sexta-feira, 20 de setembro de 2013

ACSS - CN-Nº 29_2013_DRH-URT_18SETB2.013 - 40H




ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA



Lei n.º 68/2013

de 29 de agosto

Estabelece a duração do período normal de trabalho dos trabalhadores em funções públicas e procede à quinta alteração à Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro, à quarta alteração ao Decreto -Lei n.º 259/98, de 18 de agosto, e à quinta alteração à Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro.


A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:
 Artigo 1º 
Objeto
 1— A presente lei estabelece a duração do período normal de trabalho dos trabalhadores



em funções públicas,alterando em conformidade:


a) O Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, aprovado em anexo à Lei



n.º 59/2008, de 11 de setembro, alterada pela Lei n.º 3 -B/2010, de 28 de abril, pelo Decreto -Lei n.º 124/2010, de 17 de novembro, e pelas Leis nºs 64 -B/2011, de 30 de dezembro, e 66/2012, de 31 de dezembro;
b) O Decreto -Lei n.º 259/98, de 18 de agosto, que estabelece as regras e os princípios gerais em matéria de duração e horário na Administração Pública, alterado pelo Decreto -Lei n.º 169/2006, de 17 de agosto, e pelas Leis nºs 64 -A/2008, de 31 de dezembro, e 66/2012, de 31 de dezembro.


2 — A presente lei altera ainda:a) A Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, que aprova o estatuto



do pessoal dirigente dos serviços e organismos da administraçãocentral, regional e local do Estado alterada pelas Leis n.os 51/2005, de 30 de agosto, 64 -A/2008, de 31 de dezembro,3 -B/2010, de 28 de abril, e 64/2011, de 22 de dezembro.


b) A Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro, que aprovao Regime do Contrato de Trabalhoem Funções Públicas, alterada pela Lei n.º 3 -B/2010, de 28 de abril, pelo






Decreto -Lei n.º 124/2010, de 17 de novembro, e pelas Leis n.os 64 B/2011, de 30 de dezembro, e 66/2012, de 31 de dezembro.



Artigo 2.º

Período normal de trabalho dos trabalhadores em funções públicas



1 — O período normal de trabalho dos trabalhadores em



 funções públicas é de oito horas por dia e quarenta horas por semana.


2 — Os horários específicos devem ser adaptados ao período normal de trabalho de referência



referido no número anterior.
3 — O disposto no n.º 1 não prejudica a existência de períodos normais de trabalho superiores, previstos em diploma próprio.
Artigo 3.º


Alteração ao Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas





Os artigos 123.º, 126.º, 127.º, 127.º -A, 127.º -C, 127.º -D,131.º e 155.º do Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, aprovado em anexo à Lei n.º 59/2008, de11 de setembro, alterada pela Lei n.º 3 -B/2010, de 28 de abril, pelo Decreto -Lei n.º 124/2010, de 17 de novembro,e pelas Leis n.os 64 -B/2011, de 30 de dezembro, e 66/2012, de 31 de dezembro, passam a ter a seguinte redação:
 «Artigo 123.º




[...]


1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .



2 — O período de atendimento deve, tendencialmente, de ter a duração mínima de oito horas diárias e abranger os períodos da manhã e da tarde, devendo ser obrigatoriamente afixadas, de modo visível ao público,nos locais de atendimento, as horas do seu início e do seu termo.
Artigo 126.º


[...]





 1— O período normal de trabalho é de oito horas por dia e quarenta horas por semana.



2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Artigo 127.º


[...]
1 — Por instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, o período normal de trabalho pode ser definido em termos médios, caso em que o limite diário fixado no n.º 1 do artigo anterior pode ser aumentado até ao máximo de quatro horas, sem que a duração o trabalho semanal exceda sessenta horas, só não contando para este limite o trabalho extraordinário prestado por motivo de força maior.




2 — O período normal de trabalho definido nos termos previstos no número anterior não pode excedercinquenta horas semanais em média num período dedois meses.
Artigo 127.º -A


[...]
1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .




2 — O acordo pode prever o aumento do período normal de trabalho até duas horas e que a duração dotrabalho semanal possa atingir cinquenta horas, só não se contando nestas o trabalho extraordinário prestado por motivo de força maior.
3 — Em semana cuja duração de trabalho seja inferiora quarenta horas, a redução pode ser até duas horasdiárias ou, sendo acordada, em dias ou meios dias, sem prejuízo do direito a subsídio de refeição.
4 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Artigo 127.º -C


[...]



1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2 — O período normal de trabalho pode ser aumentado até quatro horas diárias e pode atingir sessenta horas semanais, tendo o acréscimo por limite duzentas horas por ano.


Artigo 127.º -D





[...]




1- O regime de banco de horas pode ser instituído por acordo entre a entidade podendo,
 empregadora pública e o trabalhador, neste caso, o período normal de trabalho ser aumentado até duas horas diárias e atingir cinquenta horas semanais, tendo o acréscimo por limite cento e cinquenta horas por ano, e devendo o mesmo acordo regular os aspetos referidos no n.º 4 do artigo anterior.




