domingo, 30 de abril de 2017
AS MAMAS E OS MAMÕES
AS MAMAS E OS MAMÕES <prima>
(in "Os Inventores de Doenças"- Jörge Blech)
<<<<<<<<<<<<<<\/>>>>>>>>>>>>>>>>
NB:
Quando se fala da necessidade de os Enfermeiros assumirem o papel de "ADVOGADOS DEFENSORES DOS DOENTES"; há quem pense que estou chéchéchonéné. E se não o dizem, por respeito, ao que resta da minha cabeleira, agora branca, conjunto de todas as cores, ou outra qualquer razão, que desconheço, pelo menos, pensam-no.
Não se dando muito ao estudo das causas das coisas, acreditam facilmente, no que vêem e confiam cegamente nos deuses descendentes de Hipócrates, que até começou por ser guardador de cabras, na ilha grega de Cós.
Não é o meu caso, pois ao tentar entender melhor as causas das coisas que aparecem, os ditos fenómenos, fui cursar filosofia, para ir mais longe, no estudo das causas.
Uma das causas destas coisas, que o médico inglês fez, abusivamente, está no DIAGNÓSTICO de que, raramente, se duvida.
E quando se duvida, procura-se uma 2ª opinião, que pode ser diferente. Mas não acontece nada de grave, por isso, porque, até, há um sem número de desculpas respeitosas para o erro eventual.
E os crentes, hipocondríacos ou não, podem optar, pasmem, pelo 1º diagnóstico.
As autoridades estão preocupadas com as mutilações da "baleia azul". Por sua vez, os Enfermeiros deviam preocupar-se com as mutilações da "baleia branca", chame-se assim.
Daqui, apelamos à Ordem dos Enfermeiros que crie, com os poderes que detém, esta competência, para os Enfermeiros.
Não estamos a pôr em dúvida todos os diagnósticos e todos os Médicos.
Estou a perspetivar as respostas a determinado cirurgião oncologista, de nomeada, que, quando opera um membro duma família tem de operar todos os membros, ou quase, da mesma família... por exemplo.
O motivador do fenómeno, é o temível cancro, que choca com a ideia de imortalidade, que incutem nas cabeças mentais, mais sensíveis.
Com atenção especial,
José Azevedo
sábado, 29 de abril de 2017
PIOR DO QUE UM BURRO SÃO 2 BURROS
Da Firma de Advogados "Carvalho&CavalhosPai&Filho Ldª
Que explora a jurisconsultadoria do CHSJoão,
recebemos este asnático parecer, que nem um burro genuíno conseguiria expulsar
DE QUANDO EM VEZ TEMOS A POSSIBILIDADE DE CONSTATAR O ATREVIMENTO DE QUEM DEVIA CONHECER A LEI E PRODUZIR PARECERES DE ACORDO COM ESSA LEI, POIS É PARA ISSO QUE LHE PAGAM E NÃO PARA PRODUZIR PARECERES BESTEIRAIS, QUE LESAM OS ENFERMEIROS COM ESTAS INTERPRETAÇÕES ERRÓNEAS DAS LEIS.
PARA VEREM, ATÉ ONDE VAI A VERGONHA OU A FALTA DELA, ANALISEM O PARECER QUE EXPOMOS, PEÇA ASNÁTICA DE FINO RECORTE.
PARECER ASNÁTICO DA FIRMA CARVALHO&CARVALHO <prima>
Vejamos os que diz a Lei aplicável o conhecido Código do Trabalho, no seu art.º 57º:
NB: Mas haverá algum serviço de internamento hospitalar que não tenha de prestar cuidados 24 horas por dia e 365 por ano!?
Quando o ano é bissexto, até têm de fazer isso durante 366 dias.
Nota: Peço desculpa do mau estado da ata que aprova por unanimidade o direito da nossa Colega à flexibilidade de horário. Só serve para dizer que existe pois o ofício do SE, que a antecede, diz tudo. (José Azevedo).
VAMOS ANALISAR FOLHA POR FOLHA DO "DOUTO" PARECER DA FIRMA DE
ADVOGADOS SUPRACITADA
1
2
[Aqui, diambula o inteligente pelas competências e funcionamento da CITE como se isso lhe dissesse respeito e se tivesse razão nas alarvices que já disse até aqui, algumas em latim, que também demonstra não conhecer, mesmo para mostrar erudição técnica.
