sexta-feira, 31 de julho de 2015

HISTÓRIA DA MEDICINA [2]


Para os interessados nesta história se dão alguns exemplos de como gente que sabe encara esta coisa.

Neste link estão 10 referências ao titulo História Medicina 2.

História Medicina 2 <clique aqui >

- 1ªS MEDICINAS ANTIGAS;  EGIPTO E A MESOPOTÂMIA;
  - DESCOBERTA DO NOVO MUNDO;
  - DO HUMANISMO AO RENASCIMENTO;
  - IDADE MÉDIA;
  - MEDICINA ALEXANDRINA E ROMANA;
  - MEDICINA CHINESA;
  - MILAGRE GREGO E HIPÓCRATES;
  - PROGRESSO DAS TÉCNICAS;
  - REFORMA;
  - REVOLUÇÃO COPERNICIANA E O NASCIMENTO DO MÉTODO CIENTÍFICO.]


NB: Nada do que aqui se escreve é casual; tem uma intenção marcada, que é o enriquecimento cultural dos que me lêem, pois nem só de pão vive o homem. E se este alimenta o corpo, o saber mais um pouco, alimenta o espírito.
E o espírito é o "mais qualquer coisa", ou 3ª dimensão, depois do corpo e da alma.
Portanto o Homem é um todo constituído por corpo, alma e mais qualquer coisa - o espírito.
É para alimentar esse apêndice que se expõem estas maravilhas do saber humano.
Quem não gostar, passa à frente, pois os gostos são pessoais, embora há quem diga que alguns os têm estragados, porque não admitem que, sendo os gostos pessoais, são necessariamente diferentes, porque são individuais, logo, naturalmente diferentes.
Mas com sabores e saberes diferentes podemos melhorar os nossos gostos e passar a gostar do que, antes, nem sabíamos que gostávamos.
Com amizade, aqui fica um pequeno contributo,
 José Azevedo

UMA JORNADA DE TRABALHO É...



Uma jornada de trabalho é um conjunto de 8 horas consecutivas em jornada contínua, com um intervalo de meia hora, para refeição, até 1998 e com o acréscimo de mais dois quartos de hora concedidos através do DL 412/98 de 30 de Dezembro; uma hora de intervalos que têm de ser gozados durante a jornada. Para ter outro horário que não seja o de jornada contínua os Enfermeiros terão de pedir autorização.

Dúvida - Nos atestados médicos como se contam os dias de atestado; contam-se em horas ou em dias?
Resposta - Nos atestados médicos como em quaisquer outras situações contam-se os dias.
D - E o que se entende por um dia de trabalho, para os Enfermeiros?
R - Um dia de trabalho é o 1/5 de 40 horas semanais (enquanto não conseguirmos reduzir para o horário legal dos Enfermeiros, que é de 35 horas, ou pelo Supremo Tribunal, onde está o processo por nós posto ao Governo; ou por contratação colectiva como está a suceder com os Médicos), isto é; a semana de trabalho dos Enfermeiros tem 5  turnos de 8 horas cada e 2 descansos, um semanal e outro complementar deste, de molde a permitir afastar 48 horas consecutivas, no mínimo, os Enfermeiros, dos serviços onde exercem.
D - Há Hospitais onde descontam 12 horas, 10 horas, conforme a escala, nos dias de greve, está isso correcto?
R - Isso não está correcto porque os dias de greve são do tamanho de 1/5 de 40 horas se pretenderem contabilizar os dias em horas.
D - E onde se fundamenta o SE para afirmar o que afirma?
R - O SE fundamenta-se no art.º 56º , nº 1, do DL 437/91 de 8 de Novembro: «A semana de trabalho é de 35 horas divididas por 5 turnos de 7 horas e 2 descansos...».

D - Mas há divisões das horas semanais de forma diferente (turnos de 6 horas e de 12 horas, por exemplo) do que diz; 8 horas por turno, é isto legal?
R - Todos os turnos que não tenham a duração de 8 horas são ilegais, embora tolerados por quem faz os horários dos turnos e por quem os executa, com consequências ainda mais gravosas para os Enfermeiros.
D - A escala de serviço afixada em local próprio, uma vez afixada, pode ser alterada, com aviso prévio de 48 horas de antecedência, como por aí se diz?
R - Não pode ser alterada, durante a sua vigência, porque a escala de serviço é o "rosto" visível do contrato de trabalho, que não pode ser alterado, porque as administrações não têm poderes para isso. Por exemplo, quando os Enfermeiros fazem greve, suspendem, nos dias de greve, o vínculo contratual e a remuneração respectiva e só a lei da greve justifica essas faltas excepcionais.
D - Pode o chefe mandar embora, nem sequer vir ao serviço, um Enfermeiro escalado para determinado turno, por falta de doentes ou alteração de rotinas?
R - Não pode nem deve, pelas tais razões de: ao alterar a escala de serviço, está a o suspender unilateral e abusivamente o contrato de trabalho. E essas faltas à escala não há lei para as justificar, legalmente; é óbvio.
D - O siscual e outro que tal, podem alterar as leis dos horários para os adequarem ao seu esquema?
R - Esquemas informáticos não podem alterar a lei. Ora se não se adequarem às normas legais, respeitando-as, não podem ser usados, nem servir de desculpa para quem não sabe ou não quer saber como se respeitam os direitos e deveres dos Enfermeiros, não obstante estarem a chefiá-los,  ou a representá-los, em organizações profissionais, em muitos mais casos do que será para tolerar.
Colegas, não aceitem tudo; obriguem quem vos chefia a ser capaz de vos respeitar, se quiser, reciprocamente, ser respeitado, na função, que exerce mal, e que tem de melhorar, para bem de todos e de tudo.
Não percam o espírito de revolta, que é próprio das vítimas de injustiças, que têm de o criar e alimentar, ainda que em surdina. E os horários, além da desgraça de terem sido aumentados ilegalmente, para nós, em 5 horas, por semana, ainda sofrem de muitas irregularidades, bastante mais gravosas, por falta de organização dos serviços e laxismo das chefias, na manutenção das normas correctas de elaborar horários, exigindo das Administrações os recursos necessários. E não como dizia a outra "chefe"«O problema é vosso; resolvam-no». Ao que alguém, das vítimas deste tipo de chefia, respondeu/perguntou: e qual é o seu papel ?...
O número de horas acumuladas, e em débito, é alarmante. Ora este facto somado aos restantes aumentos demonstram a bandalheira consentida (não pelo SE), que por aí campeia.
A solução é exercer uma exigência constante no cumprimento das normas; se não há recursos, contratem-nos, pois há muita mão-de-obra enfermeira escandalosamente desempregada porque covardemente, os mal-empregados, toleram todo o tipo de abusos, nos e com os horários e não só.
O Sindicato tem um papel fulcral ao acender a chama da revolta, mas o combustível é constituído por cada um de vós.

Sindicato que não cultive esse espírito de revolta, não é sindicato!

