autor do texto, que o mal está no seu conceito de superioridade e não nos patronos de profissões completas que subsumem, também pedaços dessa completude, daí o PARAMÉDICO natural e não ofensivo.
Se não se sentem bem nos laboratórios de radiologia, análises ou..., que culpa tem a Florence, para não falar nos Enfermeiros, de não terem referenciais e se sentirem isolados?
Mude de ocupação, é um conselho experimentado.
José Azevedo

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