NOTA PRÉVIA:
OS GOVERNANTES, QUE TEMOS, QUE, GRAÇAS A DEUS, NÃO PRIMAM PELO CONHECIMENTO DOS PROCESSOS E, COMO GENTE SÉRIA, QUE É, NEM SEMPRE, DESCONFIAM QUE HAJA QUEM CONHECE AS CAUSAS DE CERTAS COISAS, PODENDO AJUDÁ-LOS A ENTENDER CERTOS FENÓMENOS, COMO O DAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS.
FOI O SINDICATO DOS ENFERMEIROS - SE, QUE EM 1979, APRESENTOU AO, ENTÃO, SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE, DR. MÁRIO MARQUES, UM PROJETO DE DIPLOMA, PARA O EFEITO.
OS PROFISSIONAIS DOS HOSPITAIS (VISTO QUE OS HOJE CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS, ERAM CAIXAS DE PREVIDÊNCIA NÃO DO ESTADO), DESDE 1974 QUE NINGUÉM SE TINHA PREOCUPADO COM O TRABALHO EXTRAORDINÁRIO E EM HORAS INCÓMODAS (NOITES, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS) DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE.
FOI ESTE SINDICATO QUE TEVE A INICIATIVA DE CONSTRUIR O PROJETO DO QUE VIRIA A SER O DECRETO-LEI Nº 62/79, EM 30 DE MARÇO.
COM A PUBLICAÇÃO DESTE DIPLOMA DEU-SE UM MILAGRE: TODOS OS QUE SOFRIAM DE DOENÇAS QUE OS IMPEDIAM DE COMPARECER NESSES DIAS E HORAS, AO SERVIÇO, CURARAM-SE E PASSARAM, ATÉ, A EXIGIR PARIDADE NA ELABORAÇÃO DAS ESCALAS DE SERVIÇO PARA ESSES DIAS E HORAS.
A IGNARIDADE MILITANTE DE DECISORES GOVERNANTES, SEM PASSADO NEM FUTURO PREVISÍVEL, FEZ COMO O DIABO FEZ À COISA, QUE DE TANTO CORTAR, FICOU SEM NADA; E O FENÓMENO DAS DESCULPAS E DOENÇAS DE COLUNAS E OUTRAS REACANDEU-SE, COM MAIS VIGOR, DO QUE A CHAMA INICIAL, QUE APAGÁMOS EM 1979.
CHEGA-SE AO CÚMULO, DE OS ENFERMEIROS DOS "SASUS" DOS ACES, TEREM DE PAGAR PARA IREM PRESTAR ESSE SERVIÇO "EXTRAORDINÁRIO?", POIS OS EUROS QUE LHES DEVIAM PAGAR, NÃO COBREM A DESPESA DO TRANSPORTE.
E COMO NÃO SÃO HORAS EXTRAORDINÁRIA LEGÍTIMAS, PORQUE ESTÃO ESCALADAS, MAS DESTINADAS A COMPENSAR A EXPULSÃO DOS MÉDICOS, POR OUTROS MÉDICOS, DAS URGÊNCIAS HOSPITALARES(12 HORAS SEMANAIS), NÃO ESTÃO A ADERIR, E BEM, A ESSAS HORAS DE ESCALA, LOGO NÃO EXTRAORDINÁRIAS OBRIGATÓRIAS.
COPIEM O QUE ESTAVA BEM FEITO E VERÃO, COMO NÓS VIMOS, ENTÃO, O MILAGRE DO REGRESSO, INFINITAMENTE MAIS BARATO DO QUE ANDAR A CONTRATAR TIPOS ESQUISITOS DE EMPRESAS, AINDA MAIS ESQUISITAS, COMANDADAS DISCRETAMENTE DO INTERIOR DOS PRÓPRIOS HOSPITAIS, POR MÃO INVISÍVEL A CEGOS, DOS QUE NÃO QUEREM OU NÃO ESTÃO AUTORIZADOS A VER, PARA NÃO PERDEREM O TACHO.
ASSIM VAI A DOENÇA DA SAÚDE. (José Azevedo)
SE NÃO FAZEM GREVE <prima>
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