ESTA CENA FAZ LEMBARAR A FÁBULA DO LOBO E DO CORDEIRO, QUANDO SE DESSEDENTAVAM NO MESMO REACHO.
VOU COMER-TE PORQUE ESTÁS A TURVAR A ÁGUA QUE EU BEBO DISSE O LOBO AO CORDEIRO.
MAS EU ESTOU DO LADO DE BAIXO E TU DO LADO DE CIMA E A ÁGUA CORRE DAÍ PARA AQUI...
SIMPLESMENTE, O CORDEIRO, NESTE CASO, IVERTEU AS PRIORIDADES E FOI BEBER DO LADO DE CIMA.
E O LOBO AMEAÇA COMÊ-LO POR TER CONTRARIADO A FÁBULA, POIS A BEBER DO LADO DE BAIXO, TURVAR A ÁGUA AO LOBO, ERA UMA FICÇÃO;
BEBENDO DO LADO DE CIMA DO LOBO, A TURVAÇÃO DA ÁGUA É UMA HIPÓSE PROVÁVEL, DAÍ A AGITAÇÃO DAS ÁGUAS. (José Azevedo)
Ordem dos Médicos diz que desconhece prática de eutanásia encapotada
Em reação às declarações da bastonária da Ordem dos Enfermeiros, a Ordem dos Médicos diz desconhecer a prática deste crime nos hospitais públicos e receia que as pessoas percam a confiança no SNS.
O Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos, num comunicado enviado às redações, reagiu às declarações da bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, à Rádio Renascença. A bastonária diz que a eutanásia já acontece nos hospitais públicos “debaixo do pano”, a Ordem dos Médicos diz que “desconhece concretamente qualquer caso de ‘eutanásia’ explícita ou encapotada nos Hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou noutras instituições de Saúde”.
A Ordem dos Médicos está preocupada que as declarações de Ana Rita Cavaco possam “prejudicar gravemente a confiança dos doentes e dos seus familiares nos profissionais de saúde do SNS”.
“Vivi situações pessoalmente, não preciso de ir buscar outros exemplos, em que houve médicos que sugeriram, por exemplo, administrar insulina àqueles doentes para lhes provocar um coma insulínico”, revelou Ana Rita Cavaco. “Eu não estou a chocar ninguém, porque quem nos está a ouvir e trabalha no SNS sabe que estas coisas acontecem por debaixo do pano. Portanto, vamos falar abertamente sobre isto”, continuou a bastonária na Rádio Renascença.
“Estas declarações não podem passar em claro com a ligeireza com que foram proferidas, pois são difamatórias e atentam contra a dignidade de médicos e enfermeiros, pelo que devem ser provadas ou inequívoca e formalmente desmentidas”, escreve o Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos em comunicado.
Para a Ordem dos Médicos estas declarações são extraordinariamente graves, pois implica “médicos e enfermeiros na alegada prática encapotada de crimes de homicídio em hospitais do SNS”. “Não denunciar um crime, se presenciado ou de conhecimento concreto, é cometer um crime”, afirma a Ordem dos Médicos, que “irá enviar as declarações da Senhora Bastonária da Ordem dos Enfermeiros para a IGAS, para o Ministério Público e para aos órgãos disciplinares competentes da Ordem dos Enfermeiros, para os procedimentos tidos por convenientes”.
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