quarta-feira, 25 de setembro de 2013

UM ENFERMEIRO


NB: É extraordinária esta falta de criminosos na Enfermagem!
Basta que um Enfermeiro seja julgado, com ou sem culpa e lá vem uma manchete de 1ª página e tamanho alongado, como é o caso que o JN puxou a título.
Esta deferência pela nossa Profissão mostra que ainda há quem aposte nela, para a denegrir.
Prova, ainda, que os Enfermeiros são humanos e que, como tal, também erram.
Na Rússia do Estaline, um dia um padre foi preso por cometer crime grave e punível com a pena de morte.
Os juizes acusavam os advogados de serem dominados pelo ditador e não defenderem os seus clientes, como deviam.
Um deles apostou com os colegas a um jantar no melhor restaurante de Moscovo, em como conseguia mudar-lhe a pena de morte na de prisão perpétua. Precisava de fazer um discurso de 10 minutos para convencer os juízes.
E os colegas aceitaram a aposta.
No dia do julgamento mudou as condições da proposta; não precisava de 10 minutos para convencer os juizes. Bastava-lhe um minuto e não era para a comutação da pena, mas para a absolvição!
Os colegas do advogado aceitaram esta nova condição.
Este homem (o padre) passou a vida a perdoar-nos o pecado; queiram retribuir-lhe o favor nesta hora, em que le tanto precisa de perdão.
E os juizes absolveram o réu, condenado inicialmente, à pena de morte.
Por seu turno, o advogado de defesa ganhou a aposta e os de acusação tiveram de lhe pagar um jantar imperial.
Não obstante o esforço do JN, para emporcalhar a Enfermagem, com título tão emblemático, ainda estamos longe de atingir os níveis de muitos que nos rodeiam.
Não somos nós que o dizemos, é a estatística que fala, por si. 

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