terça-feira, 30 de abril de 2019

IDEIA DE CASTA ESTÁ PLASMADA NA SINDICÂNCIA À OE



                                                                                                                                                                                                                                               
     
NB: TALVEZ INFLUENCIADA PELAS ORIGENS ORIENTAIS OU NASCENTES DO NOSSO PRIMEIRO MINISTRO A MINISTRA DA SAÚDE ESTÁ A USAR COM A ORDEM DOS ENFDERMEIROS UM MÉTODO MUITO PARECIDO COM O DAS CASTAS INDIANAS ONDE PREDOMINAM, SEGUNDO A PROFISSÃO OS JATI E OS PÁRIAS, NO ESCALÃO CORRESPONDENTE AOS PÉS DO BRAMA. É NESTE ÚLTIMO ESCALÃO DOS PÁRIAS QUE A BRAMA DA SAÚDE ESTÁ A SINDICAR A ORDEM DOS ENFERMEIROS, AO QUE TUDO INDICA.

CASTA É TERMO INDIANA IQUIVALENTE A VARNA


Sistema de castas da Índia.
Define-se casta como grupo social hereditário, no qual a condição do indivíduo passa de pai para filho. 

segunda-feira, 29 de abril de 2019

FARSA DA SINDICANCIA MUITO MAL MONTADA

A BASTONÁRIA DA OE NA SIC<CLICAR>

FARSA MAL MONTADA PELOS DDT<CLICAR>

ORDEM VAI AGIR JUDICIALMENTE CONTRA A SINDICÂNCIA BACOCA<CLICAR>

MOSTRA-LHE A ORDEM COMO DIZIA A RAPOSA<CLICAR>

QU' É DA ORDEM, INSPETOR!

MINISTRA DA SAÚDE - SINDICÂNCIA ORDEM DOS ENFERMEIROS - TRIBUNAIS<CLICAR<

FORUM TSF 30 ABRIL2019<CLICAR>

Ordem dos Enfermeiros vai pedir afastamento de inspetores na sindicância
A Ordem dos Enfermeiros vai pedir hoje o afastamento de todos os inspetores da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) que estão a realizar a sindicância determinada pela ministra da Saúde.

© DR
Notícias ao Minuto
HÁ 5 HORAS POR LUSA
PAÍS ANA RITA CAVACO


Oanúncio foi feito à agência Lusa pela bastonária da Ordem, Ana Rita Cavaco, adiantando que os requerimentos a pedir o afastamento dos inspetores vão dar entrada na IGAS ainda hoje.
A Ordem dos Enfermeiros considera que os inspetores escolhidos para realizar a sindicância não têm condições, nomeadamente de isenção, para assumir o processo.
Segundo a bastonária, um dos inspetores escolhidos foi o mesmo que fez um parecer prévio para a IGAS sobre a realização da sindicância, mesmo antes de ser nomeado para o processo.
Outros três elementos estarão em regime de mobilidade e, como tal, não pertencem aos quadros da IGAS.
A Ordem dos Enfermeiros vai ainda pedir a nulidade de todos os atos praticados pela chefe da equipa de inspetores que na segunda-feira esteva na sede da Ordem, em Lisboa, a realizar inquirições, uma vez que essa responsável nem sequer está nomeada como sindicante.
A sindicância à Ordem dos Enfermeiros teve início na segunda-feira ao início da tarde, apesar de os inspetores terem chegado à sede do organismo pelas 10:30.
Contudo, a Ordem exigiu primeiro ter acesso ao despacho certificado da ministra, aos fundamentos e aos elementos de prova, documentos que só chegaram pelas 14:00.
Paralelamente, a Ordem já anunciou também que vai agir judicialmente contra a sindicância determinada pela ministra da Saúde, considerando que o que esta averiguação pretende é condenar a ordem por delito de opinião.
Em declarações aos jornalistas na segunda-feira, a bastonária Ana Rita Cavaco considerou que a fundamentação para sindicância é baseada em notícias da comunicação social e em publicações de dirigentes da Ordem dos Enfermeiros no Facebook.
"O que a senhora ministra quer é condenar-nos por delito de opinião", afirmou a bastonária, adiantando que a sindicância vai prosseguir, mas que a OE não considera válidos os fundamentos e vai reagir judicialmente.
O advogado que representa a Ordem, Paulo Graça, escusou-se para já a especificar qual a forma desta reação jurídica, mas indicou que poderá ir além do campo administrativo.
"Pode levar-nos a questionar a legalidade destes atos em outros aspetos", afirmou Paulo Graça.
A bastonária indicou que a Ordem detetou "algumas ilegalidades graves nos despachos", sem especificar, mas acrescentando que lamenta que a ministra queira aferir uma legalidade "que a própria não cumpre".



