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Postos de Saúde Praia do Algarve já atenderam 3524 pessoas este Verão
POR SUL INFORMAÇÃO • 7 DE AGOSTO DE 2015 - 17:19
Os Postos de Saúde de Praia, que a Administração Regional de Saúde do Algarve tem instalados em 32 zonas balneares da região, já atenderam mais de 3500 pessoas, desde o início do Verão.
Os postos, dinamizados em colaboração com a Cruz Vermelha Portuguesa vão estar em funcionamento, pelo menos, até dia 30 de Agosto (sete deles mantém-se até 13 de Setembro).
A ARS revelou alguns dados relativos ao funcionamento destes 32 Posto de Praia, onde se destaca o número de pessoas atendidas, até agora: 3524.
Este valor corresponde, respetivamente, «a 1.905 tratamentos, 670 medições de pressão arterial, 546 atendimentos devido a picadas de peixe-aranha e insetos, 115 para realizar testes de Glicemia e 237 para administrar injecções, tendo sido registados durante este período 51 encaminhamentos para outras unidades de saúde», segundo a ARSA.
A mesma entidade avançou que cerca de 66,9 por cento (%) dos cidadãos atendidos nos Postos de Saúde de Praia não são residentes na Região do Algarve (53,1% são residentes noutras regiões do país e 13,8 % são estrangeiros) e os restantes 33,1% são residentes no distrito de Faro. Os postos de Armação de Pêra, Culatra e Armona foram os mais movimentados.
«A acessibilidade, as condições naturais e do meio ambiente e a análise de indicadores de risco (tipo de atendimentos efetuados, número de evacuações para as unidades de saúde, tratamentos e suturas, picadas e mordeduras), são os critérios para a escolha da localização dos diversos Postos de Saúde de Praia, sendo os parceiros nesta avaliação as Autoridades Marítimas, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, a Administração da Região Hidrográfica do Algarve, a Entidade Regional de Turismo do Algarve e as autarquias», ilustrou a ARS do Algarve.
Este serviço funciona todos os dias, entre as 10h30 e as 19h30.
Os Postos de Saúde de Praia, que a Administração Regional de Saúde do Algarve tem instalados em 32 zonas balneares da região, já atenderam mais de 3500 pessoas, desde o início do Verão.
Os postos, dinamizados em colaboração com a Cruz Vermelha Portuguesa vão estar em funcionamento, pelo menos, até dia 30 de Agosto (sete deles mantém-se até 13 de Setembro).
A ARS revelou alguns dados relativos ao funcionamento destes 32 Posto de Praia, onde se destaca o número de pessoas atendidas, até agora: 3524.
Este valor corresponde, respetivamente, «a 1.905 tratamentos, 670 medições de pressão arterial, 546 atendimentos devido a picadas de peixe-aranha e insetos, 115 para realizar testes de Glicemia e 237 para administrar injecções, tendo sido registados durante este período 51 encaminhamentos para outras unidades de saúde», segundo a ARSA.
A mesma entidade avançou que cerca de 66,9 por cento (%) dos cidadãos atendidos nos Postos de Saúde de Praia não são residentes na Região do Algarve (53,1% são residentes noutras regiões do país e 13,8 % são estrangeiros) e os restantes 33,1% são residentes no distrito de Faro. Os postos de Armação de Pêra, Culatra e Armona foram os mais movimentados.
«A acessibilidade, as condições naturais e do meio ambiente e a análise de indicadores de risco (tipo de atendimentos efetuados, número de evacuações para as unidades de saúde, tratamentos e suturas, picadas e mordeduras), são os critérios para a escolha da localização dos diversos Postos de Saúde de Praia, sendo os parceiros nesta avaliação as Autoridades Marítimas, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, a Administração da Região Hidrográfica do Algarve, a Entidade Regional de Turismo do Algarve e as autarquias», ilustrou a ARS do Algarve.
Este serviço funciona todos os dias, entre as 10h30 e as 19h30.
Doente oncológico entra em paragem cardíaca dois dias após ter sido dispensado do Hospital de Faro
POR HUGO RODRIGUES • 5 DE AGOSTO DE 2015 - 15:48
No dia 2 de Agosto, Stefan Maimescu foi ao Hospital de Faro, com queixas de dores de cabeça e desmaios, devido a um tumor cerebral já diagnosticado e operado há cerca de dois anos e que vem sendo seguido por uma médica desta unidade hospitalar. Foi mandado para casa, por não haver «critérios para cirurgia urgente deste caso».
Ontem, terça-feira, deu entrada no Hospital de Portimão, onde acabou por ter duas paragens cardíacas e de ser entubado, antes de esta tarde ser transferido de helicóptero para a unidade de Faro do Centro Hospitalar do Algarve (CHA).
Nas duas últimas semanas, este cidadão moldavo de 30 anos, que vive e trabalha em Portugal «há mais de 14 anos», dirigiu-se ao Hospital de Portimão por quatro vezes, com queixas idênticas, mas acabou sempre por ser enviado para casa. «Tinha dores de cabeça, deixou de conhecer o irmão e desmaiou várias vezes. Saía de casa e não sabia o que fazia», descreveu, em declarações ao Sul Informação, Abel Fernandes, amigo da família Maimescu.
A meio do mês passado, já tinha visto uma consulta cancelada, por «estar de férias» a médica que o segue, desde que foi operado a um glioma cerebral (tumor cerebral).
Uma situação que está a revoltar a família e amigos de Stefan, que consideram que o Centro Hospitalar do Algarve não está a fazer tudo ao seu alcance para o ajudar. No passado domingo, garante Abel Fernandes, o Hospital de Faro terá recusado o internamento de Stefan, alegando «falta de camas e de vagas».