Nem sequer percebe que o ato em causa é o do Conselho de Administração do CHSJ, que nega um direito a uma Enfermeira. Pior, é que a CITE esteve reunida, como se prova pela Ata 17, com todas as condições legais, o que confere a este Carvalho outro título: além de ignorante, é cego e mentiroso]
3
[Será que o CHSJ entende mesmo que "o tal diploma versa sobre matéria da exclusiva competência da Assembleia da República, como sejam os direitos, liberdades e garantias, nos termos do art. 165º...."
Veja-se como o inteligente se engana a si próprio, não percebendo que a CITE não faz leis, fiscaliza-as.
Como é que tantos Deputados , Ministros e Secretários de Estado, Centrais Sindicais e Sindicatos, não conseguiram ver a ilegalidade deste diploma 426/88, que o inteligente, com olhos de felino, tipo lince ibérico, conseguiu ver, para justificar, abafando toscamente, asnaticamente, uma recusa do Conselho de Administração à atribuição de um direito, já concedido,pela Constituição da República Portuguesa que é: "harmonização entre a vida laboral e a vida pessoal e familiar" - art.º 59º da CRP.
Cego, que é e, não bem formado, não percebeu que a CITE não criou nenhuma lei; limitou-se a fiscalizar o ato da recusa do CA do CHSJ e a reconhecer que um direito da Enfermeira está a ser recusado pela Administração do Hospital. É mesmo tó-tó-tó-tótó.]
[ Agora está a invocar juristas de mérito para fundamentar um parecer de m...]
4
5
6
7
8
9
10
NB:
Este Carvalho da firma dos Carvalhos, que
fazem mal o papel de advogados e envergonham a prestigiada Classe, a que
pertencem, nem em hipótese admitem que nem todos são tão ignorantes, como eles.
Se admitissem isso seriam mais cautelosos, na asneira, um dos derivados de
asno.
O que está em causa não são as citações das leis, mal
citadas e desenquadradas, aliás, pois nós, até, temos os originais, para
comparar;
O
que está em causa são os direitos da parentalidade, que o CHSJ está a recusar, desconhecendo que uma população
trabalhadora, essencialmente
feminina, como é a enfermeira, tem direitos próprios, naturais e humanos,
salvaguardados por leis nacionais e internacionais. É isto que está em
causa e não as competências das
ACT/CITE, com que o Carvalho tenta cegar-nos.
Francamente,
nem tanto nem tão pouco.
Sabemos
que há hospitais que em vez de se abastecerem do número de Enfermeiros
suficiente para garantir os direitos, liberdades e garantias que lhes estão a
ser sonegados, estão a empurrá-los para os CSP, onde vão integrar aquelas
mirabolantes USF, forma
disfarçada de privatização dos CSP, tentando resolver um problema que está mal equacionado, pois cortam a
carreira de pessoas que nem sequer queriam trabalhar naquela área, como nos
confessam, desabafando...
Já
na década de 60, o regime deposto em 25 de Abril de 1974 reconheceu às
Enfermeiras o direito de serem casadas e trabalharem em hospitais públicos.
Ora
se o Estado Novo reconheceu um direito que estava negado aos Enfermeiros, o
Estado Social não pode ignorar este direito à maternidade e às consequências
que isso acarreta.
E não
adianta estar a mascarar a realidade concreta com pareceres asnáticos destes
parvalhões, que querem fazer também, de nós, parvos como eles são.
Basta!
Se não estavam contentes com os salazaristas, não nos
impinjam salazarentos,
ainda piores.
Percebam,
é por isto e não só, que precisamos de Sindicatos fortes e operativos.
José Azevedo
SETE ENFERMEIROS FERIDOS NO INCÊNDIO
SETE ENFERMEIRAS FERIDAS<prima>
NB:
ESTE É UM BOM EXEMPLO PRÁTICO DE QUE NÃO É A CIÊNCIA DE UNS, QUE GARANTE A SEGURANÇA DOS DOENTES; É MAIS A HABILIDADE, CORAGEM E CONSCIÊNCIA PROFISSIONAL DE OUTROS.
RAZÃO TINHA EU QUANDO AFIRMEI, HÁ DIAS, A PROPÓSITO DA PROSÁPIA DO ATO MÉDICO QUE TRANSBORDAVA SEGURANÇA DO DOENTE, ATRAVÉS DA SUA TEORIA DA CIÊNCIA, QUE É ÚNICA. CONTESTEI A FANFARRONICE, POIS A SEGURANÇA QUEM A GARANTE AOS DOENTES SÃO OS ENFERMEIROS, ATÉ DOS POSSÍVEIS ERROS MÉDICOS:
QUEM É QUE FICOU FERIDO AO SALVAR OS DOENTES DO INCÊNDIO: QUANTOS E QUAIS?
