sexta-feira, 30 de outubro de 2015

PALIATIVOS COMEÇAM ONDE ACABA A MEDICINA

Se os cuidados paliativos começam, onde acaba a medicina, onde estão os Enfermeiros?
A Colega que, no HSJ assistiu, como eu, a uma conferência sobre o testamento, promovida pela AR, quando chegou ao ponto de eu afirmar que quantos mais Médicos interferissem nos cuidados paliativos menos paliativos eles eram.
A seu ver ao dizer isto ela, que era e não sei se ainda é a responsável, não responsabilizada, por esse serviço, brindou-me com um insulto, que na boca dela foi elogio.
Lá está a ausência dos Enfermeiros, duma área que é essencialmente sua.
Felizmente, que há zonas, onde os Enfermeiros assumem estes cuidados de forma magistral.
Aqui está uma área para os candidatos à Ordem explorarem, não será?
José Azevedo










quinta-feira, 29 de outubro de 2015

QUEM FAZ SASU EM DIA DE FOLGA

TEM DIREITO A GOZAR A FOLGA RESPECTIVA NOS 8 DIAS SUBSEQUENTES.
É uma imposição legal do art.º 13º do DL 62/79 de 30 de Março.

E o DL 62/79 foi aplicável aos Enf.º dos CSP através do art.º 56º do 412/98 de 30 de Dezembro.

Esta informação é útil para o CS de Paços de Ferreira, onde há uma jurista a dar pareceres muito parecidos com ela, muito longe da realidade legal.
Não se diz o nome, porque não fazemos publicidade gratuita por há muita gente à procura de pessoas com aquele perfil.
Acautelem-se Enfermeiros; deixem de ser tímidos e passem a ser temidos.
Com amizade,
José Azevedo

OS MESTRES DA SUSPEITA




Foi grande o interesse nas comparações que fiz entre os 3 da vida airada; (O Tótó, a Ranheta e o Facada) e os "mestres da suspeita" que Paul Ricoeur viu nos 3, que se seguem e a breve explicação da maneira como suspeitam  do conhecimento da coisa, tal como eles a perspectivam. 
Portanto, toda e qualquer comparação é pura coincidência e só.
A sede do pote é tão grande e as contas, no vermelho, dos "poteiros" é tamanha, que mesmo que o programa de governo de Passos Coelhos seja composto pela súmula dos programas/intenção dos 3 mestres da suspeita, já tem o dia da execução marcado; é o 10 de Novembro. Presidirá às exéquias do extinto o D. Januário Torgal Ferreira, bispo demérito das Forças Armadas. Estou a pensar juntá-lo aos 3 mestres, pois tem características muito próximas dos 3 anteriores. (José Azevedo)

MANIPULAÇÃO DOS INOCENTES <clique aqui>





Antero de Quental

Portugal
18 Abr 1842 // 11 Set 1891
Poeta/Filósofo/Político
 

O Palácio da Ventura

Sonho que sou um cavaleiro andante.
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busco anelante
O palácio encantado da Ventura!

Mas já desmaio, exausto e vacilante,
Quebrada a espada já, rota a armadura...
E eis que súbito o avisto, fulgurante
Na sua pompa e aérea formosura!

Com grandes golpes bato à porta e brado:
Eu sou o Vagabundo, o Deserdado...
Abri-vos, portas de ouro, ante meus ais!

Abrem-se as portas d'ouro com fragor...
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão - e nada mais!

Antero de Quental, in "Sonetos" 
{Ofereço esta obra prima ao D. Januário por se adequar 
ao seu papel como comentador semanal do "agora nós"
José Azevedo