Contactado pelo Sul Informação, o presidente do Conselho de Administração do CHA Pedro Nunes garantiu que não há falta de camas e que não poderá ter sido por essa razão que Stefan Maimescu não foi admitido. «O Hospital tem camas para todas as pessoas, e se não houver, são transferidas para Lisboa», assegurou.
Quanto à situação específica deste paciente, Pedro Nunes alegou que não «comenta reclamações de doentes individuais» e que, para esse efeito «existe um livro amarelo». «As pessoas, muitas vezes, ouvem só aquilo que querem. Eu tenho de acreditar nos meus médicos», disse.
No relatório do episódio de urgência que Stefan Maimescu teve no domingo, é referida a «neoplasia maligna do cérebro, não especificada» de que padece e o facto de aguardar «cirurgia de glioma cerebral». Ainda assim, a necessidade de uma operação não foi considerada emergente e o paciente foi informado que «será contactado logo que haja disponibilidade de bloco operatório programado».
Abel Fernandes não se conforma com a situação, que considera estar ligada «à falta de financiamento dos hospitais». «Para não gastar dinheiro, mandam as pessoas para casa, à espera que morram. Se não morrerem no hospital, é considerada uma morte natural», acusou, revoltado.
No dia 2 de Agosto, Stefan Maimescu foi ao Hospital de Faro, com queixas de dores de cabeça e desmaios, devido a um tumor cerebral já diagnosticado e operado há cerca de dois anos e que vem sendo seguido por uma médica desta unidade hospitalar. Foi mandado para casa, por não haver «critérios para cirurgia urgente deste caso».
Ontem, terça-feira, deu entrada no Hospital de Portimão, onde acabou por ter duas paragens cardíacas e de ser entubado, antes de esta tarde ser transferido de helicóptero para a unidade de Faro do Centro Hospitalar do Algarve (CHA).
Nas duas últimas semanas, este cidadão moldavo de 30 anos, que vive e trabalha em Portugal «há mais de 14 anos», dirigiu-se ao Hospital de Portimão por quatro vezes, com queixas idênticas, mas acabou sempre por ser enviado para casa. «Tinha dores de cabeça, deixou de conhecer o irmão e desmaiou várias vezes. Saía de casa e não sabia o que fazia», descreveu, em declarações ao Sul Informação, Abel Fernandes, amigo da família Maimescu.
A meio do mês passado, já tinha visto uma consulta cancelada, por «estar de férias» a médica que o segue, desde que foi operado a um glioma cerebral (tumor cerebral).
Uma situação que está a revoltar a família e amigos de Stefan, que consideram que o Centro Hospitalar do Algarve não está a fazer tudo ao seu alcance para o ajudar. No passado domingo, garante Abel Fernandes, o Hospital de Faro terá recusado o internamento de Stefan, alegando «falta de camas e de vagas».
Contactado pelo Sul Informação, o presidente do Conselho de Administração do CHA Pedro Nunes garantiu que não há falta de camas e que não poderá ter sido por essa razão que Stefan Maimescu não foi admitido. «O Hospital tem camas para todas as pessoas, e se não houver, são transferidas para Lisboa», assegurou.
Quanto à situação específica deste paciente, Pedro Nunes alegou que não «comenta reclamações de doentes individuais» e que, para esse efeito «existe um livro amarelo». «As pessoas, muitas vezes, ouvem só aquilo que querem. Eu tenho de acreditar nos meus médicos», disse.
No relatório do episódio de urgência que Stefan Maimescu teve no domingo, é referida a «neoplasia maligna do cérebro, não especificada» de que padece e o facto de aguardar «cirurgia de glioma cerebral». Ainda assim, a necessidade de uma operação não foi considerada emergente e o paciente foi informado que «será contactado logo que haja disponibilidade de bloco operatório programado».
Abel Fernandes não se conforma com a situação, que considera estar ligada «à falta de financiamento dos hospitais». «Para não gastar dinheiro, mandam as pessoas para casa, à espera que morram. Se não morrerem no hospital, é considerada uma morte natural», acusou, revoltado.
Bebé nasce na Via do Infante tendo Bombeiros de Tavira como parteiros
POR NUNO COSTA • 1 DE AGOSTO DE 2015 - 16:18
Uma menina nasceu ontem à noite em plena Via do Infante, junto ao nó de Faro. Os Bombeiros Municipais de Tavira receberam o alerta de que uma mulher estava em trabalho de parto às 21h05, saíram do quartel um minuto depois, para fazer o transporte para o Hospital de Faro, mas o “apressado” bebé não esperou até chegar ao destino e nasceu na ambulância às 21h45.
Os bombeiros que seguiam na ambulância de socorro, José Pereira e Jorge Vital, encostaram o veículo e ajudaram ao nascimento da menina, filha de pais portugueses, ainda na A22.
Jorge Domingues, 2º Comandante dos Bombeiros Municipais de Tavira, disse ao Sul Informação que «tudo correu bem» e que «esta é uma situação pouco comum. Já tem acontecido, mas ultimamente não. Não posso dizer se foi ou não a primeira vez que estes bombeiros auxiliaram num parto, até porque a última vez que uma situação destas aconteceu já foi há algum tempo, mas são bombeiros municipais já com 15 a 20 anos de experiência».
Numa situação de parto em ambulância, «a ambulância pára, é pedido apoio ao CODU e é feito o parto normal. Os bombeiros ajudam o bebé a sair, cortam o cordão umbilical, fazem aspiração, se necessário, e depois é realizado o transporte para o hospital», explicou Jorge Domingues.
Fonte do Hospital de Faro revelou ao Sul Informação que tanto a mãe como a menina estão naquela unidade e «encontram-se bem».
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