[Grupo Enfermeiros
CW-
Caro colega EB, por que esta invasão de publicidade do SE???
Estão a aproveitar de um momento de ataque à nossa Classe...deixem-se de histórias... se não houver união. ..nunca haverá mais ganhos para os enfermeiros, já agora uma questão que nunca entendi por que, em vez de criar outro sindicato não se propuseram à direcção do que já existia, em vez de criar divisão numa Classe por si só, já dividida]. (os erros foram corrigidos por nós, como a separação do porque, quando o que é pronome relativo e é sujeito da oração:que a qual invasão e que a qual razão de outro Sindicato).
Antes fosse publicidade; infelizmente é a dura realidade!
Respeitada CW, eu não nasci para endireitar o mundo, mas quando ele passa torto, à minha beira, dou-lhe um pontapé, com a pontaria, que consigo e posso...por isso, se reparar, ficou melhor a sua ficcionada dúvida (sempre a mesma) e requentado comentário, que tem a origem no mesmo sítio, onde se crê que: uma mentira repetida, até ao bocejo sonolento, se transforma em verdade!
A experiência demonstra o contrário.
Comecemos as respostas cabais e fundadas, do fim para o princípio, para ficar esclarecida e, acredite que a sua(?) dúvida, apesar de ter umas barbas, ainda mais brancas e crescidas que as de D.João de Castro, que empenhou dois pêlos para conseguir o empréstimo de 20.000 pardaus, não vai desaparecer, como a nossa estratégia, ambas sujeitas à repetição, como o exige e merece a Classe.
Assim, o SE comemorou, no passado dia 3 de Outubro de 2013, o seu primeiro centenário.
Ora, se o critério é afastar os que vêm depois, não seremos nós, os do SE, os primeiros a abater, porque temos o direito de "uso capião", adquirido com os cem aninhos. E não só.
Depois, a sugestão de CW, já vem tarde, porque já foi experimentada, por nós, que tivemos, aqui, no SE, um grupo que ajudou a criar um Sindicato Único, que paralisou a Enfermagem, entre 1945 e 1957, data em que se voltou aos Sindicatos de zona, dada a ineficácia do Sindicato Único (ver dados históricos nos Sindicatos).
Antes de Abril 1974 o Sindicalismo Português era de índole corporativista e, até, havia o ministério das corporações, porque ainda se estava muito próximo da ideia de "corpos profissionais", que a baixa Lisboeta reflecte, ainda com as ruas dos ourives, dos marceneiros dos douradores dos tanoeiros, nome das corporações da pré-revolução industrial.
Com o 25 de Abril, o PCP e o MDP/CDE (um prolongamento do PCP, para caçar anjinhos, anjolas e anjões) assaltaram os Sindicatos, com vista à unicidade sindical, controlada por esse(s) partido(s) político(s,) que converteram, em 8 dias, os sindicalistas salazaristas, de ontem, em fervorosos comunistas, de hoje; foi só mudar o sinal, invertendo-lhes o sentido da direita para a esquerda.
Houve 2 excepções que furaram esse movimento sindical controlado pelo PCP e filhotes:
um foi o hoje, SE e outro foi o hoje, SIPE.
Fomos dos primeiros a combater os Sindicatos Únicos, que desaguaram na Unicidade Sindical dominada pelo PCP e rebentos, que durou muito poucos meses. Porque a Constituição da República Portuguesa proibiu os Sindicatos Únicos, em 1975, porque nem todos são do grupo das várias cortes celestiais de anjos e anjinhos, reais ou fingidos. Porque nem todos ajudam a conquistar o poder para implantar Estalines assassinos em nome de causas falidas ou falhadas.
As Carreiras dos Enfermeiros legisladas pelo DL 305/81 de 12 de Novembro e a do DL 437/91, de 8 de Novembro foram concebidas pelo SE e SIPE, com greves contra dos aspirantes à unicidade sindical. Esta última (a do DL 437/91) foi atacada com uma greve contra a sua publicação, promovida pela "heroína" que fundou o SEP, sindicato de âmbito nacional, com vista à unicidade, em Julho de 1987 e controlou a Ordem dos Enfermeiros, desde o REPE de 1996, até 2011, data em que foi apeada.
A frincha entre SEP e OE era, nesses longos e trágicos anos (1987-2011), para a Classe de Enfermagem, tão estreita que nem uma mortalha de cigarro passava através dela. Quer melhor exemplo dos efeitos da unicidade sindical do que este em que não se sabia onde acabava a Ordem e começava o Sindicato dos Portugueses. Ainda, hoje, há um Forum Nacional de Organizações Profissionais (FNOP), que é um apêndice, com um único fim; o de ter uma dirigente do SEP, sempre a mesma, a deslocar-se, com despesas pagas pela Ordem, nas múltiplas deslocações, de representação não sindical.