quarta-feira, 28 de outubro de 2015

NEM TODOS VIRAM A VENCIMENTO ACTUALIZADO


Nem todos os enfermeiros viram o salário ser reposto em outubro

Colocado por  | 5 horas atrás | Notícias
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O acordo com os enfermeiros chegou no final de setembro, mas houve muitos hospitais que não procederam à atualização salarial dos enfermeiros com contrato individual de trabalho em outubro.
O mês de setembro chegou ao fim com uma promessa, transformada em garantia, para milhares de enfermeiros com contrato individual de trabalho: o salário base seria harmonizado e todos os enfermeiros passariam a ganhar, no mínimo, 1.201 euros brutos, já a partir de outubro. Mas embora o acordo produzisse efeitos a partir do dia 1 de outubro, muitos acabaram por não ver refletida no pagamento do mês de outubro essa reposição salarial. Hospitais dizem estar a aguardar publicação do acordo no Boletim de Trabalho e Emprego.
“Quando vi o meu recibo de vencimento, deparei-me com o mesmo ordenado base: 1.020 euros. Contactei aos recursos humanos e perguntei o que se passava. Só queria uma resposta do género: ‘outubro era muito em cima, as folhas de vencimento já estavam prontas. Será feita a dita atualização em novembro ou dezembro com retroativos’, mas, muito simpática, a profissional que me atendeu disse que não sabia o que se passava. Sinceramente eu só quero uma definição. Uma garantia de que seremos atualizados e quando.” O desabafo desta enfermeira chegou ao Observador, via e-mail, assim como o de outros enfermeiros que não receberam a atualização salarial em outubro, como pensavam que aconteceria.
Perante estas denúncias, o Observador procurou saber o que se está a passar e percebeu que há hospitais onde os enfermeiros já começaram a receber os 1.201 euros de vencimento base e outros onde essa atualização ainda não foi feita.
O Centro Hospitalar Lisboa Central (S. José, Capuchos, Santa Marta, D. Estefânia, Maternidade Alfredo da Costa, Curry Cabral) é uma das instituições que ainda não pagou aos enfermeiros de acordo com aquilo que ficou firmado com os sindicatos. Questionada pelo Observador, fonte oficial do CHLC explicou que “até à presente data, ainda não foram publicados em Boletim do Trabalho e Emprego os respetivos Acordos Coletivos de Trabalho” e “sendo que a publicação é condição de eficácia da norma, não existindo publicação da norma, não existe premissa legal/ convencional para proceder à atualização dos vencimentos”.
Guadalupe Simões, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, disse também na semana passado ao Observador que, pelo menos, o Centro Hospitalar do Médio Ave (Santo Tirso, Trofa e Vila Nova de Famalicão) não tinha procedido ao pagamento dos 1.201 euros de vencimento base por “falta de cabimento orçamental” e porque o acordo “ainda não foi publicado”.
Questionada sobre as orientações que foram dadas aos hospitais, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) apenas respondeu que “deu orientações concretas sobre a forma de aplicação da atualização remuneratória resultante dos acordos celebrados com os vários sindicatos de enfermeiros em 29 de setembro e 1 de outubro de 2015” e que “em matéria orçamental não foi identificado qualquer constrangimento relativamente a esta atualização remuneratória para os três meses finais do ano”. Mais adiantou que o acordo estabelecido com os sindicatos já foi enviado para publicação no Boletim do Trabalho e Emprego, aguardando-se a sua publicação “a qualquer momento”.
Certo é que, independentemente de quando os hospitais atualizarem os vencimentos base, terão de o fazer com retroativos até 1 de outubro. “Logo que seja publicado o respetivo acordo, o Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE (CHLC) agirá em conformidade, sendo que o mesmo produzirá efeitos com retroatividade até à data de 1 de outubro”, garantiu a mesma fonte do CHLC.
Os acordos firmados com os sindicatos dos enfermeiros a 29 de setembro e a 1 de outubro estabelecem que todos os enfermeiros com contrato individual (seja ou não sindicalizados, estando a 35 horas semanais ou 40 horas) passam a receber um vencimento base de 1.201 euros, tal como os enfermeiros com contrato de trabalho em funções públicas. Este acordo, que dá resposta a uma reivindicação antiga dos sindicatos, abrange 11 mil enfermeiros e terá um impacto, segundo as contas do Ministério da Saúde, de 11 milhões de euros.
In “Observador”
Imagem “MARIO CRUZ/LUSA”

PORTUGAL EM TRANSE



NB: O que a liberdade de escrever e ler tem de extraordinário é poder dizer que o rei vai nu, quando a populaça se deixa embebedar pelos sofismas, pois no dia 4 de Outubro não ganharam todos, pois não?
Ora, se não ganharam todos como é que podemos confiar nos que transformam derrotas em vitórias e vice-versa?
Para ganharem todos não tinham que chutar todos para o mesmo lado, numa só baliza, e os golos marcados deviam ser de todos, não é?
Se esta ideia peregrina fosse ao contrário, como seria a algazarra?
Enquanto pensam nestas respostas, não "transam" tanto, como a generalidade do país.
José Azevedo