NB:Como tínhamos dito, a dita Sindicância é um simulacro para a Ministra da Saúde e outros interessados/as, publicar o que a irritou na atuação da Ordem dos Enfermeiros a quem está tratar como Ordem Menor, pois noutras Ordens não aconteceu isto. Convém lembrar que em alturas de greve dos Médicos a sua Ordem tomou as mesmas posições de apoio, etc e tal. Só não tiveram o azar de ter Marta Temido, como Ministra, por isso a comparação não pode ser feita, na totalidade.
Mas foi bem mandada aquela de os ignorantes inspetores da IGAS, não levarem o mandato de busca e não poderem conbcretizar a sua fição encomendada.
Estes rasgos de ilusionismo nem Alice no seu país das maravilhas conseguia.
Consegue-os, Portugal, no seu melhor reino da farsa.
COM TODO ESTE CENÁRIO MAQUIAVÉLICO SERÁ QUE A MINISTRA ESTÁ A TENTAR REIMPLANTAR NA ORDEM DOS ENFERMEIROS UMA ESPÉCIE DE "GONÇALVISMO SERÔDIO", COMO O QUE VIVEMOS DURANTE 15 ANOS?!

José Azevedo

SINDICATOS NOVOS MAS COM MÉTODOS VELHOS







NB: A definição de Sindicato inclina-se muito para a Direção do Sindicato e menos para o conjunto dos seus Associados. Muito poucos terão a noção que quando falam do imobilismo do Sindicato estão a falar de si próprios.
Que faz o Sindicato (Direção) por mim?
Que faço eu pelo Sindicato, ou conjunto de associados?
Aqui começa a história que tem vários ângulos para ser vista.
No que diz respeito à Enfermagem, foram dadas instruções pela Ordem ou a pedido dela, para atacar SE e SEP.
Esta prática faz lembrar um ministro do Trabalho, Dr. Amândio de Azevedo que para atacar o movimento Sindical Comunista, na tentativa de o minimizar, proibiu os Sindicatos de emitirem carteiras profissionais.
Os Sindicatos dos Enfermeiros que tinham um regulamento de carteira que era o código deontológico do Enfermeiro, ficaram sem deontologia organizada e surgiu a ideia da Ordem em 1985, no 3º Congresso Nacional de Enfermagem, por proposta do seu Presidente, José Azevedo, tendo a oposição frontal do Sindicato Nacional dos Enfermeiros do Sul e Ilhas (Açorianas), SEP a partir de 1987, presidido pela Enfermeira Maria Augusta de Sousa.
O aparecimento de mais 2 Sindicatos nos Enfermeiros, ainda é cedo para se analisar com argumentação segura.
A ASPE diz-se independente, mas está enterrada, até às orelhas, no Ministério da Saúde e nos assaltos que a Ministra está a fazer à Enfermagem, nomeadamente à sua Ordem. Basta o apoio que a ASPE deu ao infeliz  projeto do diploma, que esteve na praça pública a fingir abertura a novos contributos, que ninguém conhece, nem a ASPE, segundo afirma, para se avaliar o seu grau de INDEPENDÊNCIA condicionada. E se juntarmos o interesse da Ministra da Saúde em destronar a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros e o não interesse(?) da Presidente da ASPE, na mesma Ordem, como Bastonária, fazendo fé, nas suas declarações, dá para soltar a imaginação, ao vento que sopra, com demasida força, para ser ignorado.