PARABÉNS, COLEGAS, E DESEJO-VOS RÁPIDAS MELHORAS SÃO OS MEUS VOTOS SINCEROS.
O VOSSO GESTO ALTRUÍSTA NÃO É PARA MIM, UMA SURPRESA, MAS UMA CONFIRMAÇÃO.
José Azevedo
COMPAREM - COMPARANDO-SE
O FAMIGERADO ATO MÉDICO TOTALITÁRIO <prima>
NOTA PÓS LATA MÉDICA:
1 - E se Deus fosse a ciência, perguntam-se os antropólogos globais, os mesmos que afirmam que Deus é simultaneamente o Diabo e justificam-no.
2 - Se a pessoa é individuo-indiviso e se não se replica, portanto, não há 2 iguais, mesmo sendo gémeos, onde consegue a medicina a universalidade própria do conhecimento científico?
Se os autores do texto lessem os 5 volumes da teoria do conhecimento científico de Armando de Castro, ou algum dos milhares de textos sobre epistemologia, não classificavam a medicina como uma ciência, dado que o seu objeto de conhecimento é o individuo-pessoa, que não se replica.
Ora se o definidor do conhecimento científico é: universal e necessário. Isto é:
Universal porque se dá o fenómeno em todo o lado do orbe terráqueo;
Necessário porque, nas mesmas circunstâncias, repete-se o mesmo fenómeno.
Por exemplo: a água, ao nível do mar e, à temperatura de 100º centígrados, entra em ebulição.
Isto é conhecimento científico.
A medicina é uma prática que atua por tentativa-erro. Por exemplo, o mesmo medicamento; a um cura, a outro mata, e ao terceiro, nem cura nem mata. Por isso é melhor tentar outro...
Dizer que a Medicina é uma ciência é um disparate do tamanho do conhecimento científico.
Quando o Médico fala da "leges artis" = normas ou leis da arte, onde é que está a ciencia da arte, ou arte da ciência?
Onde andava a ciência médica, quando Florence Nightingale (Florencia Rouxinol), reduziu a mortalidade de 42 para 2%, sem antibióticos, nem ciências médicas, nos soldados feridos?
Quem inventou os efeitos da higiene e conforto, nos doentes?
Não obstante, foi uma das fundadores da estatística. É muito conhecida no meio, por causa dessa sua invenção.
Quem inventou os efeitos do arejamento das salas dos hospitais, hoje, tantas vezes abandalhadas com os ares condicionados, onde seria mais eficaz o ar atmosférico, foi Florence!
Quem projetou os hospital de Dª Estefânia, em Lisboa, não foi a ciência médica, foi a arte e saber da experiência feito de Florence. Temos o livro onde esse documento está escrito.
Não brinquem com coisas sérias, pois se Deus for a ciência o mérito desse "quid" é d'Ele.
DESTAQUEMOS:
Nota Imaginária:
Esta argumentação é epistemologicamente falando, mesmo BACOCA. É evidente a preocupação de a Ordem dos Médicos absorver não só as patologias como também as ausências de doença, através da prevenção. É COMO O ERA-E-NÃO-ERA.
Mas o verdadeiro abuso é esta Ordem Profissional Médica, estando, igualmente, abrangida pela mesma Lei, que cria as outras Ordens, ter a coragem safada de traçar o âmbito de ação de outras profissões, como, no caso, a de Enfermeiro, recusando-lhe o mesmo direito de caminhar por si, que a Ordem dos Médicos assume para uso próprio.
Tudo tem limites e a Ordem dos Médicos ultrapassou-os todos e é tempo de os Enfermeiros se imporem e dizerem BASTA!
Mas o maior embuste e insulto está em dizerem e fazerem estes atropelos, em nome da segurança dos doentes, imagine-se, sendo os outros profissionais, os Enfermeiros, que são a essência do garante da segurança dos doentes.
À medida que os Médicos se sentem desapossados do controlo das tecnologias tendem a desapossar os Enfermeiros das suas "leges artis", pondo em causa o nosso estatuto, como se a Ordem dos Enfermeiros fosse um complemento subordinado aos caprichos, ganância e interesses dos Médicos.
E o que é mais lamentável é terem ajuda silênciosa e cúmplice de Enfermeiros degenerados, que abdicam dos seus princípios, para alimentarem mitos e fantasias irracionais e impróprias, por serem abusos de confiança, antes de tudo.
E ENTÃO!
É ASSIM OU NÃO É!?
