sexta-feira, 28 de novembro de 2014

ULSNE - BRAGANÇA e os desperdícios

As anomalias que nos empenhamos corrigir ainda têm erros que permanecem:

1 - Ninguém vê, ou fingem não ver que a Classe Médica afoga tudo para terem as horas extras estupidamente desnecessárias e os quartos de piso, com duas camas, para fazer de conta que alguma vez alguém é capaz de levantar a meio da noite um ressonante. E ainda bem, porque se fossem ver os doentes em estado de sonambulismo, estariam a ler o seu subconsciente e não a ouvir o doente, que até podia ser representado pela mesa de cabeceira, pela cama, ou pelo urinol, etc.

2 - Os Enfermeiros, que deviam estar como já solicitamos ao CA, em regime de prevenção para acompanharem doentes à procura de serviços descentralizados, são sacrificados e obrigados a deslocarem-se contra as disposições legais, para não agravarem os orçamentos e para que nada falte aos comilões que levam 85% da massa salarial do MS deixando, 15%, apenas e só, para todos os restantes trabalhadores, onde incluímos os Enfermeiros.
Um destes dias vamos ter mesmo que impedir que os Enfermeiros que não estão em regime de prevenção se desloquem a acompanhar doentes, porque vão começar por deixar de atender telefones fora do horário de serviço;
Porque vão exigir a magra compensação legal, no mínimo, para compensarem um nadinha mais bem, os riscos e sacrifícios que correm e suportam.

3 - Há dias, fui a um serviço do Hospital de Bragança, para deixar uma mensagem de ordem sindical a uma delegada do SE.
Não consegui porque a aceno da delegada que transmitia o sinal, que se usa, quando não se quer dar a esmola ao pobre, percebi a causa. Fiquei mais um pouco, antes de caminhar e pude contar 5 porta-estetoscópios, identificativo médico, que em ombros, transportavam esse objecto, como qualquer açougueiro transporta os cabritos, quer vivos, quer mortos, na distribuição pelos talhos.
Aliás, esta é uma boa maneira de disseminar bactérias resistentes, pelos doentes, estimulando a bacteriofagia, que é um processo  metódico de combater os micróbios, sem ter de usar os antibióticos em decadência de eficácia.

4 - Será que os nossos governantes não têm olhos na cara para verem estas aberrações; ou disponibilidade para mandarem ver, se não quiserem.

Colegas, a única maneira de vos libertarmos dos medos e ameaças que vos fazem para calardes estas aberrações é atacá-las permanentemente, pois em linguagem bélica a melhor defesa é o ataque!
Deixem connosco...

Com amizade e muita atenção
José Azevedo

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