quarta-feira, 5 de julho de 2017

A ENFERMAGEM DOS ENFERMEIROS






PARECE QUE NÃO GOZAM MAS GOZAM COM OS ENFERMEIROS VÍTIMAS



POUPADINHOS QUE ELES SÃO<prima>

{JOSÉ CARLOS MARTINS 
Enfermeiros especialistas 
O salário deve incorporar uma diferenciação económica.  

Após a frequência do Curso Superior de Enfermagem (com duração de 4 anos) que os habilita para a prática de cuidados gerais de enfermagem, milhares de Enfermeiros, no decurso do seu exercício profissional, frequentam, de novo em estabelecimento de ensino superior e às suas custas, cursos de especialização em enfermagem (Saúde Comunitária, Infantil, Materna, Médico-Cirúrgica e Mental e Reabilitação), cuja duração varia entre um ano e ano e meio. É amplamente reconhecido que os Enfermeiros Especialistas, de todos os domínios de especialização, acrescentam valor económico e social no processo de prestação de cuidados para instituições e utentes. Assim, inclusivamente na consideração que as instituições beneficiam economicamente com cuidados de enfermagem especializados, o salário destes enfermeiros especialistas deve incorporar uma diferenciação económica face aos não especialistas, o que não acontece. Ou seja, há exploração de mão-de-obra especializada. É a materialização desta justa diferenciação económica para todos os enfermeiros especialistas, cuja negociação em 2017 foi politicamente assumida pelo Ministério da Saúde em 22 de março, que exigimos e pela qual lutaremos. 
Por José Carlos Martins}


Notem que este ilustre colunista, colega nosso, fala em diferenciação de salário, mas não admite a diferenciação de categoria.
Um dia pode ser que até descubra que uma coisa conduz, necessariamente, à outra ou, por outras palavras: sem categoria diferenciada não há lugar a salário diferenciado.
Não é por acaso, mas é por apoio nestes teóricos que o MS não reconhece nem paga as especialidades. 
Que Santa Luzia os alumie a todos. (José Azevedo)

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