José Azevedo
sexta-feira, 28 de abril de 2017
AS BRINCADEIRAS COM ENFERMEIROS ACABARAM EM 25 MARÇO 2017
O DESPERTAR DOS GUERREIROS E UM REFLEXO DOS MUITOS MILHARES DE LEITORES
Caro Enf. José Azevedo, distinto Presidente do
SE
Os meus cumprimentos
Como sabe, e tão bem conhece os tipos do SEP
preparam-se para mais uma
SEPalhada, como tão bem sabem fazer….
Li e registei a carta que enviou ao ministério (“As brincadeiras com
os enfermeiros acabaram a 25 Março”). Na minha opinião é realmente
tempo da FENSE convocar uma greve (ainda que seja depois desconvocada
mediante cedência do ministério. É o cenário que me parece mais
provável, até porque se aproximam as autárquicas!). Daquilo que
contacto no terreno em conversas com muitos colegas, muitos estão
sedentos duma greve a sério, tipo paralisação de 1 semana. Há muita
gente a não aderir a greves de 1 ou 2 dias, porque tem a perceção que
não servem para nada (dizem que é perda de tempo (dinheiro!). Se fosse
uma greve de 1 semana os colegas perceberiam que era a sério, que não
era greve de faz de conta. Há muitos colegas que me vão dizendo que se
fosse de 5 ou 6 dias aderiam em força.
Claro que as perdas em vencimento numa greve de 1 semana seria brutal.
Por isso a minha ideia era fazer uma greve de 1 semana que começasse
no final dum mês e terminasse no início do outro, para que a perda de
vencimento fosse repartida por 2 meses. Assim, os colegas não teriam
um desfalque tão grande no vencimento mensal.
Caso se avance para aí, (e visto que as eleições autárquicas se
aproximam), eu sugeria uma greve com início no dia 29 de Maio e
terminus a 4 de junho 2017. Os enfermeiros aderentes perderiam o
vencimento referente aos 3 dias de maio (29, 30 e 31 de maio), mas
depois os restantes seriam descontados sobre o vencimento do mês de
Junho (1,2, 3 e 4) ou (1,2 e 3, aqui seria greve de 6 dias). Seria uma
greve com bastante adesão, porque há muitos enfermeiros revoltados,
descontentes e sedentos de justiça. Estou certo que haverá muitos não
sindicalizados a aderir. Até sócios de outras estruturas estariam
connosco.
Muitos enfermeiros que não gostam dos sindicatos estão com a Ordem.
Perante esta marginalização do Ordem dos enfermeiros pelo SEP, muitos
ficaram ainda mais revoltados.
Eu acho que é a altura certa de nos posicionarmos como força
alternativa e vencedora.
Fica a minha opinião.
Reitero os meus respeitosos cumprimentos
Delegado Sindical do SE - X
SEPalhada, como tão bem sabem fazer….
Li e registei a carta que enviou ao ministério (“As brincadeiras com
os enfermeiros acabaram a 25 Março”). Na minha opinião é realmente
tempo da FENSE convocar uma greve (ainda que seja depois desconvocada
mediante cedência do ministério. É o cenário que me parece mais
provável, até porque se aproximam as autárquicas!). Daquilo que
contacto no terreno em conversas com muitos colegas, muitos estão
sedentos duma greve a sério, tipo paralisação de 1 semana. Há muita
gente a não aderir a greves de 1 ou 2 dias, porque tem a perceção que
não servem para nada (dizem que é perda de tempo (dinheiro!). Se fosse
uma greve de 1 semana os colegas perceberiam que era a sério, que não
era greve de faz de conta. Há muitos colegas que me vão dizendo que se
fosse de 5 ou 6 dias aderiam em força.
Claro que as perdas em vencimento numa greve de 1 semana seria brutal.
Por isso a minha ideia era fazer uma greve de 1 semana que começasse
no final dum mês e terminasse no início do outro, para que a perda de
vencimento fosse repartida por 2 meses. Assim, os colegas não teriam
um desfalque tão grande no vencimento mensal.
Caso se avance para aí, (e visto que as eleições autárquicas se
aproximam), eu sugeria uma greve com início no dia 29 de Maio e
terminus a 4 de junho 2017. Os enfermeiros aderentes perderiam o
vencimento referente aos 3 dias de maio (29, 30 e 31 de maio), mas
depois os restantes seriam descontados sobre o vencimento do mês de
Junho (1,2, 3 e 4) ou (1,2 e 3, aqui seria greve de 6 dias). Seria uma
greve com bastante adesão, porque há muitos enfermeiros revoltados,
descontentes e sedentos de justiça. Estou certo que haverá muitos não
sindicalizados a aderir. Até sócios de outras estruturas estariam
connosco.