Com amizade e perseverança,
José Azevedo

HISTÓRIA DA MEDICINA [I]

Nem só de pão vive o Homem mas de toda a palavra... do LOGOS.
Vamos deixar aqui uns pedaços do caminho da Medicina do mito à ciência, para que os Enfermeiros, alguns Enfermeiros, saibam que quando afirmo que a Medicina Preventiva não existe, não estou a inventar nada.
Indo à raiz da coisa, a Medicina nunca pode ser preventiva a não ser, quando os Médicos se intrometem, atrevida e desrespeitosamente, no antes e no depois, quando o seu papel é no agora objectivado.
Para não julgarem que sou eu que invento, nada melhor do que ir buscar as reflexões de um ilustre professor de Medicina, como podem ver nos extractos da sua obra, meritória, aliás.
Vamos a desmistificar e a demonstrar que a Medicina não dá para resolver todos os problemas, mesmo os que ela própria inventa e cria: dá para o que dá, e só; não mais nem menos.
E se lhe atribuem papeis indevidos, não culpemos os Médicos, mas quem pensa que dão mais do que podem.















E pronto; se gostaram, amanhã há mais, se não gostaram ponham na borda do prato para não estorvar!

Com amizade,
José Azevedo

quinta-feira, 30 de julho de 2015

COMPARANDO PONTOS ESSENCIAIS NA SAÚDE

Para saber o que cada partido pensa do que devia fazer para a área da saúde basta clicar aqui abaixo e verá logo as semelhanças e as diferenças.

COMPARANDO PONTOS ESSENCIAIS NA SAÚDE < clique aqui >

ESCLARECIMENTO PARA O HOSPITAL DE GUIMARÃES - HORÁRIOS


Assunto: Re: FW: FW: Pedido de esclarecimentos

Bom dia:

Quando referido que não me interessam os intervenientes, não quero dizer que não concordo com os sindicatos ou que não sou sindicalizado.
Pretendo dizer que concordo, sou sindicalizado, neste caso no SEP, mas respeito o SE e por esse motivo é que acabei por questionar se já haviam dado resposta ou se o Hospital efectivamente os havia questionado, porque não acredito que uma instituição que visa a defesa dos Enfermeiros e dos seus Direitos não fosse emitir parecer, quando solicitado, sobre um regulamento que não mais é que uma compilação da lei para que os Enfermeiros não precisem de analisar varios documentos a fim de poderem solicitar que os seus direitos sejam respeitados.

Sendo assim, lamento informar vossa Exa que aqui no Hospital dizem que estes atropelos se deve ao facto do SE não manifestar qualquer opinião face ao regulamento, e por isso o horário se mantem inalterado até que esse parecer seja emitido. Segundo a Direcção de Enfermagem, o SE será neste momento o único entrave entre o actual e a mais premente vontade deste Órgão  que quer e pretende acima de tudo aplicar um horário que respeite a Lei.

Desta forma, pedia, se possível que emitisse um comunicado, ou até um plenário cá no hospital, para acabar com possíveis desculpas e que se aplique finalmente um horário "á Sindicato".
Desta forma poderemos fazer com que se dignifique os Enfermeiros e os Sindicatos.

Peço deferimento.

Obrigado por tudo.
Cordialmente.

Pedro Gonçalves.

<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<"""""""""">>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

ESCLARECIMENTO

O Sindicato dos Enfermeiros informa a propósito do amável pedido que se transcreve acima, que deve haver alguém a pôr areia na engrenagem para que o Colega Pedro tenha aquelas dúvidas.
Tivemos várias reuniões com a Direcção de Enfermagem;
Escrevemos vários pedidos de esclarecimento sobre os horários de trabalho dos Enfermeiros, a pedido do nosso Delegado Fernando Joaquim;
Mantemos em aberto as várias combinações legais possíveis dentro dos 5 turnos e 2 folgas consecutivas.

Fazer Regulamentos Internos sobre esta matéria é perder tempo por inúteis, dado que o art.º 56º e os seus 12 números do DL 437/91 de 8 de Novembro são tão explícitos, que são esses 12 números, em si, um regulamento perfeito.
Mas há mais; a CN/nº 18/92 é um regulamento que determina, porque é normativa, não revogada, o fraccionamento dos horários de Enfermeiros em meio hospitalar. Foi feita por Enfermeiros competentes e respeitadores dos direitos dos Enfermeiros, isto no tempo em que até os animais falavam.

NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE HORÁRIOS <clique aqui para ler a CN 18/92.>

 { Uma clave possível de entre muitas, para esta música dos horários será: TTMM1/2(8-12h)N (20-8H)FFTT...
Vantagens desta chave:
1 - Quem sai às 8 horas de um dia, goza duas folgas seguidas e regressa ao serviço na tarde do 3º dia, tem um tempo razoável de ausência regeneradora;
2 - Sair às 12 horas do serviço, repousar 8 horas, também é intervalo aceitável para entrar às 20 horas com um intervalo suficiente, se for uma só noite por semana;
3 - A noite não é serviço de rotinas e, como jornada contínua, que é, pode fundir os intervalos em 2 horas de repouso, o que minimiza os efeitos demolidores da noite, reduzida a 10 horas de vela.
Esta chave é menos desgastante para a saúde dos Enfermeiros e mais eficaz para a qualidade do seu trabalho.
Avisos:
1 - Chefiar um serviço de Enfermeiros não é fácil nem para qualquer um, por isso exigimos que as chefias de Enfermagem assumam as dificuldades do serviço, de acordo com as competências e que não se apoiem em muletas, diluindo as suas responsabilidades, que também não devem transferir para os Enfermeiros, fazendo de cada um deles uma pequena muleta dos problemas de chefia;
2 - Para os que pensam que os Enfermeiros devem continuar a ganhar menos de meio salário, recomendamos que se vão habituando à ideia de que não permitiremos que os Enfermeiros trabalhem o dobro para ganharem metade, mas sim que trabalhem metade para ganharem o dobro do salário actual.
Aprendam a dividir o bolo mais bem.
3 - Aos Enfermeiros aconselhamos o cultivo da FÉ.
O poder da Fé é tanto que por exemplo, Cristo disse: "a tua fé te curou; a tua fé, foi que te salvou.
E duma forma mais geral diz-se que o poder da Fé é tal que até faz mover as montanhas.
Ou seja: para pormos os Enfermeiros a trabalharem metade e a ganharem o dobro isto é: 35 horas e 2220 €€/mês, temos de ter a fé suficiente de que isso é possível.
Os Enfermeiros têm de saber impor o seu valor e não aceitamos limitações de orçamentos e coisas afins. Quem não tem dinheiro, não vício, diz o povo.
Não se está a propor nada de novo; estamos a propor a repetição do que já fomos capazes de fazer.
Depois, é só gritar bel alto: "não temais homens de pouca fé", cultivai-a e regai-a para que cresça muito e depressa.
Para treino comece cada um a acreditar em si próprio e respectivas capacidades; depois treina a acreditar nas capacidades dos outros, seus parceiros de jornada; finalmente, é só experimentar o poder sinérgico que o conjunto de esforços produz. Foi deste modo que se descobriu que a "união" cria a tal força que faz mover as montanhas, por isso o timoneiro dizia: "não tenhais medo, homens de pouca fé...}