KLEBSIELLA PNEUMONIAE DO CHVNGAIA


Sendo uma preocupação real dos nossos Colegas, Enfermeiros do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, é também preocupação nossa.
Fomos fazer-lhe uma visita para saber como se estava a comportar o bacilo dada a sua forma de bastonete com que se apresenta (este bacilo também leva no sentido psicológico ao imbecil que é o que não tem bastão ou báculo, que são tudo palavras com a mesma raiz - bacilo - que é aquele que o povo diz que anda no mundo por ver andar os eléctricos.)
Verifiquei que as condições de isolamento são precárias;
Que os Enfermeiros estão preocupados com a situação;
Tentam superar as consequências de resistência aos antibióticos normais, visto que o recurso aos aminoglicosídeos e cefalosporinas (sem cuidar dos elevados custos não despiciendos tem efeitos que muitas vezes são piores do que a doença que procuram combater. Quem não se lembra das paragens renais e do recurso à hemodiálise, como efeito secundário dessas purinas, que de puro, não têm nada.
A responsável pelo controlo da infecção lança mão da teoria e demonstra uma eficácia louvável mas que na prática está muito longe de dar resultado.
E não lhe faltam condições para ver em profundidade aquilo que salta à vista desarmada de quem tem alguma experiência acumulada como é o meu caso.
Sugerimos o encerramento do pavilhão onde estes acontecimentos surgiram, distribuindo os doentes que não puderem ter alta pelos hospitais mais próximos com disponibilidade para isolar os contagiados.
A controladora da infecção diz que os doentes que vão para casa infectados vão medicados com antibióticos...
Disse ainda no Jornal da Tarde da RTP 1 que a bactéria vai no intestino.
Mas a resistência da bactéria aos antibióticos não é uma das preocupações?
Lá diz o povo: falar vai dos queixos ou; é gato escondido com o rabo de fora.


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Enfermeiros defendem que pavilhão do hospital de Gaia
com superbactéria deve fechar
21.10.2015 às 21h06
O sindicato dos Enfermeiros sugeriu, além do encerramento do pavilhão, que os doentes fossem transferidos para outro hospital, alegando que no Centro Hospitalar de Gaia/Espinho não há possibilidade de controlo porque o isolamento não é possível”

O presidente do Sindicato dos Enfermeiros defendeu esta quarta-feira que o Pavilhão Central do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho deveria ser encerrado para impedir a disseminação da bactéria multirresistente que já contaminou mais de 30 pessoas.
“Fechar o pavilhão central e mandar os doentes para outro hospital foi a nossa sugestão”, contou à Lusa José Correia Azevedo, que disse ter hoje visitado aquela unidade de saúde e contactado com os enfermeiros.
O responsável assinalou que “a opinião deles [enfermeiros] é que não há possibilidade de controlo porque o isolamento não é possível”.
“As condições internas do hospital não prestam um isolamento eficaz e as preocupações são constantes”, realçou José Azevedo para quem o próprio estetoscópio que os médicos transportam ao pescoço durante o dia  é um veículo de transmissão da bactéria.
O presidente do sindicato considera ainda ser importante “avisar as pessoas” que visitam parentes no hospital “para não mexerem em nada” porque “correm risco” de ficarem contaminadas com a bactéria multirresistente.
Contactada pela Lusa, a Coordenadora do Grupo Coordenador Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos do Centro Hospitalar Gaia/Espinho disse que “não há qualquer indicação para o encerramento de todo o hospital ou do Pavilhão Central quando o surto está limitado e localizado”.
“Nas áreas clínicas onde foram identificados os casos, procedeu-se ao seu encerramento temporário até à obtenção dos resultados dos rastreios, assim como à desinfeção do ambiente”, explicou Margarida Mota.
Questionada sobre a preocupação dos enfermeiros, a responsável respondeu que “as infeções associadas aos cuidados de saúde são inevitáveis em um terço dos pacientes” e lembrou a sua função de “tratar de doentes”.
“É nossa obrigação prevenir as infeções, cumprindo todas as medidas de prevenção e controlo de infeção", assinalou, frisando que "não há motivo de alarme para a população, utentes e profissionais” uma vez que “os doentes estão devidamente identificados e sob medidas de isolamento estipuladas”.
O hospital de Gaia divulgou esta quarta-feira ter identificado mais quatro doentes colonizados (não infetados) com a bactéria multirresistente que já causou a morte a três pessoas.
Informou também que foram já criados sete quartos de isolamento individual, três enfermarias com capacidade de 11 camas na área médica e três enfermarias na área cirúrgica com capacidade de quatro camas.
Na passada semana, aquele centro hospitalar divulgou ter identificado, desde 7 de agosto, mais de 30 doentes portadores de Klebsiella Pneumoniae, uma bactéria multirresistente que terá surgido em consequência do uso de antibióticos, é de rápida disseminação, transmite-se pelo toque, sobrevive na pele e no meio ambiente e desconhece-se a sua durabilidade.
O hospital, que garantiu que a situação “está controlada”, suspeita que a origem do surto tenha sido numa doente que fez vários ciclos de antibiótico e que partilhou, no dia 29 de julho, a mesma unidade de pós-operatório com o primeiro paciente infetado.

