segunda-feira, 14 de março de 2016

ORDEM ABERTA 12.03.2016




No sábado passado a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros este na SRNOE.
E ouviu quem quis falar.
Pelo que nos disseram, há de facto o propósito da separação das águas, como se estivessem a descobrir, ao fim de 4 bastonários, que a Ordem impõe deveres aos seus Membros (não são sócios) e o Sindicato luta pela conquista de direitos a melhores condições de vida e da trabalho (para sócios seus).
Claro que a falta de modelos inspiradores e as limitações académicas (incluem as profissionais também e, sobretudo estas, que estavam nos mínimos) dos Augustos, numa perspectiva dos golas azuis (não é preciso saber o que isso significa naquela tendência político-sindical), a confusão e mistura foi natural, pois a própria Augusta foi sempre contra a Ordem, nos Enfermeiros (tenho os insultos que me dirigiu, por causa de eu  defender a Ordem para os Enfermeiros e os Augustos não mudam).
Por isso confundiu sempre Ordem com Sindicato porque com um tiro matava dois matava dois coelhos: dava cabo dos sindicatos SE e SIPE a ficcionava a mistura SEPOE.
Foi tratar a Ordem como um Sindicato que atrofiou tudo. Mas por falta de modelos não sabiam nem podiam fazer melhor. A inteligência não os favoreceu, por isso foram escolhidos.
E a Enfermagem passou a ser julgada por eles. Mas, o que é pior, vista através deles.
Entretanto suponho que não estou a dar nenhuma novidade a quem tenha espírito de observação e tenta encontrar as verdadeiras causas do abaixamento de nível da profissão.
Pois a falta de modelos inspiradores fê-los basbaques e bocas-abertas de quem tinha interesses contrários aos dos Enfermeiros.
Se a actual gerência da OE não cometer o mesmo erro e se os seus membros se dedicarem ao estudo da ética de que a discussão das competências dos Enfermeiros na eutanásia e outras, são um bom começo.
Foi focado o espírito do outro que há onze anos deu alguns exemplos de bem gerir os Enfermeiros duma grande casa, como é o HSJ. Era livres e tratados como estruturais que são.
Mas isso assustou os facultativos da medicina, porque contrariava as perspectivas de formação do Médico.
E até aqueles que se julgavam mais espertos passaram a ser neutralizados por uma IU que se aguentou 11 anos a cumprir o projecto Pizzarro. Não percebiam o que esse manhoso pretendia deles, quando lhes perguntava se para arranjar emprego no HSJ tinha de se sindicalizar primeiramente no SE sem P; nem quando o mesmo manhoso lhes pedia os dados estatísticos do Enfermeiro Director que eram os mais fiáveis do Hospital.
Nem perceberam porque lhes deram o conselho de se fingirem de mortos, até estarem mortos realmente.
Mas não era o meu espírito; era o espírito Enfermeiro que estavam a comentar.
Mas pontos de ataque não faltaram:
1 - As vilanias que Enfermeiros cometem com os Colegas, quer nos CS quer nos hospitais.
2 - As escolas de Enfermagem estão a fazer uma formação errada, pois não incutem nos alunos o verdadeiro espírito do académico ou universitário. E a autonomia Enfermeira e a segurança na acção diluem-se na na estúpida complementaridade, passando para outros a definição das competências dos Enfermeiros.
Trabalho próprio não falta à Ordem.
Foi uma experiência a assinalar as diferenças; assim sejam intuídas por todos os elementos.

Com amizade,
José Azevedo

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