Convém esclarecer que a CN - Nº 18/92 de 30/07/92, ainda é o documento que dita as normas para elaboração dos horários dos Enfermeiros.
Porquê, perguntarão os distraídos natos ou adquiridos?
Responde-se que: sendo o art.º 56ª do DL 437/91 de 8 de Novembro o que define os Horários Enfermeiros; sendo a CN18/92 a regulamentadora que estabelece as "Normas para a elaboração de horários Enfermeiros", desconhecê-la, na sua essência é crime de desobediência grave, que se reflecte  na vida pessoal e profissional dos nossos caríssimos Colegas Enfermeiros.
Nas perguntas, que se fazem, em jeito de informação, já há quem confunda o sisco al, com a lei de elaborar horários.
Limitamo-nos a integrar esse método de alinhar siglas, no local próprio, isto é; quando o dito método não dá maleabilidade e ductilidade para cumprir a lei, põe-se de lado, obviamente.
É alucinante a proliferação de siglas usadas que tornam a leitura das escalas de serviço enfermeiro numa espécie de jogo de palavras cruzadas especiais, para decifrar no fim de semana.
Mas vamos à aula prática:
1 - [Compete ao Enf.º Director, ouvida a Comissão de Enfermagem apresentar à aprovação do Administrador Delegado (ou quem o substituir nessa função), os "modelos de horário de trabalho do pessoal de enfermagem do hospital (Dec.Regulm. 3/88, art.º 10º)

2 - Os "modelos" de horários deverão ter em consideração:
- O nível de cuidados a atingir em função dos recursos disponíveis;
- A manutenção da continuidade dos cuidados;
- O modelo organizacional;
- As características da unidade, ou serviço;
- A duração do trabalho semanal;
- O atendimento, sempre que possível, dos interesses dos enfermeiros (DL 437/91 art.º 56º nº 1), (os casos negativos têm de ser fundamentados e só prevalecem por interesse do serviço e só este).

Comparem estes princípios legais obrigatórios, com os conhecimentos do responsável que no seu e no seu serviço fazem os horários/escala, para encontrarem a origem dos horários mal feitos e ilegais, além de estafarem perigosamente os Enfermeiros. Quem faz 18 horas de serviço, num tempo de 24, quantos dias demorará a recuperar-se ou a contrair doença grave?
É uma evidência tão evidente que até os burros entendem. E não se envergonham de não terem vergonha, como certos depósitos de pudicícia, que estão sempre a cometer as mesmas "semvergonhas". 

3 - Aprovados os modelos de horário, compete ao enfermeiro-chefe a elaboração do horário de trabalho da sua unidade e submetê-lo à homologação do Enf.º Director ou de em quem ele delegar.

4 - Na organização dos horários de trabalho devem ser obrigatoriamente considerados todos os feriados nacionais e municipais que recaiam em dias úteis (DL 437/91 art.º 56.º).

5 - Os Enfermeiros podem trabalhar por turnos em jornada contínua, tendo direito a um intervalo de 30 minutos para a refeição dentro do próprio serviço ou estabelecimento, considerado como serviço efectivamente prestado (D 437/91 art.º 56º nº 6) e além disso, nº 7: Os Enfermeiro em jornada contínua para além do intervalo referido no nº 6 a 2 períodos de descanso nunca superiores a 15 minutos cada (Redacção introduzida pelo DL 412/98 de 30 de Dezembro).

6 - Na escolha do modelo de horário considera-se como mais aceitável a existência de 3 turnos - manhã, tarde, noite - nas 24 horas.

Elaboração do Plano de Horário

7 - O horário dever ser conhecido com a devida antecedência de modo a permitir ao Enfermeiro organizar a sua vida pessoal e familiar.
Assim, os planos de horário deverão:
- ser feitos para períodos de 4 semanas;
- ser preparados cuidadosamente para reduzir ao mínimo alterações, após a sua afixação. Estas só serão feitas por necessidade imperiosa de serviço ou pedido justificado do Enfermeiro;
- as alterações feitas devem ser registadas no próprio plano (escala) de forma a mantê-lo sempre actulizado.

8 - O período de descanso semanal do pessoal de enfermagem não deverá ser inferior a 48 horas consecutivas (sublinhado nosso de alerta para uma das ilegalidades mais frequentes nos dias de hoje).

9 - O pessoal que trabalha por turnos deverá beneficiar entre dois turnos dum período de repouso ininterrupto de 16 horas (comparem as manhã/noite que têm menos dez horas de intervalo, outra ilegalidade a corrigir, já). Proponho como reeducação um horário igual durante as 4 semanas a quem for apanhado a cometer estas ilegalidades. Para sentir o que custa...

10 - A frequência dos turnos da noite não deverá exceder, em princípio, dois (2) dias (noites) por semana, seguidos ou interpolados.

11 - Os Enfermeiros têm direito a um dia de descanso semanal (ds), acrescido de um dia de descanso complementar (dc), devendo em cada período das 4 semanas, pelo menos um dos dias consecutivos de descanso coincidir com um sábado ou domingo (DL 437/91, art.º 56º, nº 2).

12 - a aferição da duração do trabalho normal deve reportar-se a um conjunto de 4 semanas (DL 437/91, art.º 56º, nº 3).

13 - O número de horas diárias de trabalho depende do modelo de horário que tiver sido estabelecido.

14 A duração de cada turno deverá ser de molde a preservar a qualidade dos cuidados e a prevenção de riscos que as cargas horárias elevadas poderão ocasionar quer aos Enfermeiros, quer aos Doentes. Assim, aconselha-se a não serem ultrapassadas 10 horas diárias (no serviço de vela, entenda-se).

15 - Poder-se-á prever a sobreposição de dois turnos, até ao máximo de 30 minutos, a fim de garantir uma "passagem de serviço" que favoreça a transmissão completa da informação relativa aos doentes, que será integrada no tempo total do trabalho diário do Enfermeiro.

Este nosso contributo vem, na senda do descalabro, que invade as  instituições de saúde, onde os responsáveis pelas a administração parece que ainda não perceberam que serão responsáveis pelos acidentes e doenças que estes exageros provocam nos Enfermeiros e nos Doentes; uns por desgaste rápido, outros por estarem a receber cuidados de enfermeiros esgotados pelo cansaço a cumulado, o que põe em risco quem presta os cuidados e quem os recebe.

