sábado, 8 de julho de 2017

MS TEM MAIS ENCANTO NA HORA DA DESPEDIDA


O MINSITRO DA SAÚDE ESTÁ A TER MAIS ENCANTO NA HORA DA DESPEDIDA, PARAFRASEANDO A CANÇÃO DE "COIMBRA TEM MAIS ENCANTO..."

GOVERNO GOVERNA PARA 10 MILHÕES E NÃO PARA 2 MILHARES <prima>

Acabamos de ouvir MS na SIC Notícias a dizer que o governo governa para 10 milhões de portugueses e está a cumprir a Constituição ao negociar com a décima milionésima parte deles, que são os Especialistas Enfermeiros.
Esqueceu-se de dizer que o problema dos Enpecialistas também é a infinitésima parte dos problemas da Enfermagem Portuguesa e para os quais tem manisfestado deplorável desinteresse.
Pela cara que faz, sublinhando o que diz, a mímica deixa-nos perceber, que não conhece a dimensão do problema que estes milhares de portugueses Enfermeiros carregam.
Há grandes equívocos acerca do que são os Enfermeiros, especialistas e não-especialistas.
Se agora estão a mostrar o seu valor e direitos, é porque a margem de tolerância se esgotou.
Diz Ministro que está a negociar com os Sindicatos.
Mas temos dúvidas se ele sabe o que são sindicatos e mais ainda; se conhece quais os Sindicatos que representam Enfermeiros.
Quando deixar o poleiro, ou pelouro pode estudar isso e completar os seus conhecimentos, pois ninguém nasce ensinado e só se aprende o que se quer.
Connosco vai negociar, ao que prevemos, o Secretário de Estado da Saúde Dr. Manuel Delgado.
Já sabe o que temos a negociar:
1 - um ACT com as categorias de Enfermeiro, de Enfermeiro Especialista, de Enfermeiro Diretor (de unidade, de departamento, de instituição) e respetivas remunerações atualizadas, em função do grau 3 de complexidade de exercício.
2 - Horário de Trabalho de 35 horas semanais (140 em 4 semanas), visto que o horário das 40 horas é inconstitucional ao violar o art.º 59º da CRP que mandar remunerar o trabalho igual com remuneração igual. Viola ainda o ACT parcelar das remunerações feito em 2015 que coloca os Enfermeiros em 1200€/mensais, mas ao manter as 40 horas semanais em alguns, está a retirar-lhes 14,3% desse valor que deixa de ser igual.
3 - Restruturação da hierarquia enfermeira, como o impõe a natureza do trabalho Enfermeiro, cujo abandalhamento está a causar estragos de descaraterização da Profissão, a que urge pôr termo e que vão desde a seleção dos Enfermeiros para os vários cargos e categorias, que não podem estar subordinadas ao compadrio e simpatias de várias ordem e natureza, que podem ser muito agradáveis e úreis aos simpáticos, mas muito prejudiciais para a Profissão e aquilo que se exige dela.

Na próxima 3ª feira - 11 de Julho esperamos a data de reinicio das negociações, interrompidas em agosto passado.

Não estamos subordinados a outros Sindicatos negociadores, porque foi rejeitada a nossa proposta de mesa negocial única e de projeto de ACT único.
Neste contexto, avançamos com igual direito, com o nosso projeto, sem preocupações das eventuais diferenças de outros projetos, pois já temos, agora, duas carreiras, que pretendemos uniformizar.
Se continuarmos a ter outros diferentes, isso não só é legal como irá resolver muitos dos problemas com que a Enfermagem se debate e que por falta de imaginação ou coisa pior esperam por solução, cada vez mais necessária e urgente, como a experiência diária demonstra, pois já ninguém se sente bem na Profissão.
Além disso há a possibilidade de escolha, por parte dos Enfermeiros, que assim adiram ao nosso projeto de ACT ou ao de outra estrutura.

p'la FENSE

José Azevedo e Fernando Correia

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