Ora sendo nós uma Organização Nacional Profissional (não no sentido que os estalinistas dão ao termo "Organização"), nunca fomos consultados para a criação desse apêndice sindical, com estatuto diferente do estatuto da Ordem.
Dá para entender, como fazem de nós parvos?
Não conhece respeitada VW, onde começou a queda da Enfermagem e de quem foi a responsabilidade besta?
Então, faça a comparação entre a unicidade que controlou a Enfermagem (SEP-Ordem) desde 1987-2011 e tem aí a resposta às suas dúvidas.
E, se estas aflitivas "comentarices" não são fabricadas dentro dos visados, que desesperadamente tentam calar a nossa voz da libertação da Enfermagem e do retomar do progresso seguro e da regeneração da Classe, sarando-lhe as feridas que não foram abertas pelo SE, que só os cegos não podem ver a sua origem e dimensão, devem estar muito próximas da mesma fonte, dada a sua falta de originalidade e as intenções mascaradas de boas, mas que destroem, como o têm feito.
Ó maldita unicidade, quando deixas de confundir os Enfermeiros de boa-fé e recta intenção!?
Quando estavam criadas todas as condições para a Enfermagem evoluir, com uma Ordem a legitimar uma Profissão, uma Corporação, um Corpo Especial de Enfermagem, com o direito a traçar o seu destino próprio, aparecem os burros mal aparelhados a criar a COMPLEMENTARIDADE, no REPE, em 1996 e, tão deslumbrados ficaram com a sua burricada, que até a transferiram para o Estatuto da Ordem da Classe, estes, que lutam, dizem, pela sociedade sem classes, (as outras), esquecendo os vertebrados e os invertebrados, as enguias, as minhocas e outros vermes. Podiam olhar para as abelhas e as formigas, libertas de paradoxos, e seguir-lhes o exemplo de Classe como a de abelhas mestras e formigas mestras. Nem copiar sabem...
Imagine, respeitada CW, que não estávamos nós, aqui e agora, a alertar os Enfermeiros para não se deixarem embarcar, ao canto das sereias ou das tágides, ninfas do Tejo, que, na mitologia, simbolizam a desgraça e destruição dos mareantes.
Enquanto os Enfermeiros se prestarem a papeis que não se lhes adaptam;
Enquanto não reduzirem a 7% a tendência sindical político-partidária, obviamente de inspiração comunista;
Enquanto não deixarem de ser bandeira de frentes sindicais comuns de Sindicatos falidos ou nado-mortos.
Não saímos do lodo onde esses nos afundaram.
E não duvide que tenho autoridade moral e profissional e etc e tal, para comprovar o que está, aqui, escrito
Finalmente, devia interrogar-se se somos nós que nos opomos a acções sindicais unidas, ou se são os mesmos que se opõem e, depois anunciarem, hipocritamente e atirando para nós, a divisão que criam, de propósito:
Quem se opõe à união de esforços e porquê?
Percebe, agora, qual a origem das suas dúvidas?
É que, por um lado, acusam-nos de promovermos a divisão de forças, quando não somos nós que dividimos;
por outro lado, não permitem que nos associemos às formas de luta falhadas, que promovem, mas são falhadas, porque são fabricadas para falharem.
Infelizmente, não chegamos a tantos e tão longe, quanto as circunstâncias exigem e a nossa vontade firme aspira.
Se não existissem SE e SIPE, onde ia encontrar uma mensagem de esperança, essa sim, agregadora de esforços, que nos vão restituir o estatuto social a que temos direito e que os que julga defensores dos interesses do Enfermeiros, destruíram, propositadamente, gratuitamente, sem hora nem vergonha!
A noite vai alta;
A resposta é mais longa do que os comentaristas estão formatados para lerem: mas é a Enfermagem que nos impõe respostas circunstanciadas, para os Enfermeiros Profissionais reflectirem, ainda que originem outros comentários.
Temos fundadas razões, para não duvidarmos que estamos no caminho certo!
Todos os sacrifícios, que a Enfermagem nos exige, no momento que discorre veloz, são poucos para recuperar as destruições intencionais, propositadas, ignorantes, como está largamente demonstrado.
Nós sabemos e somos capazes, sem falsas modéstias piegas, de fazer mais e mais bem!
José Azevedo
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