Esta preocupação não é só nossa. Estão a ser criadas equipas de vigilância da higiene e segurança nos locais de trabalho, sendo ponto alto destas equipas a limitação da exaustão dos Enfermeiros que se instalou nos serviços de saúde.
O bando de administradores, que invadiu os serviços de saúde e minimizou, num chega para lá, a administração dos serviços de Enfermeiros, feita por estes vai ser o nosso principal alvo a atingir com a responsabilização do que insegurança resultar para doentes e enfermeiros, com as práticas de intervalos de repouso curtos e períodos de trabalho demasiado longos, por escassez de Enfermeiros, que estão abaixo das necessidades, ao contrário do que acontece com esses administradores que estão muito acima das necessidades.
Eu sei que esta linguagem é um tanto irreverente para os sensíveis fictícios.
Mas devem olhar para o que se está a passar com os Enfermeiros, vítimas das circunstâncias e, provavelmente até serão mais ríspidos do que eu.
Isto está de meter nojo. Fede.

Dizíamos isto a propósito dos esclarecimentos pedidos por colegas, há vários meses passados.
Portanto iremos contactar os interessados de Guimarães para saber o que motiva as irregularidades de que o Colega Pedro se queixa.

Com amizade e perseverança,
José Azevedo

MÍSTICA JUDAICA DO Nº 7 ESTÁ NA MODA


7 dias tem a semana;
7 portas tem Jerusalém;
7 lâmpadas tem o lampadário, ou candeeiro, do Templo;
7 pecados tem o governo de Portugal, segundo São Ferro;
7 capítulos tem a farsa mal disfarçada, de  e por Correia de Campos
.............

Correia de Campos podia ter optado por fazer a sua c.oisa em 3 actos, pois também é um número ainda mais perfeito, porque "três foi a conta que Deus fez". Sirva de exemplo o mistério da Trindade Divina.

Optou não pelos actos, mas por capítulos (vai dar ao mesmo);
Não pelo 3, mas pelo número 7 da escala judaica.

Para aumentar ou desconjuntar a vossa cultura, vejam o que é sabedoria líquida ou em vias disso:







Notem que no 1º acto ou capítulo, Campos refere-se a uma época em que ainda não tinham sido inventados os Doentes e os Enfermeiros, por isso fala duma saúde muito mais festivaleira e alegre, com menos problemas.

SAÚDE SÃO OS MÉDICOS, O Q CORREIA PENSA E DINHEIRO PARA GASTOS <clique aqui>

Ainda não sabe distinguir entre o ASCLÉPIO (grego) e ESCULÁPIO (Latino, Romano).
Há umas pequenas diferenças e semelhanças. Ora vejam:




Também não tinha ouvido falar dos Asclepíades dos quais o mais conhecido e célebre é o Hipócrates.

Quando certas pessoas se metem a escrever sobre coisas que nunca souberam, eis o resulta: asneira da grossa.
Para professor da coisa, no qual o Estado Português investiu várias bolsas de estudo, no estrangeiro americano e francês, o seu rigor científico deixa muito a desejar!
Claro, se formos ao adágio popular lá se diz: «burro velho não toma andadura e se a toma pouco lhe dura» ou este «burro velho não aprende línguas».

Com estes místicos a mistificar a saúde, sem se aperceberem do que há para além do que conseguem ver, como é que a coisa há-de subir de nível.
Imaginem que tropeçava num Asclepíade, ou num Enfermeiro, ou mesmo num Doente com saúde?
Para Campos a saúde resume-se; a médicos, a hospitais, a medicamentos e, evidentemente: dinheiro para gastos.
Qu'é dos outros, Sr. Campos?

Com amizade e uma boa dose de caridade franciscana, faço votos para que o Padre Eterno o não castigue pelo que diz, porque não sabe...
José Azevedo

quarta-feira, 29 de julho de 2015

CÁ SE FAZEM... CÁ SE PAGAM!!!

Eis um bom exemplo da pressa que a outra estrutura sindical negocial. (ler CÁ SE FAZEM...)
Apostou tudo para ter o controlo das Direcções de Enfermagem das várias instituições.
Tendo o controlo das Direcções, têm o controlo da Profissão, pensam um tanto ingenuamente.
Provavelmente, já nem se lembram que, segundo o acordo subreptício (mas visível a quem precise de estudar e interpretar correctamente o que se passa na Enfermagem, como é o meu caso) que fizeram, para verem publicada a possibilidade dos seus Enfermeiros Principais serem os Enfermeiros Directores e controleiros da Enfermagem, nem se aperceberam da imposição de «não fazerem ondas nem barulho durante 3 anos». e LÁ SE FOI O EFEITO "DIREÇÃO DE ENFERMAGEM, NÃO É (?)
Também não se aperceberam que a FENSE tem um papel bem mais importante na preservação dos valores éticos da Enfermagem, por isso se não pode deixar partidarizar, na sua acção sindical, pois tem de se manter equidistante de todas as organizações sociais sejam de que natureza forem, porque o Enfermeiro, que ajudamos a criar, é um ser humano e respeita os humanos, livre de quaisquer preconceitos, como diz e impõe a Ética da Profissão.
Foram estes estrategas que criaram a utopia: "todos têm o direito a serem chefes; como não é possível essa aspiração, acabe-se com as chefias. E passaram as que ainda existem, a persistentes ou subsistentes, mas  a extinguir...".
Todos os gestos feitos por essoutra estrutura sindical, tendem para o controlo da Profissão.
Todavia, com esta ânsia, nem se aperceberam que estavam, e estão, a "entregar o ouro ao bandido"; entendam como quiserem... Há vários tipos na espécie.
E pior do que isso: estão a dar aos jovens Enfermeiros, que não militam na JC, um mau exemplo de sindicalismo legítimo, genuíno, não inquinado partidariamente.
Agora, vem aí mais uma greve estival, para dar a ideia de movimento estático, caricaturando mal o motor imóvel, quando, antes, realmente, se comprometeram a estar parados, durante 3 anos. Nunca captamos através dos nossos 5 sentidos, qualquer desmentido. Basta ler, com alguma atenção, os extractos, que falam por si.
É com profunda tristeza que vejo certas cenas, que não dignificam o ser da Profissão.
Também o Ministério está avisado de que este não é o caminho correcto para os Enfermeiros; merecem mais e melhor, de acordo com o papel que lhes cabe desempenhar, no SNS, que não é o actual.
Colegas, pensem nisto, para saberem o que está em causa, nas negociações, que pacientemente estamos a fazer, nos ACT, pois, para nós, a Enfermagem é uma paixão serena, que ocupa o melhor das nossas capacidades negociais.
A FENSE gostaria de ser mais célere e eu, menos palavroso, pois nestes dois Sindicatos (SE e SIPE) sabemos das carências com que os Enfermeiros se debatem, e a urgência, que há, em resolvê-las...
Mas as pessoas entendem-se pelas palavras e os burros pelos coices...

