COSTA E
CENTENO EM ROTA DE COLISÃO
A pergunta
natural e óbvia é:
P – Por que
estão estes 2 cúmplices de muita malandragem que os tapetes, mostram, e/ou
ocultam, em rota de colisão?
R – por que
os interesses são diferentes.
Enquanto o
Costa tem de sustentar a maioria partidária que o suporta, à custa dos nossos
impostos;
Centeno quer
fazer currículo para mais altos voos.
Como nos
impostos: há uns diretos e outros encapotados;
Também nos
contratos de obras e outras aquisições: há os ajustes diretos com quem
garante
comissões, mesmo à Sócrates, com intermediário de permeio, e os concursos com
carimbos registadores de entrada alteráveis, para negociar comissões de
comparticipação.
Entretanto,
as necessidades legítimas vão ficando para trás o que impede o Centeno de cativar
as cativações com que engana o défice, como se este défice fosse e é, para
Centeno, o fim último do seu mandato, onde a legitimidade acaba e a contradição
começa.
E os
cúmplices vão colidir porque Costa entende que os Portugueses devem
sustentar-lhe os Militantes do PS com empregos reais ou forjados;
Centeno
sente que este exagero do Costa, prejudica as suas ambições estratégicas
pessoais e futuras.
É evidente
que estes gastos com Militantes PS não só são abusivos, como inflacionários,
porque como diz a canção: «A cantar ganhei dinheiro/ A cantar se me acabou/O
dinheiro mal ganhado, / Água o deu, água o levou.»
São
dinheiros para sustentar, como diz MAX WEBER, a Militância partidária.
E Costa
sente o perigo da sua audácia e teme as consequências, por isso baixou 3 tons à
sua cantiga e está a perder o encanto, porque tudo o que é de mais; é moléstia.
Depois temos
o direito de perguntar, por que inventam desculpas contra as carreiras
especiais, que não querem pagar porque fazem parte da classe média que estes
“comunoídes” querem destruir, à velha maneira maoista.
Quando
começa a reeducação da burguesia média?
Será para
isso que Costa está a preparar os seus comensais?
Sei lá…
José Azevedo
[Grande Salto Adiante (Este artigo sobre revolução é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o).
José Azevedo
[Grande Salto Adiante (Este artigo sobre revolução é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o).
A Revolução Cultural foi consequência indireta do programa conhecido como Grande Salto Adiante, lançado em 1958, que tinha os objetivos de estruturar a produção agrária em sistema cooperativo, organizar a produção industrial e aumentar a produção de minerais através de milhões de pequenas unidades produtoras – os fornos caseiros. Em 1961, este programa foi abandonado, em razão de diversos fracassos, entre eles uma grande fome que culminou com a morte de milhões de chineses, e do rompimento entre a China e a União Soviética no ano anterior. Como consequência do fracasso do Salto, houve um período de grande fome no começo da década de 1960 conhecido como a Grande Fome Chinesa, consequência do estado de quase-colapso no qual se encontrava a produção agrícola. Na resolução desta crise, se destacaram dois promissores elementos do Partido Comunista, Liu Shaoqi e Deng Xiaoping, que começavam a desafiar o poder e prestígio de Mao. Liu e Deng planejavam remover poderes concretos de Mao e deixá-lo apenas como uma figura decorativa. Mao antecipou-se aos dois e passou a atacar Liu em 1963, declarando a idéia de luta revolucionária cotidiana e também a necessidade de promover uma limpeza nos quadros político, econômico, organizacional e ideológico da República.
Problemas com crítica intelectual nos anos seguintes levariam a uma distensão entre os membros do governo, e, em 1966, Mao iniciou a Revolução Cultural. O primeiro comitê foi formado em 29 de maio daquele ano na Universidade de Tsinghua, com o objetivo de expurgar e eliminar a oposição.
A idéia essencial da Revolução Cultural era manter o fervor revolucionário e um estado constante de luta e superação, sem os quais, Mao acreditava, a revolução comunista estaria fadada ao fracasso. A Revolução pretendia transformar cada unidade econômica chinesa (fábricas,fazendas, etc) em uma unidade de estudo e reconstrução do comunismo, expandindo a coletivização, o público para o campo das idéias – o que encontrava barreira no academicismo e no hábito de que o conhecimento só deveria ser produzido em centros específicos. Mao acreditava que a próxima fase da Revolução Chinesa seria ultrapassar a revolução da ordem econômica para a ordem ideológica, para a alma do cidadão chinês.