De acordo com o relatório “Portugal - Controlo da Infeção e Resistência aos Antimicrobianos em números” de 2014, publicado na página da Direção-Geral da Saúde, Portugal apresenta elevada taxa de resistência bacteriana aos antibióticos, sendo “crescente” a resistência à bactéria Klebsiella, com valores superiores a países como Espanha, França, Alemanha ou Reino Unido.

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ABUSO DE ANTIBIÓTICOS <clique aqui>




NB - Eu bem dizia que a solução era fechar e ou demolir e fazer
de novo, mas sem bastão ou bastonete, ou bacilo (José Azevedo)

QUOTAS DA ORDEM ENFERMEIROS EM ATRASO



AS AMEAÇAS

São muitos os Enfermeiros que nos estão a pedir ajuda por terem as cotas em atraso na Ordem.

Há uma coisa que queremos deixar clara:
A Ordem é uma organização de direito público ao serviço do Estado.
Se tiver dificuldades económicas é o Estado que tem obrigação de suportar essas dificuldades, porque os serviços que presta são de utilidade pública e não privada de cada Enfermeiro.
Depois; a Ordem emite um título que assenta numa cédula, que é paga. Não pode ser retirada ao seu titular porque é dele; NÃO PODE SER IMPEDIDO DE EXERCER por não pagar as cotas que nem são legalmente obrigatórias.
Estamos a falar de 8 milhões de euros que foi a previsão de receitas para o ano em curso.
O não pagamento das quotas, que é facultativo, não faz parte das sanções disciplinares, que podem inibir o exercício.
Portanto e para concluir:
Quando a associação é obrigatória a quota é facultativa;
Quando a associação é livre, a quota é obrigatória.
Estamos ao dispor dos ameaçados, para os ajudar a superar as ameaças.

NB: se receberem uma comunicação destas, abaixo transcrita, não lhe liguem porque isto não tem cobertura legal.
Desde que a pessoa Enfermeiro não altere a sua situação profissional a cédula está em dia.
Se a quota não é obrigatória, a vinheta está sempre nova e renovada.

[Caras Chefias de Enfermagem
Fui confrontado com alguns colegas que não têm a Cédula Profissional em dia.
Relembro que para puderem exercer, e vamos ter fiscalização em breve, os Enfermeiros têm de ter a Cédula Profissional em dia.
No limite, têm de ter pelo menos a vinheta de 2014.
Assim, queiram as chefias de enfermagem questionar e verificar com urgência junto dos seus colaboradores esta situação, que deve estar regularizada até ao final da próxima semana.
Atenciosamente]