Post Scriptum: Quem estava a negociar a portaria da Direção de Enfermagem era a  FENSE,  quando a outra estrutura exigiu o imediato terminus...
Com amizade,
José Azevedo

CÁ SE FAZEM...CÁ SE PAGAM!!! < clique aqui >

<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<|||||>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

[Palavras não eram actos e cá está a prova real de um sindicalismo "ad hoc", ou "sui generis", se preferirem, a bater-nos, nos E-mail.
Ora vejam, por meu convite, (do José Azevedo) a ajuda que nos deram, para perceberem mais bem as dificuldades com que nos debatemos, ao dignificarmos a Enfermagem];

De: Denuncia Nursing [mailto:doutorenfermeirosep@gmail.com]
Enviada: quarta-feira, 29 de Julho de 2015 17:41
Para: undisclosed-recipients:
Assunto: Fwd: Reunião Negocial SEP+SERAM e MSaúde a 27/Julho - Greves

{Consegui obter este email e fiquei pasmo. 

Leiam sobre o que foi dito sobre os ACT . O SEP MENTIU ao governo deliberadamente sobre a possibilidade de fazer greve em Agosto. Depois como será óbvio as negociações vão correr mal e o SEP vai dizer que a culpa foi do governo.

Um colega revoltado} (o sublinhado é nosso)

{Ainda bem que há, pelo menos 2 colegas, revoltados; o que amavelmente e oportunamente entrou na dita área reservada do SEP, para nos oferecer a prova das misérias com que temos de nos defrontar, e eu próprio - o Zé, para os amigos. (José Azevedo}

Assim fala, ou faz que fala o 
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Carlos Martins <jccm@sep.pt>
Data: 29 de julho de 2015 às 16:06
Assunto: Reunião Negocial SEP+SERAM e MSaúde a 27/Julho - Greves
Olá a todos
Este mail JÁ SEGUIU para Corpos Gerentes e é interno da estrutura SEP (Não divulgável)

A – Decisão sobre o PROCESSO DE LUTA
Como estamos recordados, na reunião de Direcção Nacional Alargada realizada a 2 de Julho, decorrente da avaliação do Processo (de Luta e Intervenção Institucional) em torno do Caderno Reivindicativo, com vista a pressionar o MSaúde a apresentar Contraproposta e …
- decorrente da análise (vantagens/inconvenientes e condições para) de 3 possíveis cenários:
i) Nada fazer até às eleições: após eleições temos … tomada de posse do Governo … MSaúde estuda dossiers … Novo OEstado … eleições Presidencias  … ainda se pode colocar o cenário de novas eleições legislativas … nos 1ºs 2 anos Governos aplicam as medidas mais difíceis …
ii) Depois de 2 dias seguidos de Greve em Junho … realizar mais dias seguidos: entre outros inconvenientes nesta fase … não há condições objectivas (económicas) de cada e todos os enfermeiros participarem …
iii) Realizar Processo de Luta até às Eleições … para pressionar … exaltar perante Governo e Partidos os Problemas/Soluções para Enfermeiros … andar o maior nº de dias possível a falar-se dos enfermeiros com o menor custo possível para cada Enfermeiro … pensando na avaliação positiva da acção de Agosto/2014 …
- decidimos pelo 3º cenário … e foi assim que chegámos … tudo ponderado a 5 dias de Greve … 1 dia de Greve por cada “ARS” … em duas semanas … sem envolver a segunda e a sexta

B – Intervenção Institucional/MSaúde – Negociações
- Apesar de estar prevista, no Protocolo Negocial, reunião para dia 21/Julho … o MSaúde não nos convocou … telefonou no dia 21 de manhã a justificar a sua não realização e a propor nova data de reunião: 27 de Julho
- Sobre a reunião negocial de 27 de Julho:
---- Resumo no final deste mail
---- Os resultados obtidos nesta reunião não justificam qualquer alteração do Processo de Luta/Greves decidido nem da sua agenda

C – Operacionalização das Greves Regionais … Greve nas Instituições existentes no âmbito de cada ARS
C1 – Datas e âmbito:
11 – Lisboa e Vale do Tejo: Instituições de Santarém, Lisboa e Setúbal. Pormenorização: i) Neste dia também fazem Greve o CHOeste e o ACES do Oeste Norte; Não faz Greve a ULS Litoral Alentejano.
12 – Alentejo: Instituições de Portalegre, Évora e Beja (Alentejo). Pormenorização: i) Neste dia também faz Greve a ULS Litoral Alentejano.
13 – Algarve: Instituições do Alarve.
19 – Centro: Instituições de Leiria, Coimbra, Aveiro, Viseu, Guarda e Castelo Branco. Pormenorização: Neste dia Não fazem Greve: o CHOeste e o ACES do Oeste Norte (Leiria); o ACES Feira/Arouca, o ACES Aveiro Norte, parte de Espinho do ACES Espinho/Gaia (Aveiro); o HLamego, o ACES Douro Sul, e Cinfães e Resende (Viseu/Beira Alta).
20 – Norte: Instituições do Porto, Viana e Braga (Minho), Bragança e Vila Real e (Trás-os-Montes). Pormenorização: Neste dia também fazem Greve o ACES Feira/Arouca, o ACES Aveiro Norte, o ACES Espinho/Gaia, o ACES Douro Sul, e Cinfães e Resende (todos da ARS Norte) e o HLamego (do CHTMAD).
Nota: Os enfermeiros das SIVs/INEM e do IPSangue Norte/Centro/Sul fazem Greve nos dias das suas respectivas Regiões. Por ex: No dia 20 (Greve do Norte) fazem Greve os colegas das SIVs sedeadas no âmbito territorial da ARS Norte e colegas do IPSangue do Porto.

C2 – Convocação e publicitação da Greve para o exterior
Vamos seguir as regras da Greve de Junho, por economia de recursos e evitar problemas com Serviços Mínimos
- São editados 2 Pré Avisos de Greve em Jornal: 1 já foi publicado e é referente às greves de 11, 12 e 13. O outro vai ser publicado e será referente às Greves de 19 e 20.
 - Até ao dia 6/7 de Agosto (até avaliação em contrário) a Greve não é publicitável para o exterior. Ou seja, por nós/SEP: nada é colocado na page do SEP; não se anuncia para imprensa; não circulam por mail para colegas materiais da Greve (ainda que no “face” já circule uma cópia do Pré-Aviso do Jornal colocada por uma colega)

C3 – Mobilização para a Greve, difusão de materiais pelas Instituições
Os materiais de difusão pelos Serviços são: Comunicado e Directivas da Greve
A – Greves de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve
Os materiais saíram hoje da Sede. Amanhã, quinta de manhã, estão nas respectivas DRegionais. Podem começar a difusão
B – Greves do Centro e Norte
Amanhã, quinta, saem da Sede. Sexta/Segunda estão nas respectivas DRegionais. Só podem começar a difusão a partir do dia 4, inclusive

Outros aspectos:
- Vão sair umas breves notas orientadoras e harmonizadoras (“Guião”) do nosso discurso com os colegas, para a mobilização
- Será feito um Video de Apelo às Greves e serão emitidas as habituais Orientações de greve
- Na altura mais adequada … todos os materiais serão colocados na page … serão feitos mails de divulgação geral pelos enfermeiros
- Nos dias de Greve:
------------ Os Dirigentes a Tempo Inteiro (e outros que tenham condições para …) deslocam-se para as diferentes Regiões e integram os Piquetes de Greve para recolha de dados: Está a ser feito Plano
------------ No Dia de Greve, em todas as Regiões, será feita uma Conferência de Imprensa … a ideia é, em cada dia, falar num concreto tema do CReivindicativo
Sendo um período de férias, uns estão, outros vão, outros regressam … apela-se a todos os Dirigentes Delegados e Activistas que se envolvam na difusão da Greve

Resumo da reunião negocial de hoje, dia 27/Julho, entre SEP+SERAM e MSaúde.
Estiveram presentes os habituais interlocutores: MSaúde/ACSS, MFinanças e representantes das EPEs.

