sexta-feira, 16 de setembro de 2016

COMO ELES SE PROTEGEM; UNS FAZEM AS LEIS; OUTROS APROVEITAM-NAS



As escolas públicas formam médicos, com propinas atenuadas.
As escolas públicas são sustentadas com o dinheiro dos impostos dos cidadãos comuns; o povo.
Os internatos gerais e de especialização são pagos e bem, para o que fazem, com dinheiros públicos.
Chegada a hora da partida entra a cunha a funcionar e o formado fica às sopas do mestre e não sai dos grandes hospitais. Quem sai são os mestres para governar a sua vidinha enquanto os recém-formados lhes entretem as faltas e esperam com aquela fidelidade canina de quem amestrados e obedientes ao dono.
E que fazem os governantes quanto a isto:
Vão ao bolso dos contribuintes para criar um estatuto especial e único, com uma carga de incentivos colossal, para mandar alguns médicos, para onde fazem falta, relativa, pois tudo acaba na transformação dos seus postos de trabalho em placas giratórias de encaminhamento para os centros hospitalares; logo a falta que lá fazem é relativa.
Se é assim e é, que origens de casta especial privilegiam um dever que devia ser obrigatório, como é para todos os outros profissionais, desde os Enfermeiros, Professores, Forças de segurança e outros, sem quaisquer incentivos ou benefícios de andarem mais depressa nas carreiras.
Anunciar estas medidas pusilânimes no dia da Saúde, é uma doença crónica, que tal como os vendedores de medicamentos e investigadores da molécula não querem curar, também o governo não que moralizar.

Com amizade e esperança, José Azevedo

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