O SINDEPOR nasceu, na UGT para dar um melhor apoio a Sul, onde a representação é maioritariamente do SEP. 
Entretanto é a Norte que se sente atraído, como se tem visto. É a Estrela do Norte que fez de Portugal um país de marinheiros, convém não esquecer a história, pois além da luz também é de lá que sopra um vento norte, brisa fresca.
Aguardemos.
José Azevedo

sábado, 27 de abril de 2019

O 3º SEGREDO DA LÚCIA LEITE REVELADO

Enquanto a Irmã Lúcia, a Pastorinha, dos 3 segredos de Fátima, que detinha, só revelou 2, a Lúcia irmã, já revelo o seu 3º segredo, da série, que possui. Dos outros 2, falaremos mais tarde.
Esse maravilhoso método do tipo "facebook", que mostra a "capa-do-livro", na Lúcia irmã e no Irmão Ribeiro são livros abertos; mais a Lúcia do que o Zé.
Para ordenar a coisa, a 3ª. página da "capa-livro", tradução tosca do "facebook", estão as ligações fraternas de Lúcia com Zé Ribeiro.
Foi preciso a imprudente Marta Temido decretar uma Sindicância, ao que classifica de Inimigo Público nº2, que é constituído pela Bastonária da Ordem dos Enfermeiros e a própria Ordem, que felizmente não controlam, para que os contactos  gozosos entre Irmãos, se estabelecessem por aquela via facebookiana, a que só os mais íntimos dos íntimos têm acesso, e eu, claro, por via indireta, que Deus ou o Diabo, me ofereceram. Neste caso, Lúcia que é tão exuberante na comunicação vídeo e audio e, mesmo nos silêncios, que são as pausas entre as comunicações, como na música, entre os compassos, preferiu a via pessoal. Não temos a certeza se os seus camaradas da Direção da ASPE sabem disto. Mas lá chegaremos, com calma e persistência.
A figura do triângulo continua a ser a opção figurativa.
Este triângulo é formado por Pizarro, que comanda Ribeiro, que comanda Lúcia, que elaboram os textos com que o ministério da saúde tenta atrapalhar as nossas negociações.
Se bem se lembram, o José Ribeiro revitalizou a Associação dos Enfermeiros Diretores de que se fez eleger presidente.
Fez mal as contas aos Enfermeiros do Centro Hospitalar entre os rios Tâmega e Sousa, a Mesopotâmia, lá do sítio, onde é Comendador, e obrigou a repor o que tinham recebido a mais segundo a CI nº 2/2019 de 4 de Fevereiro (ver neste blogue "quem não sabe é como quem não sabe" e o nosso pedido de anulação da referida Circular, por ser manifestamente ilegal e atentatória dos direitos dos Enfermeiros).
É entre estes 2 lados do dito triângulo, Lúcia e Ribeiro, com o patrocínio do 3º, o famigerado Pizarro, que este pedaço de trilateral, com sede na Avenida dos Aliados, do lado esquerdo, quem sobe, que foi encontrado o filão da coisa e, onde esta é explorada. Mais acima e do lado direito está os Hospital da Trindade, onde Pizarro é diretor clínico e guia do Império CUF.
Também não podem esquecer a constituição do grupo de apoio ao Ministério da Saúde, constituído por Enfermeiros com o dedinho de José Ribeiro.
Lamentamos esta exploração dos Enfermeiros, que só pode ser evitada por quem os apoia ou neles se apoia, pois é daqui que vem uma boa parte da nossa desgraça. Basta lembrar, na passada, o projeto de carreira posto à discussão pública e que a bendita Lúcia louvou, como se da 9ª maravilha do mundo se tratasse. Ouvindo-a qualquer dúvida dos seus propósitos, fica esclarecida.
Tudo faremos com o apoio que nos derem, para acabarmos com estas excrescências malignas.
José Azevedo

ORA ANOTEM COMO LÚCIA VÊ A SINDICÂNCIA, QUE É UMA FARSA DA MINISTRA DA SAÚDE PARA FINGIR QUE VAI À PROCURA DOS ELEMENTOS QUE JÁ TEM NA MÃO, FORNECIDOS POR ESTA E OUTROS COLABORADORES.