A - Emprego
A.1 – Contratações pelas EPEs
Até 15/Julho foram Admitidos/Autorizados 1 341 Enf:
·         801 Pedidos de Contratação já autorizados. A generalidade são Contratos por Tempo Indeterminado;
·         540 Contratações (admissões imediatas pelas Instituições com posterior ratificação pelo MSaúde) para Contrato a Termo (Substituições) e por Tempo Indeterminado
A.2 – Concursos Pendentes
·         ARSNorte: Acabou fase de avaliação das Reclamações. Vão reorganizar (se for o caso) a Lista e publicar
·         ARSCentro: Aguarda autorização do MFinanças para prosseguir com o Concurso
·         ARSLxVTejo: Estão a convocar Enfermeiros para assinar Contrato
A.3 – Concursos para Sector Público Administrativo (1000 Vagas)
·         Já abriram: CHPsiquiátrico de Lisboa, CHOeste, HOvar e HCantanhede
·         Concurso Nacional para as 5 ARSs: O Júri reuniu semana passada. O Aviso de Abertura vai ser publicado a semana que vem (3-7/Agosto)
·         Concursos para IPSangue, INEM e INDrRJorge: Aguarda-se a republicação do Despacho das referidas 1 000 Vagas que viabilize a abertura destes Concursos. Saíu hoje o Despacho.

B – Questões Remuneratórias - Contraproposta á Proposta da CNESE entregue em 28/Abril (Proposta de Grelhas Salariais para Enfermeiro, Enfermeiro Chefe e Supervisor; Suplemento Remuneratório para Especialistas e Chefias; Harmonização salarial e profissional dos CITs)

MSaúde:
- Não apresentou Contraproposta e continua a afirmar não ter condições para apresentar
- Apresentou Proposta de ACT (está nas DRegionais: não é divulgável por mail sem enquadramento … sob pena de gerar uma enorme confusão)
B.1 - Sobre de ACT:
B.1.1 - A Proposta do MSaúde (ideias, sem pormenores):
·         Cláusulas sobre Âmbito e Vigência
·         Capítulo sobre Prestação de Trabalho (novo): No essencial transcreve os artigos do 437/91 sobre Horários. Não fala na aplicação do DL 62/79 (que está na Lei do OEstado), nem das bonificações para Oncologia e Psiquiatria, nem na Duração Semanal de Trabalho/Período Normal de Trabalho Semanal (35/40h).

·         Capítulo sobre Recrutamento e Avaliação do Desempenho: Clausulas que remetem para Anexos respectivos … anexos já negociados connosco (Docs distribuídos na Direcção Nacional) … sem esquecer que nestes anexos … não querem regular o equivalente ao art.º 18º do DL 248/2009 (“forma de chegar à Chefia e condições de exercício”) e a Direcção de Enfermagem.

·         Capítulo sobre Níveis Remuneratórios (novo): Propõe Grelha Salarial do DL 122/2010. Não fala (tendo por referência o DL 122/2010) do Suplemento de Chefia, nem de rácios para Enfº Principal, nem da forma de progressão nos níveis remuneratórios.

·         Capítulo sobre Disposições Finais (novo):
ü  Independentemente da forma como está redigido (mal no nosso entender) o MSaúde assume (expresso claramente) que:
§  Quem hoje recebe “abaixo” dos 1 2001e é integrado nos 1 2001
§  Para este efeito de integração nos 1 2001e é considerada a actual remuneração e “incentivos” se e onde existirem
§  A integração é feita de uma só vez … não há faseamento de qualquer espécie … custo aproximado de 11 milhões de euros
§  Quem recebe acima dos 1 2001e mantém actual salário
ü  MSaúde assumiu que, de acordo com o entendimento (definitivo) do MFinanças, a actual Lei do Orçamento de Estado não “veda” esta integração nos 1 2001e no plano imediato. Ou seja, tal como o SEP escreveu e defendeu em 2013 e 2014, e contrariamente ao entendimento do MFinanças/Saúde, a integração nos 1 2001 não é “acréscimo salarial”.
ü  Tem uma cláusula a dizer que este ACT é melhor que os Contratos assinados anteriormente … isto é para “pressionar” a passagem dos CIT/35h para as 40h.

B.1.1 - A continuidade negocial do ACT:
MSaúde começou por propor mais 2 reuniões para terminar o ACT: uma na última semana de Agosto e outra na primeira semana de Setembro.
A ideia deles e fechar o ACT antes das Eleições … depois publicar (se houver Acordo com qualquer frente sindical) … pagar já após as eleições.
Pelo meio da conversa lá foi dizendo que para a continuidade deste processo era importante que não houvesse greves … tinha lido num jornal … não falaram do pré-aviso. Desmontamos isto (nota final) e não falámos em pré-aviso.

Ficou acertado:
·         SEP+SERAM elaboram e remetem Contraproposta
·         Próximas reuniões (por proposta nossa e na consideração de que a 2 e 3 de Setembro temos Comissão Executiva e Direcção Nacional Alargada) a 8 e 11 de Setembro.

Nota (político-sindical) final do SEP+SERAM na reunião:
- O MSaúde apenas apresentou uma Proposta (e tarde face ao Protocolo) INSUFICIENTE e a UMA das exigências da CNESE … harmonização salarial dos CITs … sobre isto vamos continuar as negociações
- Contudo, o MSaúde, não apresentou qualquer Contraproposta para os restantes problemas dos restantes enfermeiros … E É NATURAL QUE SE “REVOLTEM”

Continuação do Processo: de Luta e Negocial (do ACT)
Continuidade do Processo Negocial do ACT (Intervenção Institucional)
ü  Vamos trabalhar/elaborar Contraproposta … propondo o que lá não está (na base do que defendemos) e contrariando o que …
ü  Vemos no Executivo e Direcção de Setembro (2 e 3)
ü  Remetemos para MSaúde até dia 8/Setembro (primeira reunião)

