quarta-feira, 3 de agosto de 2016

SACUDINDO O PÓ AO NOSSO PASSADO


UM DOS PERÍODOS MAIS NEGROS DA HISTÓRIA DA ENFERMAGEM PORTUGUESA FOI QUANDO O NORTE TEVE A IDEIa DE PROMOVER A CRIAÇÃO DE UM SINDICATO ÚNICO, QUE VIGOROU DE 1945 A 1957.

SINDICATO ÚNICO EM LISBOA <prima aqui>

3ª SEMANA NACIONAL DE ENFERMAGEM <prima aqui>

Qual a principal razão desta publicação, aqui e agora?
A resposta é simples: basta ver o empenho que os filhos, que não conhecem os pais biológicos, põem em encontrá-los, para se ter a certeza de que é um bom serviço, que se presta aos Enfermeiros, que vieram para ficar, saberem quem foram os seus pais profissionais e como se comportavam para dignificarem a Enfermagem.
Há duas referências importantes:
A criação do Sindicato único, com sede em Lisboa, na Rua de Santa Marta, passando o Porto a Secção Regional no Norte, com sede, na Rua Fernandes Tomás.
Foi uma iniciativa que começou, no Norte e com esta iniciativa as opiniões dividiram-se em 2 grupos:
um a favor, comandado por António Quintas;
outro contra, comandado por José Calheiros, o Enfermeiro que, com Daniel Pinto, de Lisboa, montaram os primeiros Centros de Enfermagem Permanente, em Portugal, tendo o de Lisboa evoluído para Clínica-hospital.
Foram 12 anos - 1945 a 1957 de imobilismo total, que foi classificado por eles, agora concordantes, após a experiência falhada, como o período mais negro da história dos Sindicatos de enfermagem, em Portugal.
De positivo só teve a concessão de um lugar para o representante do Sindicato, na Câmara Corporativa da Nação, que entrava mudo e saía calado, pois nunca se viu obra feita.
Comparem, hoje, a situação da Enfermagem, a partir de 1998, com a criação da Ordem, nas mentes do SEP, que nasce em 1987, para ser único a nível nacional, pela mesma pessoa, que dava ordens na Ordem, sem nunca ter sabido o que é a Enfermagem, porque nunca a exerceu, por falta de tempo, como consta do seu currículo pessoal-profissional.

Não acham estranho que, nos noticiários da greve de 28-29 de Julho e das anomalias detectadas, só aparecem, ou aparecem sobretudo, hospitais do Norte?
Pensem nisto, até vos dar as causas desta coisa estranha, porque, esta preferência, não é inocente .
Até nisto há maldade e má-fé, que não favorece a Enfermagem.

Com amizade,
José Azevedo

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