E O COMENDADOR DA MESOPOTÂMIA COMENTOU: COMPREENDI. MAS HOUVE QUEM NÃO TENHA COMPREENDIDO...

SE DEUS OS NÃO TIVESSE FEITO ASSIM ERA MAIS DIFÍCIL DESCOBRIR-LHES AS MANOBRAS.
E POR FALAR EM SHOW OFF, "DIZ O ROTO AO NU: POR QUE NÃO  TE VESTES, Ó TU?"
 (José Azevedo)

sexta-feira, 26 de abril de 2019

ENTREVISTA DA BASTONÁRIA








ALERGIAS - O QUE ELES DESCOBREM








OS COMEDORES DE COMPETÊNCIAS ENFERMEIRRAS



A OE ATACA E BEM MAIS UM PONTO A SER COMIDO PELOS MÉDICOS TAIS...<CLICAR

NB: É mais um atentado ao nosso estatuto.
Esta usurpação será tanto mais grave quanto for tutelada ou incentivada pela Ordem dos Médicos.
José Azevedo

COMO LAMENTO AS DECLARAÇÕES DE GEORGE FRANCISCO


ENTREVISTA PÚBLICO/RENASCENÇA18 abr, 2019 - 00:00 • José Pedro Frazão (Renascença) e Ana Sá Lopes (Público) [ UM PEDAÇO DA ENTREVISTA CHEGA PARA AVALIAR UM PEDAÇO DE ASNo...]

"A greve não é um direito para médicos e 

enfermeiros"
O antigo director-geral da saúde elogia a Ministra da Saúde, critica as recentes greves no sector e está ao lado da proposta de Lei de Bases da Saúde proposta pelo Governo. Francisco George insiste que há dinheiro para pagar a dedicação exclusiva dos médicos e defende a extinção da ADSE.
"A greve não é um direito para médicos e enfermeiros"; [DIZ GEORGE NUMA FRASE ASNÁTICA, PORQUE NÃO EXPLICA SE ESTES SÃO OU NÃO TRABALHADORES COMO OS OUTROS OU SE SÃO OS CULPADOS PELAS DOENÇAS QUE TRATAM E DE QUE SÃO CULPADOS ASSUMIDOS OU A ASSUMIR, SENDO O SEU TRABALHO UMA MALDIÇÃO SEM REMISSÃO, POR ISSO NÃO TÊM DIREITO A RECLAMAÇÕES.] (José Azevedo)

Aos 40 anos de idade, o Serviço Nacional de Saúde precisa de todos, inclusive os que estão na reserva. Francisco George deixa o apelo tomando partido pela dimensão maioritariamente pública do SNS como defende a ministra da Saúde, também visita de casa de um antigo director-geral que ainda não diz quem foi o seu preferido na pasta.
Costuma fugir à pergunta sobre os melhores ministros da Saúde com quem trabalhou, porque diz que ainda não encontrou uma grelha para o avaliar. Nunca iremos ter uma opinião sua sobre o melhor dos sete ministros com quem trabalhou?
Sim, vai ter. Estou a trabalhar nessa grelha.

Mas já diminuiu a lista a um ou dois ministros que se destacaram mais que os outros?
Não vou responder hoje a essa questão. Entre os sete, devo dizer que fiquei amigo de todos ao ponto de conviver em refeições e em troca de visitas. Por isso, não vai agora pedir-me isso.