Continuidade do Processo de Luta/Greves
O MSaúde colocou-se onde se pretendía no que se refere ao ACT. Assim (ENSAIO DE (partes) DISCURSO AOS ENFERMEIROS):
- MSaúde continua sem apresentar Contraproposta à Proposta do SEP+SERAM relativamente …a n matérias … inadmissível dado o Governo já ter apresentado a …
- De todas as exigências que colocamos, o MSaúde responde a uma (tarde e de forma insuficiente): Harmonização salarial dos CITs:
·         Tal como SEP+SERAM defenderam e escreveram (em Junho/2013 para ACSS e em 2014 para as Instituições)
·         MSaúde e Finanças, em reunião de 27/Julho:
ü  Assumem que o actual Orçamento de Estado não é impeditivo de concretizar o pagamento pelos 1 2001e (entendimento jurídico definitivo)
ü  No quadro das actuais condições políticas e económicas, Propõe a integração nos 1 201e de todos os enfermeiros que aufiram remuneração inferior e sem faseamentos
·         Assim, para este efeito, não é necessário nenhum ACT no imediato
·         Vamos exigir:
ü  Que o MSaúde emita Orientação imediata às EPEs para Processarem a integração nos 1 2001e
ü  Sendo as normas das Leis dos OEstado de 2013, 2014 e 2015 iguaizinhas sobre esta matéria (que MSaúde e Instituições utilizavam como argumento para não pagarem) é legitimo a exigência dos respectivos e justíssimos retroactivos
·         Sobre o ACT, as negociações com SEP+SERAM vão continuar no início de Setembro
ü  Continuamos a exigir ….
Abraço

jcmartins]]]

Agora, digo eu;

[NB: Aqui está uma demonstração prática da agitação pela agitação, como plano estratégico único.
Se alguém de boa fé quisesse fazer uma leitura do que aqui está escrito, não o conseguiria, sem meter os pés pelas mãos e o contrário.] (José Azevedo escreve a NB)

QUANDO OS ENFERMEIROS SE ASSUMEM

TERAPIAS

Enfermeiro da Guarda fez filme sobre interação com animais na promoção da saúde mental

Um enfermeiro da Guarda, especialista em Saúde Mental e Psiquiatria, realizou um documentário sobre a promoção da saúde mental, que explica a importância da interação com os animais.

PAULO NOVAIS/LUSA
Autor
  • Agência Lusa
Um enfermeiro da Guarda, especialista em Saúde Mental e Psiquiatria, realizou um documentário sobre a promoção da saúde mental, que explica a importância da interação com os animais para os doentes conseguirem o equilíbrio na sua vida.
O documentário “Umbra” foi realizado e produzido por Pedro Renca, enfermeiro especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria no Departamento de Psiquiatria e de Saúde Mental da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda e mestre em Toxicodependência e Patologias Psicossociais, e aborda o relacionamento entre uma égua, Umbra, e a sua dona, Rute, e “o equilíbrio de saúde mental conseguido nesta interação”.
Na curta-metragem, Pedro Renca pretende “retratar e fazer refletir” as possibilidades que cada um tem “de encontrar uma (ou várias) estratégia(s) para promover a sua saúde mental”.
“É um filme que retrata de uma forma leve um assunto sério. Temos de perceber que nem tudo na área da saúde mental é patológico. Ou seja, a saúde mental está implícita a todos nós e temos de saber trabalhá-la. Este filme ajuda-nos a perceber isso mesmo”, explicou hoje o autor à agência Lusa.
Pedro Renca que Rute, a protagonista, “é uma pessoa perfeitamente comum, integrada na sociedade”, sem nenhuma psicopatologia associada, e “a estratégia dela para conseguir um equilíbrio emocional é a interação com a Umbra”, a sua égua.
“Seguindo este exemplo, cada um de nós tem de encontrar as estratégias individuais e de grupo, para estarmos saudavelmente equilibrados”, defendeu, justificando o projeto com a sua preocupação com a promoção da saúde mental e para prosseguir a sua luta “contra os aspetos discriminatórios desta área”.
Em “Umbra” pretende “ir ao encontro da comunidade, consciencializar as pessoas para a importância” da promoção da saúde mental.
Pedro Renca lembrou que, ao longo da sua carreira, tem mantido “uma preocupação constante no âmbito da discriminação e estigma que circundam a doença mental, o doente mental e as questões associadas à saúde mental”.
Já desenvolveu alguns trabalhos, para tentar esclarecer a comunidade em geral sobre estas temáticas da saúde e da doença mental, sendo o mais recente o documentário “Esta é a Minha Casa”, produzido em 2014.
O filme “Umbra”, com a duração de 20 minutos, foi rodado numa quinta nas proximidades da cidade da Guarda.
Na produção do documentário teve a ajuda “de amigos que se preocupam e identificam” com a causa.
Pedro Renca contou com a colaboração do realizador Jorge Pelicano (autor de “Ainda há Pastores” e “Pára-me de repente o pensamento”), de Carlos Braz Saraiva (psiquiatra e professor na Faculdade de Medicina de Coimbra), de Rute Renca, Pedro Aguiar, Hugo Moreira, Rui Campos, Miguel Cordeiro, Victor Afonso, Carla Silva, Eduardo Renca, Nuno Renca e Óscar Nogueiro.
A obra tem estreia marcada para o Fundão, no distrito de Castelo Branco, no outono.

<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<|||||>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