Decisões acerca da Revolução CulturalEste artigo sobre revolução é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Em 1 de agosto de 1966, o corpo de dirigentes da República Popular da China aprovou uma lei chamada "Decisões acerca da Grande Revolução Cultural Proletária", que posicionava o governo da China no apoio aos expurgos de intelectuais acusados de ideias pró-ocidentais. A maior parte dos expurgos foi conduzida pela Guarda Vermelha. No mesmo mês, foi organizada uma manifestação de desagravo a Mao em Pequim, a qual compareceram 11 milhões de elementos de Guarda Vermelha.
Em janeiro de 1967, houve o chamado Ataque a Xangai, comandado por Lin Biao e Jiang Qing, que tomou o poder na cidade de Xangai e a colocou nas mãos de um comitê revolucionário.
Rapidamente o movimento seguiu para o culto à personalidade, principalmente a partir de 1968, com a promoção de Mao a um status praticamente de deus terreno: ele seria a fonte de todas as alegrias e conquistas do povo chinês. O Livro Vermelho passou a ditar todas as regras de vida. Lin Biao também ganhou importância. A situação saiu do controle dos dirigentes do Partido Comunista da China, e para conter a situação decidiu-se pelo desmantelamento da Guarda Vermelha. Oficiais foram expurgados e mandados para trabalho nos campos.
Em dezembro de 1968, Lin Biao tornou-se o número dois na hierarquia do Partido, substituindo Liu Shaoqi, que foi "banido para sempre". Oficializou-se a subida de Biao em abril do ano seguinte, no IX Congresso do Partido Comunista Chinês.
Até 1969, a Guarda Vermelha expandiu suas áreas de autoridade e acelerou as ações de expurgo, tornando-se a principal autoridade da China, responsável por proteger o regime contra aqueles que não se submetessem estritamente aos ditames da doutrina maoísta. Alguns elementos que obtinham privilégios do sistema eram punidos de maneiras criativas: por exemplo, eram enviados para trabalho braçal em fábricas e no campo, de modo a conhecerem o dia-a-dia dos mais simples. O próprio Deng Xiaoping foi mandado para trabalhar numa fábrica de motores.
Havia rumores da desconfiança de Mao em relação ao crescente poder e influência de Liu. Em 1971, Biao, após ser denunciado como traidor, fugiu junto com sua família em um avião para a União Soviética, contudo seu avião não tinha combustível suficiente para lá chegar e caiu em uma área remota da Mongólia, matando Biao e família.
Neste período, destacam-se as críticas feitas pela peça Hai Rui Ba Guan (Hai Rui demitido do governo), que, de maneira alegórica, mostrou o conflito recente entre Mao e Peng Dehuai, um dos dirigentes do Partido Comunista, expulso por criticar o Grande Salto. Jiang Qing e Lin Biaoconseguiram reverter a crítica desta peça em uma série de artigos defendendo Mao. De outro lado, os expurgos eram mormente acompanhados de rituais de humilhação pública, como vestir os contra-revolucionários em túnicas, levá-los às ruas com cartazes pendurados no pescoço, onde eram linchados por multidões incitadas pela Guarda Vermelha. Peng Dehuai foi um dos dirigentes expurgados e humilhados publicamente, em Pequim. Nesse tempo, a única maneira de escapar aos expurgos era envolver-se em algum tipo de atividade "revolucionária", embora esse envolvimento apenas garantia uma maior segurança e não afastava de vez a possibilidade de expurgo.
Embora tenha sido formalmente encerrada em 1969, a Revolução Cultural somente terminou, de fato, em 1976, com a morte de Mao Tsé Tung.Hua Guofeng passou a dirigente máximo da China, e apesar de ter recebido a confiança de Mao enquanto ainda vivo, teve como primeiros atos a prisão dos seguidores daquele, principalmente os da Camarilha dos Quatro. Deng Xiaoping pediu oficialmente sua reintegração, sendo aceito por Guofeng, e passando a dominar a política chinesa nos anos seguintes.]
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