SE ALGUM DIA ESTE POBRE HOMEM, DESAMPARADO A PARTIR DO ACIDENTE QUE LHE ROUBOU MULHER E FILHA, ESTA COLEGA ENFERMEIRA, TIVESSE LIDO AS RECOMENDAÇÕES ANEXAS À CONVENÇÃO 149/81 DA OIT, RATIFICADAS EM PORTUGAL PELO DECRETO 80/81, NÃO PRODUZIA, NO CONCERNENTE AOS ENFERMEIROS, A ALARVICE DE NÃO TEREM DIREITO A GREVE.
NEM COMPREENDE QUE O PROBLEMA NÃO ESTÁ NO USO DO DIREITO A FAZER GREVE;
O PROBLEMA ESTÁ NAS CONDIÇÕES QUE LEVAM OS SINDICATOS A RECORRER À GREVE.
ORA, NO CASO ATUAL DOS ENFERMEIROS, DESDE O 1º MINISTRO, AO EX-MINISTRO DA SAÚDE E MUITOS OUTROS, TODOS RECONHECEM AS PATIFARIAS QUE TÊM PRATICADO NOS ENFERMEIROS, ININTERRUPTAMENTE, A PARTIR DE 2005, ATÉ À PRESENTE DATA, NÃO OBSTANTE SER UNIVERSALMENTE RECONHECIDO O VALOR DOS ENFERMEIROS EM QUALQUER SNS.
FRANCISCO GEORGE AO REPROVAR A GREVE NOS ENFERMEIROS DEVIA SUGERIR OUTRO MÉTODO PARA OS ENFERMEIROS EXIGIREM CONDIÇÕES DE VIDA E DE TRABALHO CONDIGNAS. A "OIT" RECOMENDA COMO SE FAZ, ORA POR QUE DESCONHECE F.GEORGE ISSO, NUMA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL COMO É A "OIT", VINDO ELE DUM ORGANISMO COMO É A DIREÇÃO GERAL DE NSAÚDE?
LAMENTÁVEL!




NB: COMPAREM ESTAS LINHAS ANTERIORES, COM OS COMPORTAMENTOS QUE, A PARTIR DE 2005 COM A MAIORIA ABSOLUTA SOCIALISTA DE SÓCRATES, OS GOVERNOS SOCIALISTAS TÊM TIDO PARA COM OS ENFERMEIROS, QUE MELHOR QUE OUTROS DEVERIAM COMPREENDER ESTAS RECOMENDAÇÕES SÁBIAS E UNIVERSAIS DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE TRABALHO (OIT) QUE, DESTA VEZ, NÃO PODEM ACUSAR DE SER UMA ORGANIZAÇÃO DE DIREITA.
SE NÃO QUEREM RECONHECER O DIREITO À GREVE NOS ENFERMEIROS, ENTÃO TRATEM-NOS COM CONDICÇÕES DE VIDA E DE TRABALHO DIGNAS, COMO RECOMENDA A "OIT".
SÃO DEMASIADAS AS PATIFARIAS ORIENTADAS PARA OS ENFERMEIROS, PARA NÃO TEREM UM OU VÁRIOS CULPADOS A PRETENDEREM REBAIXAR OS ENFERMEIROS E O SEU TRABALHO. NESTE CONTEXTO TODAS AS FORMAS DE LUTA ADQUIREM LEGITIMIDADE NATURALMENTE.
José Azevedo