O mito do colesterol

Se o aumento da taxa de colesterol é um meio que o organismo encontra para se proteger, então baixar a sua taxa com medicamentos não parece boa ideia.
Na luta contra as doenças cardiovasculares, sempre que se pensa em arteriosclerose é admitido, desde há muito tempo, que o culpado é o colesterol que se vai depositando nas artérias, entupindo-as progressivamente a uma velocidade proporcional ao seu nível no sangue. Ora a verdade é que esta teoria não repousa em nenhum dado científico bem sustentado.
Na realidade, não só a investigação comprova que três quartos das pessoas que têm o primeiro ataque cardíaco têm níveis normais de colesterol, como estudos recentes indicam que os tratamentos, em muitas situações, acabam por ser bem mais nocivos.
Reportando-nos exclusivamente aos problemas cardiovasculares, têm-se negligenciado muitas vezes a importância dos numerosos efeitos secundários provocados pelos tratamentos para baixar o colesterol, essencialmente perda de memória, fraqueza muscular e ligamentosa, impotência sexual e diabetes tipo2, alterações digestivas e hepáticas, dores de cabeça, edemas, vertigens, alterações cognitivas e alergias cutâneas.
No caso das estatinas, drogas que bloqueiam, no fígado, a enzima responsável pela produção do colesterol, essencial para a nossa sobrevivência, talvez nos dias que correm os medicamentos que mais se vendem em todo o mundo, utilizadas para baixar o colesterol total e a fracção LDL do colesterol, (sendo que este último, embora não seja mais que um transportador do colesterol do fígado, onde ele é fabricado, para os tecidos que dele têm necessidade é considerado ridiculamente “mau colesterol”, em contraponto com a fracção HDL, considerada “bom colesterol”, outro mero transportador do mesmo colesterol, dos tecidos que o utilizaram, para o fígado - a sua central de fabrico e reciclagem), o risco de diabetes e obesidade resultante da sua toma foi ainda há pouco tempo denunciado pela comunidade científica.
Assim, em Março de 2012 a Agência Europeia do Medicamentos (EMA) reconheceu a gravidade do efeito diabetogénico das estatinas e recomendou aos laboratórios que os seus efeitos secundários passem a ser claramente anotados nas normas de utilização, norma que, parece, nem sempre cumprida.
Mas não é tudo. Começa a aparecer cada vez mais evidência mostrando que as estatinas pioram também a saúde cardíaca, revelando não só que não seguras como também não são muito eficazes. Um estudo recentemente publicado, revelou, em contraste com o aquilo que é hoje comummente aceite (a redução do colesterol com estatinas diminuem a arterioesclerose), que estas drogas podem, pelo contrário, estimular a arteriosclerose e a insuficiência cardíaca(Expert Review of Clinical Pharmacology.2015 Mar;8(2):189-99).
Alguns mecanismos fisiológicos discutidos no estudo mostraram que as estatinas podem piorar a saúde do coração de várias formas:
- Inibindo a função da vitamina K2, necessária para proteger as artérias da calcificação;
- Danificando a mitocôndria, prejudicando a produção de ATP (responsável pela energia do músculo cardíaco).
- interferindo com a produção de CoQ10, como se referirá mais adiante;
- O mesmo com proteínas contendo selénium, tais como a glutationa peroxidase, cruciais para prevenir o dano oxidativo do tecido muscular.
Considerando todos estes riscos, os autores concluíram que “as epidemias da insuficiência cardíaca e arteriosclerose, quais pragas do mundo moderno, podem ser paradoxalmente agravadas pelo uso difuso de estatinas. Nós propomos que os correntes manuais de tratamento com estatinas sejam criticamente reavaliados”.
No que diz respeito às doenças cardiovasculares, em que o colesterol teima em aparecer como o mau da fita, há uma grande incerteza sobre as suas causas e têm surgido as teorias mais contraditórias.
Sabe-se que aquilo a que se chama “placa” ateromatosa, que reduz o diâmetro das artérias, é principalmente constituída por células compostas pelo tecido muscular liso das artérias (proliferarando anormalmente), cálcio, ferro e colesterol, sendo este minoritário, funcionando como um curativo qual penso reparador do desgaste provocado pela inflamação da parede das artérias, esta sim a verdadeira má da fita nesta questão da formação da placa ateromatosa e da consequente arteriosclerose. Daí a importância do seu biomarcador – a PCR (Proteína C Reativa) – estar abaixo de 0,5. Quem o tem abaixo deste valor pode comer gorduras à vontade.
Sendo assim, se o aumento da taxa de colesterol é um meio que o organismo encontra para se proteger, então baixar a sua taxa com medicamentos, estatinas ou quaisquer outros, não parece boa ideia.
Se as taxas estiverem elevadas, tal deverá ser sempre considerado como um problema essencialmente de estilo de vida, que se corrigirá, prioritariamente, modificando o comportamento e a alimentação (de relevar a toma diária de 3 gramas diários de Ómega 3).
As únicas pessoas que podem tirar partido das estatinas são as que sofrem de hipercolesterolémia familiar, uma doença rara que dá uma taxa elevada de colesterol (para cima de 330) qualquer que seja a alimentação e o modo de vida. Se se tiver que as tomar, dever-se-á tomar também CoQ10 ou ubiquinol, co-enzimas também anti-oxidantes cuja produção está igualmente bloqueada pelas estatinas.
Para reduzir o risco cardiovascular, as melhores medidas a tomar são:
- Substituir a alimentação industrial, transformada e artificial, por alimentos frescos pouco cozinhados, se possível biológicos, cultivados localmente;
- Aumentar o consumo de gorduras boas para a saúde como o abacate, peixes gordos, ovos biológicos inteiros, gordura de noz de coco, nozes, amêndoas, avelãs e azeite, de forma que o rácio entre o ómega 3 e o ómega 6 ande entre 1/1 e 1/5 (e não 1/20 como acontece com a actual alimentação ocidental);
- Optimizar a ingestão de cálcio, magnésio, sódio e potássio, optando sempre que possível por legumes biológicos;  
- Monitorar a taxa de vitamina D optando pela exposição ao sol – conseguir-se-ão níveis óptimos com uma exposição de 20 minutos em pelo menos ¾ partes do corpo -, acompanhada de vitamina K2 para evitar a calcificação das artérias;
- Restaurar os níveis hormonais, principalmente da testosterona, com hormonas bio-idênticas;
- Parar de fumar e não beber mais de um copo de vinho tinto por dia;
- Fazer exercício físico regularmente;
- Cuidar da higiene bucal e dentária – as pessoas com má higiene da sua boca têm 70% de risco de desenvolver uma doença cardíaca em contraponto com as pessoas que lavam os dentes pelo menos duas vezes por dia;
-Evitar as estatinas (salvo no caso da hipercolesterolémia familiar), que fazem baixar as taxas de colesterol artificialmente, sem esforço, mas com o risco de numerosos efeitos indesejáveis, como se referiu.
- Melhorar a sensibilidade à insulina – para tal optar por um regime com índice glicémico baixo como a batata-doce (melhor que a batata), o mel (melhor que o açúcar), as leguminosas como as ervilhas, os feijões e as favas (melhor que os cereais).
Com esta finalidade, considerar também o ácido alfa-lipóico (400 mg/dia). 
O colesterol é uma molécula natural produzida 70% pelo organismo, principalmente pelo fígado, (os restantes 30% provêm dos alimentos), que o utiliza como um verdadeiro cimento: ao nível dos músculos, para os reparar quando estão fragilizados depois dum exercício físico; ao nível do cérebro, para ajudar os neurónios a melhor comunicar entre si; ao nível das artérias, para as reparar quando são lesadas.
Ele é uma das substâncias mais importantes, não só indispensável à regeneração das células e à formação das suas membranas, à metabolização de vitaminas como a A, D, E e K, à produção de ácidos biliares importantes na digestão das gorduras, essencial, como se disse, para o cérebro (contém cerca de 25 % de todo o colesterol do corpo, sendo critico na formação das sinapses que permitem o pensamento, a aprendizagem e a formação da memória) como à síntese de hormonas tão vitais para a nossa existência como as hormonas sexuais – testosterona, progesterona e estrogéneo (há quem considere que ter taxas de colesterol elevado a partir dos 65 anos é sinal de longa vida e de virilidade...), as hormonas do stress – glucocorticóides como o cortisol, e à mais importante de todas – a vitamina D, como as hormonas sexuais ela também uma hormona esteróide, sendo que uma pele com níveis insuficientes de colesterol não é capaz de a produzir.
Médico, doutorado em Ciências da Educação e diplomado em medicina anti-envelhecimento