Muitos enfermeiros que não gostam dos sindicatos estão com a Ordem.
Perante esta marginalização do Ordem dos enfermeiros pelo SEP, muitos
ficaram ainda mais revoltados.
Eu acho que é a altura certa de nos posicionarmos como força
alternativa e vencedora.
Fica a minha opinião.
Reitero os meus respeitosos cumprimentos
Delegado Sindical do SE - X
MATOSINHOS JÁ FECHOU SERVIÇOS POR FALTA DE ENFERMEIROS
DESDE OUTUBRO QUE ESPERAM POR AUTORIZAÇÃO DE ADMITIR 15
ENFERMEIROS
Otorrino e Oftalmologia vão fechar, para que em Matosinhos haja mais cegos e surdos.
Eis uma boa razão para justificar a nossa greve.
Temos de ser capazes de lutar por uma reorganização efetiva do SNS, totalmente dominado pelos seus destruidores.
A Administração chama a isto gestão de camas, para esconder as misérias que, por lá, andam.
Mas não é caso único; é um mal nacional esta exploração que estão a fazer dos Enfermeiros, que vão passar à ação, no 10 de Maio.
Apesar dos contratempos que temos de ultrapassar, a greve promete ser um sucesso, quer quanto ao método, quer quanto à adesão, que se estima suficiente para resolvermos alguns dos muitos problemas, que ameaçam o SNS e os Enfermeiros que são a sua estrutura de sustentação.
Os abusos com os Enfermeiros acabaram e com os deles vão terminar muitos outros. Mas, entretanto, vamos ter de passar na prova de fogo.
Com amizade,
José Azevedo
RTP notícias <prima>
Mapa de Portugal
quinta-feira, 27 de abril de 2017
PRÉ-AVISO DE GREVE DOS ENFERMEIROS CONFIRMADO
SETE ENFERMEIRAS FERIDAS<prima>
NB:
ESTE É UM BOM EXEMPLO PRÁTICO DE QUE NÃO É A CIÊNCIA DE UNS, QUE GARANTE A SEGURANÇA DOS DOENTES; É MAIS A HABILIDADE, CORAGEM E CONSCIÊNCIA PROFISSIONAL DE OUTROS.
RAZÃO TINHA EU QUANDO AFIRMEI, HÁ DIAS, A PROPÓSITO DA PROSÁPIA DO ATO MÉDICO QUE TRANSBORDAVA SEGURANÇA DO DOENTE, ATRAVÉS DA SUA TEORIA DA CIÊNCIA, QUE É ÚNICA. CONTESTEI A FANFARRONICE, POIS A SEGURANÇA QUEM A GARANTE AOS DOENTES SÃO OS ENFERMEIROS, ATÉ DOS POSSÍVEIS ERROS MÉDICOS:
QUEM É QUE FICOU FERIDO AO SALVAR OS DOENTES DO INCÊNDIO: QUANTOS E QUAIS?
PARABÉNS, COLEGAS, E DESEJO-VOS RÁPIDAS MELHORAS SÃO OS MEUS VOTOS SINCEROS.
O VOSSO GESTO ALTRUÍSTA NÃO É PARA MIM, UMA SURPRESA, MAS UMA CONFIRMAÇÃO.
José Azevedo
COMPAREM - COMPARANDO-SE
O FAMIGERADO ATO MÉDICO TOTALITÁRIO <prima>
NOTA PÓS LATA MÉDICA:
1 - E se Deus fosse a ciência, perguntam-se os antropólogos globais, os mesmos que afirmam que Deus é simultaneamente o Diabo e justificam-no.
2 - Se a pessoa é individuo-indiviso e se não se replica, portanto, não há 2 iguais, mesmo sendo gémeos, onde consegue a medicina a universalidade própria do conhecimento científico?
Se os autores do texto lessem os 5 volumes da teoria do conhecimento científico de Armando de Castro, ou algum dos milhares de textos sobre epistemologia, não classificavam a medicina como uma ciência, dado que o seu objeto de conhecimento é o individuo-pessoa, que não se replica.
Ora se o definidor do conhecimento científico é: universal e necessário. Isto é:
Universal porque se dá o fenómeno em todo o lado do orbe terráqueo;
Necessário porque, nas mesmas circunstâncias, repete-se o mesmo fenómeno.
Por exemplo: a água, ao nível do mar e, à temperatura de 100º centígrados, entra em ebulição.
Isto é conhecimento científico.