SÓ SOBRARAM 246 MIL €€



SÓ SOBRARAM 246.000€<CLICAR>

Fundo de apoio a greves dos enfermeiros ainda tem 246 mil euros
A última greve convocada por um dos sindicatos de enfermeiros foi cancelada. Mas o grupo “greve cirúrgica” avisa que não vai parar e anuncia que só gastou pouco mais de 180 mil euros do dinheiro angariado para apoiar os protestos dos enfermeiros.
26 de Abril de 2019, 6:30
Foto
NUNO FERREIRA SANTOS
O grupo “greve cirúrgica”, que esteve na base das duas paralisações que levaram ao adiamento de milhares de operações não programadas nos hospitais públicos no final de 2018 e no início deste ano, revelou ontem que sobraram 246 mil euros do total do dinheiro angariado através de uma plataforma de crowdfunding (financiamento colaborativo) para o fundo solidário de apoio a esta invulgar forma de protesto.
Num sucinto “relatório de contas”, ontem divulgado na sua página no Facebook, o grupo de cinco enfermeiros que idealizou a recolha de fundos anuncia que “brevemente” dará mais informações sobre o destino do “montante remanescente” do dinheiro recolhido através da plataforma PPL. “Fizemos o que ainda não tinha sido feito e não vamos parar por aqui”, avisam, garantindo que se mantêm atentos e “em período de definição de novas estratégias”.
Agradecendo aos sindicatos que apoiaram as duas greves (o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal, Sindepor, e a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros, ASPE) e “aos piquetes que estiveram sempre nos hospitais a defender os colegas”, especificam que, entre o total angariado para a segunda "greve cirúrgica" e o que sobrou da primeira paralisação, ainda ficaram perto de 427 mil euros, tendo sido retirados os valores do IVA (23%) e dos 7,5% de comissões que foram pagas à plataforma PPL. Revelam que gastaram, no segundo período de greve, 180.869 euros nas “doações [pagamento aos enfermeiros em greve] e despesas de manutenção da conta” criada com o montante angariado.
O dinheiro que sobrou será usado para apoiar futuras formas de luta, que podem passar por novas greves ou outro tipo de protestos, ou acabará por ser doado, caso as negociações em curso com o Governo resultem, explicou entretanto ao PÚBLICO Nélson Cordeiro, o enfermeiro do grupo em nome de quem está a conta com os 246 mil euros. “Não quero ficar com um cêntimo, sequer. Estamos a tratar este assunto com responsabilidade e muita transparência”, assegura.
Media player poster frame
“O que queremos é que o dinheiro seja usado em benefício desta luta que ainda não terminou. Não vamos parar. Estamos numa fase de balanço e a aguardar o resultado das negociações dos sindicatos com o Governo”, acrescenta Nélson Cordeiro, dando o seu exemplo para demonstrar que os protestos ainda não surtiram efeito na progressão salarial. “Trabalho há 14 anos e ganho 1200 euros [brutos], tanto quanto um enfermeiro que comece agora a trabalhar.”
Apesar disso, reconhece que as “greves cirúrgicas” serviram para se conseguir “uma nova carreira, agora com três categorias” (antes eram duas), incluindo a de especialista, mas nota que ainda não se sabe como é que vão ser feitas as transições e também ainda não é claro se o descongelamento (progressão salarial por pontos) vai ser igual para todos, incluindo os enfermeiros que têm contratos individuais de trabalho.
A ministra, os médicos e os enfermeiros: seis meses de relações tensas

O certo é que o grupo conseguiu angariar cerca de 360 mil euros na recolha de fundos para financiar a primeira greve — que decorreu entre 22 de Novembro e 31 de Dezembro de 2018 — e mais de 426 mil euros para apoiar os colegas que aderiram ao segundo protesto, convocado para o período entre 31 de Janeiro e 28 de Fevereiro.
Primeira greve durou 40 dias
O dinheiro obtido através desta forma pouco convencional de financiamento serviu para pagar aos enfermeiros que faltaram ao trabalho nos blocos operatórios dos centros hospitalares abrangidos pelos protestos, num valor de 42 euros por dia. Foi isso que permitiu que a primeira paralisação se prolongasse por mais de 40 dias.
LER MAIS
Já a segunda paralisação acabou por ser interrompida, depois de, a meio de Fevereiro, a Procuradoria-Geral da República ter considerado a primeira greve ilegal, por não corresponder ao pré-aviso e porque o fundo usado para compensar a perda de salário não foi constituído nem gerido pelos sindicatos que decretaram a paralisação. Nesta segunda greve, o Governo decretou também uma requisição civil para quatro dos dez centros hospitalares alvos da paralisação, justificando-a com o não cumprimento dos serviços mínimosdefinidos com os sindicatos.
Entretanto, o Sindepor marcou uma paralisação geral para arrancar em 2 de Abril, a qual foi sendo sucessivamente adiada na sequência das reuniões com a tutela, e que acabou por ser cancelada na última quarta-feira. “Para o Sindepor a prioridade será sempre a resolução dos problemas dos enfermeiros através de processos negociais pelo que, neste momento e tendo em conta as condições existentes, decretamos a suspensão definitiva da greve”, lê-se num comunicado publicado no site do sindicato.