O ELEFANTE BRANCO

Se olharem com alguma atenção para a estrutura dos corpos sociais - os Dirigentes da Ordem - e a de um Sindicato de Enfermeiros, podem notar as semelhanças estruturais.
Pode inferir-se que a sua enormidade se destina a ultrapassar as necessidades de representação (a sua - deles-), nos próximos séculos, tendo em conta que a população Enfermeira vai crescer em progressão geométrica.
E, ainda, a afastar a concorrência!
Ora, se isto é válido para a Ordem, já não é assim para a área sindical, pois a unicidade é proibida constitucionalmente (dia 28/10/2015 comemora-se o 37º aniversário da UGT - União Geral de Trabalhadores - que foi resultante da oposição dos democratas contra a ditadura do proletariado, que em 1974, certos únicos da verdade e da razão, quiseram implantar).
A pergunta que as vítimas relativamente inocentes destas megalomanias podem fazer é:
Para que serve esta estrutura elefantina  branca?
O seu executivo é feito dos presidentes dos outros executivos regionais, que não executam nada, nas regiões a que presidem: tudo é decidido, na sede do Bastonário!
Aliás, a lei determina que os únicos são obrigados a terem a respectiva sede de comando, na capital da República.
Tentem descobrir a lógica desta enormidade orgânica, estrutural, com o seu préstimo ou utilidade prática!
Depois, na prática, o que se pode constatar é que a Enfermagem entrou em recessão, ao contrário do que seria de esperar conseguir de tanta e tão grande representação.
Portanto,  se esta enormidade se destina a dinamização cultural, para convencer os Enfermeiros de que não são tão grandes como julgam (é assim que pensam os governantes que dão ordens à Ordem), então uma das tarefas que os próximos eleitos terão é reduzir a Ordem 4/5 ou seja; ao seu âmbito e utilidade prática, pois os vencimentos dos Enfermeiros, cujos gritos de revolta têm sido abafados por estas rolhas estratégicas, não suportam estes luxos desmesurados, faraónicos, tentadores.
Não se esqueçam todos os que se interessam pela coisa, que esta grandeza faustosa esteve em comunhão de facto e de bens, com outra estruturalmente idêntica, durante os 15 anos da nossa lenta e progressiva degradação.
Lá diz o Zé Povo: «tanto tens, tanto vales; nada tens...então; nada vales!» 

José Azevedo

terça-feira, 27 de outubro de 2015

UM BOM EXEMPLO




UM BOM EXEMPLO <clique aqui>


E se este exemplo for seguido por outros delegados que se centrem na sua função podem amanhã sentirem uma pontinha de orgulho por terem sido úteis a si e à profissão, aplicando todo o seu saber e profissionalismo a tornar a Enfermagem numa Profissão cada vez mais digna.

Com amizade,
José Azevedo

CSP e MUNICIPIOS




Delegação de Competências na área da Saúde para os Municípios


Foram publicadas 3 experiências piloto de delegação de competências na área da saúde para os municípios, através de “contratos interadministrativos”. Trata-se de mais uma delegação de competências nas entidades municipais, de várias “funções sociais” do estado.
Entre as competências delegadas encontram-se: a definição da estratégia municipal de saúde; a gestão dos espaços e definição de períodos de funcionamento; a criação, gestão, apetrechamento e manutenção de instalações e equipamentos e a promoção de atividades de apoio a iniciativas no âmbito do Plano Nacional de Saúde.

Comentário Pessoal

  • Estes 3 projectos piloto podem assumir competências na gestão e funcionamento de unidades de saúde,
  • Não existe qualquer  referência às Unidades de Saúde Públicas (USP).
  • Nas Unidade de Saúde Familiares (USF) o seu funcionamento e autonomia, não é explicito.
  •  As infraestruturas dos Centros de Saúde, (incluindo carros, edificios…) passam para os Municípios.
  • É da responsabilidade do Município gerir os Recursos Humanos (médicos e enfermeiros)
  • (…)

Cliquem nos links para lerem os contratos na integra 

Presidência do Conselho de Ministros, Ministério da Saúde e Município de Fronteira
Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências na Área da Saúde no Município de Fronteira
Presidência do Conselho de Ministros, Ministério da Saúde e Município de Pampilhosa da Serra
Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências na Área da Saúde no Município de Pampilhosa da Serra
Presidência do Conselho de Ministros, Ministério da Saúde e Município de Sousel
Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências na Área da Saúde no Município de Sousel

