A agitação das bases é o papel do Sindicato, quando faz pressão sobre o patrão.
Pode ler-se isso numa das lições, sobre acção sindical, neste blogue publicadas.
Mas a agitação é um meio para outras acções, nomeadamente, a reconstrução da profissão.
É o que dois Sindicatos; SE e SIPE estão a fazer, com bastante sucesso.
Aproveitamos a agitação, que outros fazem e elegem como fim, em si mesmo, e estamos a reconstruir.
O que não devem dizer os Enfermeiros:
Os Sindicatos não fazem nada; ninguém os vê...
Ora estas afirmações são as que garantem aos administradores que podem continuar a explorar os Enfermeiros, porque estes continuam a atribuir a outros aquilo que só eles podem fazer: seguir a dinâmica sindical, cumprindo as directrizes que a direcção sindical divulga.
Estamos na fase final da contratação colectiva que se vai seguir.
Mas atenção: as 40 horas vieram agravar 14,3% os nossos prejuízos em tempo e dinheiro e aumentaram, na mesma medida, em horas para os mapas de pessoal.
Ora, esse aumento não apagou; agravou os abusos, que já se vinham cometendo, quanto ao excesso de horas e à proximidade dos turnos, atirando para cima dos Enfermeiros, a responsabilidade de quem deve ter o pessoal suficiente, para fazer escalas, com dotações seguras e suficientes.
Todavia, o tribunal ainda não deu a sentença sobre o processo que construímos e isso é uma dificuldade.
Contudo, não aceitar mais do que 40 horas semanais, nem as duas folgas separadas, é um dever de todos. Por isso, como por sindicato, se entende o conjunto de associados, a estes compete impor o seu Sindicato, exigindo que se cumpra a lei, em cada um dos associados e denunciando, sem medo, as ilegalidades, para a direcção sindical poder actuar.
Vamos lá a ser rigorosos, na linguagem e, nas atitudes...
Com amizade,
José Azevedo
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