A medicina é uma prática que atua por tentativa-erro. Por exemplo, o mesmo medicamento; a um cura, a outro mata, e ao terceiro, nem cura nem mata. Por isso é melhor tentar outro...
Dizer que a Medicina é uma ciência é um disparate do tamanho do conhecimento científico.
Quando o Médico fala da "leges artis" = normas ou leis da arte, onde é que está a ciencia da arte, ou arte da ciência?
Onde andava a ciência médica, quando Florence Nightingale (Florencia Rouxinol), reduziu a mortalidade de 42 para 2%, sem antibióticos, nem ciências médicas, nos soldados feridos?
Quem inventou os efeitos da higiene e conforto, nos doentes?
Não obstante, foi uma das fundadores da estatística. É muito conhecida no meio, por causa dessa sua invenção.
Quem inventou os efeitos do arejamento das salas dos hospitais, hoje, tantas vezes abandalhadas com os ares condicionados, onde seria mais eficaz o ar atmosférico, foi Florence!
Quem projetou os hospital de Dª Estefânia, em Lisboa, não foi a ciência médica, foi a arte e saber da experiência feito de Florence. Temos o livro onde esse documento está escrito.
Não brinquem com coisas sérias, pois se Deus for a ciência o mérito desse "quid" é d'Ele.
DESTAQUEMOS:
Nota Imaginária:
Esta argumentação é epistemologicamente falando, mesmo BACOCA. É evidente a preocupação de a Ordem dos Médicos absorver não só as patologias como também as ausências de doença, através da prevenção. É COMO O ERA-E-NÃO-ERA.
Mas o verdadeiro abuso é esta Ordem Profissional Médica, estando, igualmente, abrangida pela mesma Lei, que cria as outras Ordens, ter a coragem safada de traçar o âmbito de ação de outras profissões, como, no caso, a de Enfermeiro, recusando-lhe o mesmo direito de caminhar por si, que a Ordem dos Médicos assume para uso próprio.
Tudo tem limites e a Ordem dos Médicos ultrapassou-os todos e é tempo de os Enfermeiros se imporem e dizerem BASTA!
Mas o maior embuste e insulto está em dizerem e fazerem estes atropelos, em nome da segurança dos doentes, imagine-se, sendo os outros profissionais, os Enfermeiros, que são a essência do garante da segurança dos doentes.
À medida que os Médicos se sentem desapossados do controlo das tecnologias tendem a desapossar os Enfermeiros das suas "leges artis", pondo em causa o nosso estatuto, como se a Ordem dos Enfermeiros fosse um complemento subordinado aos caprichos, ganância e interesses dos Médicos.
E o que é mais lamentável é terem ajuda silênciosa e cúmplice de Enfermeiros degenerados, que abdicam dos seus princípios, para alimentarem mitos e fantasias irracionais e impróprias, por serem abusos de confiança, antes de tudo.
E ENTÃO!
É ASSIM OU NÃO É!?
José Azevedo
quarta-feira, 26 de abril de 2017
PROJETO-LEI PARA SERVIÇO NOTURNO
PROJETO LEI SERVIÇO NOTURNO <prima>
NB: quando o pequeno pastor explicava à sua "deusa" Estefânia, que foi à montanha lever-lhe as provisões da quinzena, as estrelas e os silêncios ruidosos da noite, dizia-lhe:
«O dia é a vida dos seres; a noite é a vida das coisas» (In lettres de mon moulin de Alphonse Duvard).
Quando as pessoas se transformam em coisas, pois a vida noturna é das coisas, essa transformação doi muito, porque é contrária à natureza humana.
E por mais que o Enfermeiro se esforce para se adptar à noite, como modo de vida, não o consegue e o desgaste físico e psíquico, acrescido da natureza do seu trabalho - a doença - que lhe dá o direito ao grau 3 de complexidade no exercício, merece ser contemplado com o reconhecimento e compensação por esse esforço de estar a viver e trabalhar de noite, onde a vida é das coisas e não das pessoas, que devem descansar, até que o sol ilumine e aqueça o turno dos seres.
Se há forma de fazer justiça a quem precisa, este projeto pode compensar os efeitos demolidores aos noturnos.
José Azevedo´
NOVOS ANTIBIÓTICOS <prima>
TERMINOU COM SUCESSO A GREVE DO BLOCO DE ESTOMATOLOGIA DO CHSJOÃO
A GREVE DO BLOCO DE ESTOMATOLOGIA TERMINOU COM ÊXITO
Lamentamos ter tido a necessidade de recorrer à greve de zelo para impor o respeito que dois maus enfermeiros negavam às Colegas do Bloco de Estomatologia e áreas afins.