VENCIDOS NA VIDA; VENCEDORES NA MORTE








Os resultados eleitorais de 4/10/2015 suscitaram ou antes; ressuscitaram velhos vencidos e anexaram-lhes novos vencidos, na vida.
Ouvi-los a semear utopias e a espalhá-las ao vento é um regalo para a vista e um alívio para as preocupações de fim de mês.
Há por aí uns candidatos a acabar os Lusíadas, que nem sabem que o poema não é um poema lírico, mas épico e só consagra os heróis, depois de mostrarem a sua heroicidade...
Mas, quanto a resolver problemas económicos; as utopias não têm, nem desencadeiam problemas.
A Beata Catarina (a pequena) com o seu porte imperial, que, até fascina os direitistas, que andam sempre à mão, já deu as suas ordens imperiais, depois de extinguir a coligação de direita, por decreto imperial.
Não vai haver crise, logo não é permitido falar mais em austeridade.
No governo, que está a cozinhar com o seu mordomo, o da Costa, pois que ela vai ser coroada imperatriz, no Mosteiro dos Jerónimos, que assinala não só a qualidade dos pasteis de nata de Belém, como o inicio do império, categoria imperial, que lhe assenta como luva e nomeá-lo-á seu Primeiro Ministro, duma nova era, depois de reunir a maioria de esquerda para substituir a república, pelo império e a Constituição da República, pelo programa uniformizado, não escrito, para não sofrer a corrosão natural, nem os ataques dos racionalistas, elaborado pelo que de mais genuíno há nos três mestres da suspeita: ( O Costa faz de Nietzsche, o Jerónimo  faz de Marx e a Beata Carolina faz de Freud, pois tem muito a ver com os sonhos e a sua interpretação freudiana).
Quanto aos recursos materiais não cometemos nenhuma inconfidência divulgando, em 1ª mão, que não vai haver falta de dinheiro, porque Catarina, a pequena, já assinou um protocolo com a proprietária das minas de ouro de Santa Bárbara, em próspera laboração e produção aurífera, com a possibilidade de o Engenheiro  Sócrates, ao voltar do desterro eborense,  ao activo político lisboeta, trazer, como dote, a garantia de tonelada e meia de minério, de exploração diária, com reactivação das minas de volfrâmio de Vale das Gatas, que herdou do seu avô.
Por outro lado, foi descoberto um manancial de petróleo, no estuário do rio Sado e, se os ambientalistas não vetarem a exploração, para não espantarem os golfinhos, essa maravilha do Sado, não vai haver falta de mais  ouro, desta feita, ouro negro, em Portugal.
Por isso, digamos adeus à pobreza e à austeridade, porque não vão faltar recursos a este pequeno e pobre país.
Mas vamos ter algum prejuízo na nossa tradição fadista, porque se vai acabar com a tristeza, logo; a produção de fados vai, naturalmente, baixar, neste mar de rosas promissor.
E se a Imperatriz Catarina conseguir aumentar as cotas da pesca da sardinha e povoar os rios de piranhas, também daí, podem advir grandes recursos, até para substituir a carne vermelha, na alimentação, pois comê-la provoca o cancro, se, entretanto, não for contraído por outros vícios. Isto tudo, enquanto não transformar a espécie humana em herbívora, para o que tem de nos reeducar a  caminhar a 4, usando as mãos, e alargar a boca e reforçar os dentes, para traçar a erva.
A sociedade protetora dos animais prepara um manifesto de louvor à proteção dos animais e ao aumento de associados.
Os neo-liberais que se cuidem, porque os nascentes anti-neo-liberais fictícios vão mostrar como se fazem omeletas sem ovos e enfartamentos a olhar para as montras com enchidos e bolos e queixos da serra.

Com amizade,
José Azevedo

domingo, 25 de outubro de 2015

FORMAÇÃO EM SUTURAS - 28 NOVEMBRO 2015



Formação para Enfermeiros certificada pela DGERT, em Lisboa.

Valores de inscrição: Sócios: 35 € e Não sócios: 50 €.

Aproveite esta oportunidade para adquirir novas competências e mais habilidade.
O lugar que o saber ocupa é minimo e compensador.


