domingo, 2 de julho de 2017

QUANDO OS MÉDICOS OPINAM ANDA MOIRO NA COSTA



Médicos questionam legalidade da paralisação dos enfermeiros
Bastonário da Ordem dos Médicos duvida da legalidade da paralisação dos blocos de parto pelos enfermeiros especialistas, por ser uma atividade em contexto de serviço de urgência que não pode deixar de ser prestada à população.


{NÃO É UMA PARALISAÇÃO, DR. MIGUEL GUIMARÃES: É UM NÃO-ATO DUMA NÃO-COISA, QUE, OBVIAMENTE, NÃO EXISTE:
A ESPECIALIZAÇÃO!
E NÃO SE PODE PARAR O QUE NÃO ESTÁ, EM MOVIMENTO, NÃO É?!!!}

[Que confusão vai na cabeça do Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos, acerca das Enfermeiras habilitadas com o título de parteiras, mas que não são especialistas, porque estão contratadas e remuneradas, (menos de metade do que deviam ganhar, como parteiras), sendo Enfermeiras generalistas, e só.
Sabemos que um Médico não é um jurista; mas o Bastonário duma Ordem Profissional, que cuida de impor deveres (“deontos”, que levam ao código deontológico), deve, no mínimo, suspeitar que há uns limites, que não podem ser ultrapassados.
Por exemplo: [INFRAÇÃO DISCIPLINA É:
[Considera -se infração disciplinar o comportamento do trabalhador, por ação ou omissão, ainda que meramente culposo, que viole deveres gerais ou especiais inerentes à função que exerce.]
Ora isto de não exercerem a especialidade, em situações de urgência, é o mesmo que  não a exercerem em situações normais, porque não são especialistas e ninguém pode dar o que não tem.
E seria uma infração grave se a sua função para a qual não estão contratadas e remuneradas, fosse a de especialista de obstetrícia, ou outra.
Simplesmente, os Médicos; Ana Jorge e Manuel Pizarro, destruíram as especialistas e Adalberto Fernandes, também Médico, nada fez, nem pensa fazer, pelos vistos, até agora, para as recuperar.
Portanto, quanto à categoria e respetiva remuneração, não existem. Logo não há lei, nem moral, para exigir trabalho especializado, por quem não detém a categoria. Sendo assim, as urgências serão assistidas por parteiras detentoras da categoria, porque as outras perderam o jeito, de tanto esperarem, por justiça comparada.
E se levássemos este raciocínio, às últimas consequências, a Ordem dos Enfermeiros devia puni-las pela usurpação de funções, por estarem a trabalhar, como parteiras, sem deterem a respetiva categoria. Têm um título que o Governo não negociou, por isso podem fazer dele o que quiserem, nomeadamente não o usarem, Sr. Bastonário dos Médicos!
O que fariam os Médicos, nestas circunstâncias?
Os ministros da República é que têm de explicar esta usurpação de funções, desta e de outras especialidades. São eles os verdadeiros responsáveis desta vergonhosa exploração vilanaz, recriando, de forma tosca, os servos da gleba.
As Enfermeiras, que se recusem a usurpar funções especialistas, estão a cumprir o seu dever de generalistas e não há lei para as punir, como se provou, acima, se as não exercerem. Sem infração disciplinar, não há processo disciplinar. E quem faz o que deve, a mais não é obrigado. Nem tem direito a castigo.
Possuem um tesouro de informação e formação, obtida contra tudo e contra todos, sobretudo, os que tinham obrigação de lhes facilitar a obtenção da especialização; aqui começa o 2.º golpe de injustiça: pretender o Ministro da República, de forma indecente, imprópria de gente de bem e responsável, exigir de Enfermeiras o que nem a lei, nem a moral lhe permitem exigir; isto não tem classificação possível.
O Sr. Bastonário dos Médicos, devia olhar, sim, mas pela sua Ordem, na qual os especialistas Médicos são pagos, com dinheiros públicos, para se especializarem. Depois, os Ministros Médicos, desta medicocracia do SNS, não fazem leis para colocarem esses especialistas, com incentivos e tudo o que se queira, onde são precisos, relativamente, deixando os lugares, aliás, mais do que os necessários, ao abandono, porque são precisos, nos grandes centros, para fazerem estoscopias ao próprio pescoço, enquanto passeiam o estetoscópio e aliviarem os seus tutores, para se poderem baldar, para a privada, saindo pela porta do perissodáctilo . E não vejo a Bastonária dos Enfermeiros comentar estes abusos do erário público, como mais não fosse para fazer comparações justas e oportunas, como fez o Sr Bastonário dos Médicos, com as injustiças e justíssimas reações das Enfermeiras, cujos títulos de especialistas o Ministro da Saúde, DR. Médico, não reconhece nem paga. Somente as reconhece para fazerem de especialistas gratuita e obrigatoriamente!
Esta é de cabo de esquadra, Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos!
Quanto se gasta em transportes e sacrifícios dos necessitados, para irem à procura do inventor das suas doenças!
Por que não impõe aos seus Membros, especializados à custa do dinheiro dos nossos impostos, que acabem com estes gastos, em sofrimento das vítimas e despesa pública?!
Não conheço qual o manual de ética que seguem, no qual isto deve estar escrito, penso eu.
No dos Enfermeiros não é; porque eles vão para, onde os mandam, mesmo especializando-se, às suas e que custas, que pagam, em silêncio. E exige o Médico, que faz de Ministro da Saúde (há tantos e por todo o lado, que até faltam, onde deviam estar!), que façam isto gratuitamente e, ainda reverenciarem o seu algoz, se não levam com a cachaporra da disciplina... 
Ainda tive a honra de conhecer Médicos, que respeitavam os Enfermeiros e reconheciam o valor do trabalho  enfermeiro, nos êxitos profissionais dos Médicos, mas tudo passa. Até diziam; sem bons Enfermeiros, não há Médicos, que prestem e se recomendem...
Podia ir muito mais longe, mas, por hoje, basta esta pequena dose de informação, não poluída, mas baseada na lei, e sobretudo, na moral.
Andam por aí uns hipócritas, armados em sepulcros branqueados, como dizia JC, que criticam as nossas comparações, de humanos, com certo tipo de divindades, que adoram.
Mas se não houver termos de comparação, referenciais concretos, como sabemos se estamos a andar e, em que sentido, ou parados; vivos ou mortos.