A cada tentativa que fazia este Sindicato dos Enfermeiros - SE, para aliviar a tensão, que os horários de 12 horas consecutivas, no Bloco, causam a qualquer Enfermeira, vinha uma nova provocação, para demonstrarem poder, que a lei lhes não confere.
O objetivo da parelha era atemorizar as Enfermeiras, tão habituados, que estão, ao método de armarem em carrascos serôdios e banais.
Porém, a estratégia funcionou ao contrário do que esperavam, porque as Enfermeiras, cansadas e humilhadas, mantiveram-se firmes e obedientes à disciplina sindical, especialmente concebida, para lhes restituir o respeito a que têm direito, assim como a legalidade dos horários e escalas quadrissemanais.
Estes falsos chefes não têm vergonha de escravizarem os colegas, enquanto eles rastejam, como vermes, aos pés dos mandantes para que os mantenham nos lugares, sem problemas, nem dores de cabeça, porque os caprichos e interesses dos mandantes, que fingem venerar, resultam, sempre no desrespeito pela vida pessoal e familiar dos seus subordinados. Aqui, esse gesto findou.
Louvamos a ação eficaz da Enfermeira Diretora, que assumiu a resolução do problema e acordou com o Sindicato, a solução que se impunha, por direito e por lei.
Finalmente, este exemplo vai servir de modelo, para corrigirmos todos os abusadores do direito dos Enfermeiros, a uma vida pessoal e familiar programada, a partir da escala fixa de serviço, elaborada de acordo com as partes, como a lei determina, aliás.
Colegas,
Confiem na nossa capacidade para vos restituirmos a dignidade profissional e pessoal a que tendes legítimo direito!
Ajudem-nos a transferir o medo para quem vos escraviza e desrespeita.
A nossa experiência pessoal e profissional, sem falsa modéstia; é êxito garantido.
A brincadeira, com os Enfermeiros, acabou. O paradigma de ação do Enfermeiro está a mudar rapidamente. Se ainda não deram conta disso, não é problema nosso!
Com amizade e dedicação,
José Azevedo
A LUTA NEM SEMPRE GARANTE A VITÓRIA, MAS;
QUANDO NÃO SE LUTA A DERROTA É UMA CONSTANTE!
terça-feira, 25 de abril de 2017
OFÍCIO ÚLTIMO AO MINISTRO DA SAÚDE
VIDEO <prima>
NB: SE ESTE OFÍCIO NÃO TIVER RESPOSTA NA HORA, ELE PRÓPRIO SERVE DE PRÉ-AVISO DE GREVE, COM INICIO EM 10 DE MAIO E POR TEMPO INDETERMINADO.
Com amizade,
José Azevedo
segunda-feira, 24 de abril de 2017
NÃO TINHA SAPATOS E CHORAVA, MAS OUTRO NÃO TINHA PÉS...
UM RELATO ANÓNIMO
Venho por este meio apresentar uma denúncia sobre as condições de trabalho
no meu local de trabalho, situado no Serviço de Urgência, Hospital José Joaquim Fernandes, Beja. A
queixa incide sobre o horário e o número de horas de trabalho por
dia/semana/mês totais e brutais que um enfermeiro\a é obrigado a cumprir.
· A semana normal de trabalho, são 40 horas, mas é
frequente um enfermeiro ter de realizar 48/56 e, raras vezes, cerca de 70 horas
por semana.
· Neste local, é comum um enfermeiro\a trabalhar 16
horas (2 turnos) por dia, acontecendo com uma frequência de 2 ou 3 vezes por
semana.
· De forma mensal, ter de realizar mais horas, para além das
50/60/70 horas por semana, quando falta um colega, e é necessário seguir turno, sem critério de seleção, em que os mais
visados são os enfermeiros “mais novos” ou “o sector que não é rendido”,
não olhando quando é o turno seguinte do enfermeiro\a.
· Outro caso de falta de sensibilidade humana, pondo em causa não
apenas o bem-estar físico, psíquico e familiar, mas a própria segurança do
enfermeiro\a, é o caso de enfermeiros que realizam turno no Serviço de Urgência
de Beja, e logo de seguida, vão realizar turno na equipa de Suporte Imediato de
Vida (SIV) de Moura, que dista a 56 km da cidade de Beja, ou seja, trabalham 8
horas no serviço de Urgência e mais 8 horas noutro local, sem intervalo de
pausa ou descanso.