NB: Lembro a propósito;
numa tertúlia nocturna duma determinada escola de Enfermeiros, talvez para agradar aos professores uma finalista afirmou: « no seu Sindicato estão fazer cursos ilegais».
Quais são eles? quis saber.
São cursos de suturas, porque são um "acto médico".
 Caro finalista, a sua condição de aluno finalista não lhe permite saber que a maior parte dos cirurgiões, muito, pouco,nada ilustres da nossa terra, foram ensinados a suturar por Enfermeiros.
E veio-me à memória uma das correcções que fiz, quando estive uma década a chefiar a Enfermagem do Serviço de Urgências do HSJoão.
Além de ser essa a prática com os jovens Médicos, reparei que a seda atraumática, que usavam era a das vísceras agulhas "round", quando havia seda atraumática com agulha lanceolada ou própria de furar a pele sem ser precisa a anestesia, tal a facilidade e rapidez com que se fazia a sutura, bem menos traumatizante do que a novocainização do meio a coser.
Também fazia um tempo parcial no posto médico de  Sandim, onde introduzi as referidas agulhas, que os armazéns das Caixas de Previdência já possuíam.
O funcionário que devia aviar uma requisição que lhe fiz, pôs-se a jogar o sério com a prateleira onde tinha o material que requisitei, como que imitando um boi a olhar para um palácio.
Como estava com pressa tive de lhe apontar o que pretendia o que para um burro foi muito ofensivo, pois tive de lhe acrescentar que tinha perdido uma boa oportunidade de aprender a conhecer o material, que tinha de fornecer a quem o requisitava.
E queixou- se de mim à chefe de posto, autoridade máxima da coisa, que teve de levar a minha atitude ao diretor clínico, por sinal um professor da faculdade de medicina do Porto que começou por dizer, lendo os elogios que o Médico de Sandim fazia à minha habilidade, para suturar:
«Se o doente tiver um traumatismo craniano e você o suturar, está a esconder uma fratura que pode ser grave
Tenho que explicar duas coisas sr. Professor:
 1 - para esconder uma fratura de cranio com a sutura é preciso que a ferida seja na cabeça e nem todas são aí.
2 - Como trabalho na Urgência do HSJoão sei quais são as recomendações  de possíveis sintomas que se fazem aos sinistrados que têm pequenas feridas, pois o disfarce é tão completo que nem rapo os cabelos nem aconselho os Enfermeiros a fazê-lo, pois até, nem ponho penso para evitar caldos de cultura. Se houver necessidade de abordar a ferida cortam-se os pontos, sr. Director Clínico!
Esta foi uma discussão de académico para académico, pois considerava o meu posto como meio experimental das melhores técnicas.
Aqui estão breves estórias de quem tenha dúvidas de que as suturas são acima de tudo práticas de Enfermeiro.
Com amizade,
José Azevedo.


DEDICADO AOS CSP DO NOSSO SNS À PORTUGUESA



Como é que países como a Suiça não têm essa versão distorcida do Dr. João Semana, que se transformou em "Médico de Família", com direito a elogios do Patriarca Olisiponense, como sinal de progresso, o nosso e, não obstante, nem têm listas de espera para o famigerado Médico de Família nem cuidados de assistência primária inferiores, em qualidade, comparando-os com os nossos?

Talvez pensem mais alto por influência dos Alpes em que se instalaram.
Provam que não é só no bacalhau que há mil e uma maneiras de o cozinhar; também na saúde há várias maneiras de resolver problemas com os mesmos ou ainda menos recursos do que os que temos.

Todos os problemas têm solução se forem bem postos em equação, bem equacionados, portanto.
Se os do famigerado Médico de Família não tem sido solucionado é porque essa problemática está mal equacionada.
Um dos grandes responsáveis pelos erros bem impingidos, chama-se Correia de Campos, que faz parte de um partido, que alberga todos os foragidos falsos convertidos.
Se tivesse capacidade analítica para olhar para trás, veria o tamanho das burrices que cometeu e de que nem todas fazem parte do seu penitenciário livresco.

Este quadro que aqui se e que merece um elogio a Vera Lúcia Arreigoso, pelo excelente contributo que dá aos bem intencionados que querem melhorar o que alguns pioram constantemente, para ganharem a vida à custa da desgraça alheia. Podem aprender como se encurtam distâncias a pessoas que estão carecidas de assistência sanitária.
Ora vejam com calma e atenção:






Como diz Alberto Caeiro, um dos heterónimos de Fernando Pessoa:

[O que nós vemos nas coisas são as coisas...
Por que veríamos nós uma coisa, se houvesse outra?
Por que é que ver e ouvir seriam iludirmo-nos, 
Se ver e ouvir são ver e ouvir?

O essencial é saber ver;
Saber ver sem estar a pensar,
Saber ver quando se vê
E nem pensar quando se vê
Nem ver quando se pensa...]

É mesmo assim,
Com amizade, o sempre atento,
José Azevedo