quinta-feira, 6 de agosto de 2015

OS OLHOS VÊEM, OS OUVIDOS OUVEM...


... O CÉREBRO PENSA E OS INTESTINOS REVOLTAM-SE.

Pergunta o Enfermeiro D:
1 - Somos 4 Enfermeiros duma USF (sem incentivos, claro...). Uma Colega é Enfermeira e está grávida.
Não teve cuidado consigo nem com a sua gravidez porque assistimos 6780 clientes, o que, feita a divisão aritmética cabem 1695 a cada Enfermeiro.
Mas se a Colega a quem o seu Médico assistente decretou repouso absoluto, condicionado à sua opção de vingar ou não a gravidez, passar a repouso absoluto até ao fim da gravidez e prolongamentos os mesmos 6780 clientes vão  dar 2260 clientes a cada Enfermeiro.
Que fazer?
Tomar medidas para reduzir para 900 clientes a cada Enfermeiro, pois é essa a rácio correcta das 300 famílias a 3 elementos cada família; ou 400 famílias, que não sejam completas e não ultrapassem os 900 membros, entre velhos, novos e crianças.
2 - Dizem que não nos autorizam horas extraordinárias...

É óbvio, como já dizia a Santinha da Ladeira: se os Enfermeiros trabalham de graça por que hei-de estar a pagar?
Se os Enfermeiros derem cobertura gratuita e eficaz  aos restantes 1695 clientes que a Colega faltosa assistia, por que hão-de preocupar-se os administradores da coisa?
Todo o tempo e dinheiro são escassos para atender as reivindicações dos Médicos.
Ora vejam:

741€ por Médico <clique aqui>

741€ por Médico 2 < clique aqui >

Feitas as contas acerca de um aumento que é quase igual ao vencimento de um Enfermeiro os peritos concluíram que baixa para 350€, que são menos de metade com os impostos...





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