Força, especializados não-especialistas, vamos à luta pela conquista dos vossos direitos, o principal dos quais é o respeito, que mereceis; sem ele nada é feito. Tudo isto está fundamentado, na mais genuína ética, diz o mestre, José Azevedo.
Desculpem-me violar a modéstia, porém, se o faço, é por uma boa causa e a modéstia exagerada, também é vaidade, dizem os entendidos.]

Notem; a culpa é também da Augusta de Sousa, maria, que confunde golas brancas com golas azuis, quando lhe educaram os olhos no paraíso do leste ou a leste do paraíso, se preferem...
Com amizade,
José Azevedo
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Continuando:

2017-06-28 14:14
Parto. Reuters

O bastonário da Ordem dos Médicos duvida da legalidade da
 paralisação dos blocos de parto pelos enfermeiros especialistas, por ser uma atividade em contexto de serviço de urgência que não pode deixar de ser prestada à população.
Isto pode afetar o funcionamento dos hospitais. Eu não consigo entender, como cidadão, como é que é possível os enfermeiros especialistas na área da obstetrícia pararem num contexto que é o contexto de serviço de urgência”, afirmou Miguel Guimarães em declarações à agência Lusa.
O bastonário lembra que os serviços de urgência continuam a funcionar mesmo quando é convocada uma greve por parte dos profissionais de saúde, porque as urgências, onde se incluem os partos, estão consagradas nos serviços mínimos a garantir. (Bem aventurado....porque, com tamanha pobreza, também é dele, o Reino do Céu)!

{O Sr. de Bastonário da Ordem dos Médicos não percebeu que os Enfermeiros, explorados por todos, não fogem das urgências; fogem é dos partos, que exigem título e categoria de especialista (alíneas j) a p) do art.º 9º do DL 248/2009). (José Azevedo)}

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