2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Artigo 131.º


[...]





1 — Sem prejuízo do disposto nos artigos 126.º a 129.º, a duração média do trabalho semanal, incluindo trabalho extraordinário, não pode exceder quarenta e oito horas, num período de referência fixado em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, não devendo, em caso algum, ultrapassar 12 meses ou, na falta de fixação do período de referência em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, num período de referência de 4 meses, que pode ser de 6 meses nos casos previstos nos n.os 2 e 3 do artigo 128.º



2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Artigo 15.º


[...]



1 — O período normal de trabalho diário do trabalhador noturno, quando vigore regime de adaptabilidade, não deve ser superior a oito horas diárias, em média semanal, salvo disposição diversa estabelecida em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho.




2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3 — O trabalhador noturno cuja atividade implique riscos especiais ou uma tensão física ou mental significativa não deve prestá -la por mais de oito horas num período de vinte e quatro horas em que execute trabalho noturno.
4 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . »
Artigo 4.º


Alteração ao Decreto -Lei n.º 259/98, de 18 de agosto



Os artigos 3.º, 7.º, 8.º, 16.º e 17.º do Decreto -Lei n.º 259/98, de 18 de agosto, alterado pelo Decreto -Lei n.º 169/2006, de 17 de agosto, e pelas Leis n.os 64-A/2008 de 31 de dezembro, e 66/2012, de 31 de dezembro, passam a ter a seguinte redação


«Artigo 3.º





[...]



1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .




2 — O período de atendimento deve, tendencialmente, er a duração mínima de oito horas diárias, abranger o  período da manhã e da tarde e ter obrigatoriamente afixadas, de modo visível ao público, nos locais de atendimento, as horas do seu início e do seu termo.
3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Artigo 7º.


[...]

 1— A duração semanal do trabalho nos serviços abrangidos pelo presente diploma é de quarenta horas.




2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Artigo 8.º

[...]

1 — O período normal de trabalho diário tem a duração de oito horas.

2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Artigo 16.º


[...]







1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .




2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5 — Para efeitos do disposto no n.º 3, a duração média do trabalho é de oito horas e, nos serviços com funcionamento ao sábado de manhã, a que resultar do respetivo regulamento.
6 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Artigo 17.º


[...]







1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .




2 — O horário rígido é o seguinte:




a) Serviços de regime de funcionamento comum que encerram ao sábado:




Período da manhã — das 9 às 13 horas;
Período da tarde — das 14 às 18 horas;


b) Serviços de regime de funcionamento especial que funcionam ao sábado de manhã:




Período da manhã — das 9 horas e 30 minutos às 13 horas de segunda -feira a sexta -feira e até às 12 horas aos sábados;
Período da tarde — das 14 às 18 horas de segunda--feira a sexta -feira.
3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . »
Artigo 5.º


Alteração à Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro



O artigo 1.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, alterada pelas Leis

 nº s  51/2005, de 30 de agosto, 64 -A/2008, de 1 de dezembro, 3 -B/2010, de 28 de abril, e 64/2011, de 22 de dezembro, passa a ter a seguinte redação:



«Artigo 1.º


[...]





1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


 2— . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .




3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

b) Das Forças Armadas, das forças e serviços de segurança e dos órgãos públicos que exercem funções de segurança interna, nos termos definidos pela Lei de Segurança Interna, bem como do Sistema de Informaçõesda República Portuguesa, do Gabinete Nacional de Segurança e do serviço que tenha por missão assegurara gestão do sistema prisional;





c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .





d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .





f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .



6 — Os titulares dos cargos de direção superior dosserviços e organismos do Ministério da Justiça que devam ser providos por magistrados judiciais ou por magistrados do Ministério Público são designados por despacho do membro do Governo responsável pela área da justiça.
7 — O titular do cargo de direção superior de 1.º grau da Autoridade Nacional de Proteção Civil quando provido por oficial das Forças Armadas ou das forças de segurança, assim como os titulares dos cargos de direção superior dos serviços e organismos do Ministério da Administração
Interna quando, nos termos dos respetivos diplomas orgânicos ou estatutários que expressamente o
permitam, sejam efetivamente providos por magistrados judiciais ou por magistrados do Ministério Público, são designados por despacho do membro do Governo responsável pela área da administração interna.
8 — As designações realizadas nos termos do n.º 6 e do número anterior operam sem necessidade de recurso a procedimento concursal, em regime de comissão de serviço, por um período de três anos, renovável por igual período, aplicando -se, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 18.º e 19.º da presente lei.»

Artigo 6.º


Tempos mínimos de permanência nos postos



dos militares das Forças Armadas



1 — Os tempos mínimos de permanência nos postos para acesso ao posto imediato, a que se referem o n.º 1 do artigo 217.º, o n.º 1 do artigo 263.º e o n.º 1 do artigo 305.º do Estatuto dos Militares das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 236/99, de 25 de junho, são transitoriamente



aumentados em um ano até à revisão do mesmo Estatuto.
2 — O disposto no número anterior não prejudica, desde que devidamente justificado, o cumprimento dos referidos tempos mínimos quando estejam em causa as necessidades de caráter operacional das Forças Armadas.

