Um Enfermeiro, para num acto caritativo ajudar um desgraçado sofrente e pobre, pegou num farsco de betadine equivalente a 2€ e foi apalpado pelos capamgas do boss e deu positivo.
Empatou a inutilidade de uma IU, durante vários dias a congeminar a nota e a propor a sentença;
Ficou sem um mês de ordenado;
Ganhou um mês de castigo para o seu currículo.
Na mesma altura e circunstância foram apanhados dois Médicos com aparelhos de custo elevado de vários milhares de euros, com destino ao comércio/negócio.
O mesmo déspota iluminado, com aquela luz que lhe vem da família, chamou os apalpadores e a jurista que superviza a ocorrência destes fatos e obrigou-os a jurar solenemente que nem uma palavra saía da sua boca, acerca deste acontecimento, porque se saísse
a) à jurista haveria de encontrar maneira de a castigar por desobediência;
b) Aos apalpadores suspendia-lhes o contrato.
«Todos os animais são iguais, mas há alguns que são mais iguais do que outros» (in 7º mandamento do "triunfo dos porcos" de Orwell).
E agora?
Se há uma ilegalidade, como vão refazer o excesso de zelo aplicado ao Enfermeiro, por sinal um excelente profissional?!
Mas a culpa não foi dele, do déspota; é de quem lhe possibilitou cerca de 11 anos como presidente do CA do CHSJ, com nota máxima. Ora, se este era o melhor para o Ministro de então, como serão os outros?
Estão a ver o resultado de porem ceguetas nestas chefias...
Com amizade
José Azevedo
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