· Outra situação, é ter de realizar 2 turnos (tarde e noite
- 16 horas) e passado 8 horas, regressar ao trabalho para realizar mais 8h
(tarde). Ou seja, no espaço de 32 horas, um enfermeiro trabalha 24 horas.
O trabalho num serviço de
Urgência, como é expectável, é violento em termos físicos, psíquicos e
emocionais, havendo um elevado desgaste e sobrecarga. Não seria necessário, mas
existem trabalho científicos que comprovam os malefícios e risco de trabalhar
um elevado número de horas, colocando em risco a vida dos doentes, com maior
probabilidade de cometer erros, problemas de saúde nos profissionais e
alterações negativas a nível pessoal e familiar.
Tudo é ainda mais agravado quando
estes mesmo profissionais, em vez de realizar 40 semanas, realizam mais horas,
de forma persistente, em que os mais prejudicados são os enfermeiros “mais novos”,
uma vez que os “mais velhos”, têm outros critérios na execução do horário e na
eventualidade de seguir turno por falta de um colega, raramente isso acontece
porque existem “outra regras”. Além disso, há enfermeiros, a partir dos 40/45
anos não fazem noites no Serviço de Urgência, quando não há qualquer lei que
impeça de trabalharem na noite.
A denúncia é anónima por motivos
óbvios e evitar represálias no serviço e no interior da instituição.
Cumprimentos.
NB:
Quando dizemos que; uns têm uma razão para fazerem greve e nós, os Enfermeiros, temos muitas, este exemplo real, concreto, constante, é uma das várias, que denotam o imobilismo e nulidade da Administração deste hospital, que, só pelo crime, que está a cometer, na segurança dos cidadãos, da zona e de quem os procura, com urgência, além de demitida, devia ser presa.
E anda o ministério da doença à procura das causas da promiscuidade, no hospital de Cascais, para fingir encontrar uma explicação da morte da jovem de 17 anos contagiada com sarampo sobre as mazelas que detinha.
Repare, nisto, Sr. Ministro, e, se a comissão de busca em Cascais, não é das do tipo "jobs for the boys"; não precisa de andar muito para encontrar as causas dos fenómenos, que envergonham o seu ministério. Atente neste exemplo.
Não obstante um cidadão de Beja custar o triplo do que custa, ao erário público, um cidadão do Porto ou de Lisboa; no hospital essa proporção não está a funcionar e é urgente saber porquê!
Com amizade e atenção e solidariedade ativa,
José Azevedo
domingo, 23 de abril de 2017
E SE OS MÉDICOS SUSPENDEREM A GREVE...
SE MÉDICOS SUSPENDEREM A GREVE?
Nós continuamos, pois temos muitas razões, além da razão dos Médicos, que é comum aos Enfermeiros.
Por isso, preparamos o método que vai ser usado, se o Ministério não responder ao reinício das negociações.
Podemos inferir que a não resposta do Ministério terá a ver com a pouca importância que dedica aos problemas dos Enfermeiros, o que obriga os Enfermeiros a demonstrarem o que valem.
Andam à procura de ver as causas das doenças, como o sarampo de Cascais e o contágio.
Qualquer cego monocular é capaz de ver que, à medida que os serviços de Enfermagem se desorganizam e descaracterizam, para que outros lhes ocupem mal as tarefas, outrora enfermeiras, a infeção hospitalar descontrola; o contágio é mais facilitado; a qualidade e quantidade dos cuidados enfermeiros é deficiente: os hospitais estão a tornar-se um perigo público, onde em vez da cura se vai buscar uma doença, que até pode ser fatal.
Os Enfermeiros precisam, urgentemente, de conseguir melhorar as suas condições de vida e de trabalho; por elas vamos lutar, antes que a dívida hospitalar e dos CSP aumente e o governo venha com desculpas de mau pagador.
É com satisfação que anunciamos que os Enfermeiros estão a responder bem à nossa proposta de reorganização da Carreira de Enfermagem, abandalhada por ignorantes ou inimigos do bem público, ou ambas as coisas.
A adesão ao tipo de greve que estamos a organizar promete bons níveis.
A nossa greve vai ser a única saída para dar sentido ao descontentamento que se instala, a um ritmo preocupante, no seio dos Enfermeiros.
E esse, a não ser erradicado, pela positiva, que é satisfazer as nossas reivindicações, é muito mais perigoso para a função enfermeira, do que a própria greve.
A mistura de ambos fornece a energia de que os Sindicatos precisam, para resolver os problemas enfermeiros, com que a Classe se debate.
Com amizade,
p'FENSE,
José Azevedo
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