Artigo 7.º


Trabalhadores dos estabelecimentos fabris do Exército





1 — Aos trabalhadores dos estabelecimentos fabris do Exército contratados por tempo indeterminado que, na ata de entrada em vigor da presente lei, exerçam funções nas Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento (OGFE), nas Oficinas Gerais de Material de Engenharia (OGME), na Manutenção Militar (MM) e no Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos (LMPQF) aplica -se, com as especificidades constantes dos números seguintes, o regime jurídico dos trabalhadores em funções públicas, designadamente a Lei n.º 12 -A/2008, de 27 defevereiro, alterada pelas Leis

n.os 64 -A/2008, de 31 de dezembro,  3 -B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 
 55 -A/2010, de 31 de dezembro, 64 -B/2011, de 30 de dezembro, 66/2012, de 31 de dezembro, e
66 -B/2012, de 31 de dezembro, e pelo Decreto -Lei n.º 47/2013, de 5 de abril, e legislação complementar.




2 — O Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas,  aprovado em anexo à Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro, alterada pela Lei n.º 3 -B/2010, de 28 de abril, pelo Decreto -Lei n.º 124/2010, de 17 de novembro, e pelas Leis n.os 64 -B/2011, de 30 de dezembro, e 66/2012, de 31 de dezembro,não é aplicável aos trabalhadores das OGFE, OGME e MM, até à conclusão do processo deextinção destes estabelecimentos fabris e de criação de nova entidade pública empresarial, nem aos trabalhadores do LMPQF até à conclusão do processo de reorganização do mesmo.


3 — Durante os períodos a que se refere o número anterior, os trabalhadores das OGFE, OGME e MM continuam abrangidos pelo disposto na Lei n.º 2020, de 19 de março e 1947, no Decreto -Lei n.º41 892, de 3 de outubro de 1958, alterado pelos Decretos Leis n.os 43 120, de 11 de agosto de 1960,

44 045, de 20 de novembro de 1961, 44 322, de 3 de maio de 1962, 48 566, de 3 de setembro de 1968,49 188, de 13 de agosto de 1969,  e 218/76, de 27 de março, e demais legislação complementar.

4 — O disposto nos n.os 2 e 3 não se aplica aos trabalhadoresque, até à conclusão dos processos de reorganização a que se refere o n.º 2, tenham obtido colocação em outroserviço ou organismo ao abrigo dos instrumentos de mobilidade aplicáveis.

Artigo 8.º
Opção pela remuneração base de origem
No decurso de período experimental correspondente ao estágio para ingresso em carreiras não revistas nos termos da Lei n.º 12 -A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64 -A/2008, de 31 de dezembro, 3 -B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55 -A/2010, de31 de dezembro, 64 -B/2011, de 30 de dezembro, 66/2012, de 31 de dezembro, e 66 -B/2012, de 31 de dezembro, pelo Decreto -Lei n.º 47/2013, de 5 de abril, os candidatos com relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado previamente constituída podem optar pela remuneração base correspondente à carreira ou categoria de origem




Artigo 9.º


Alteração à Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro
O artigo 8.º -A da Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro, alterada pela Lei n.º 3 -B/2010, de 28 de abril, pelo Decreto -Lei n.º 124/2010, de 17 de novembro, e pelas Leis n.os 64 -B/2011, de 30 de dezembro,  e 66/2012, de 31 de dezembro, passa a ter a seguinte redação:





«Artigo 8.º -A
 [...]
1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .





2 — A observância dos feriados facultativos previstos no Código do Trabalho, quando não correspondam a feriados municipais de localidades estabelecidos nos  termos da lei aplicável, depende de decisão do Conselho de Ministros, sendo nulas as disposições de contrato ou de instrumento de regulamentação coletiva de trabalho que disponham em contrário.

3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . »




Artigo 10.º
Prevalência


O disposto no artigo 2.º tem natureza imperativa e prevalece sobre quaisquer leis especiais e instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho.



Artigo 11.º


Norma transitória


1— Os horários específicos existentes à data da entrada em vigor da presente lei devem ser adaptados ao disposto no artigo 2.º

2 — O disposto no n.º 1 do artigo 2.º não prejudica os regimes próprios de carreiras para as quais vigora, à data da publicação da presente lei, o período normal de trabalho de



quarenta horas por semana e oito horas por dia, incluindo os respetivos regimes de transição.
Artigo 12.º
Entrada em vigor e produção de efeitos




  A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, com exceção dos artigos 2.º a 4.º que produzem efeitos a partir do 30.º dia após a data da sua publicação.

Aprovada em 29 de julho de 2013.




A Presidente da Assembleia da República,
Maria da Assunção A. Esteves.



Promulgada em 22 de agosto de 2013.
Publique -se

Presidente da República,



ANÍBAL CAVACO SILVA.

Referendada em 26 de agosto de 2013.



O Primeiro -Ministro,
Pedro Passos Coelho.

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