segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

FACULTATIVO PARA ENFERMEIROS






NOTA BREVE DO SE - SINDICATO DOS ENFERMEIROS:

ESTAMOS PREANTE UM EXCESSO DE ZELO DA ARSC

Como é do conhecimento geral: "os desconhecimento da lei não aproveita a quem quer que seja".
Por outro lado, não se conhecem casos de corrupção nos enfermeiros para que a brigada encarregada de combater os corruptos, não tem apanhado Enfermeiros,o que nos orgulha e engrandece.
Depois, sendo os Enfermeiros uma Profissão Liberal, não é o facto de exercerem a parte livre da profissão, desde que não colida com o interesse público (não confundir com o interesse do público), não há incompatibilidades legais.
Aliás, temos andado, em paralelo com outros profissionais, a usufruir das mesmas regras.
Um certo atraso na celebração do Acordo Colectivo que nós; SE e o SIPE temos em cima da gaveta do Sr. Secretário de Estado da Saúde, que por razões da sua saúde, ao que nos informam, tem algumas fobias e uma delas é o nosso ACT, porque ainda não conseguiu perceber que nós (FENSE) não somos a CNESE; (SEP e SERAM), com quem fez negócio de "imobilismo", que temos denunciado, neste blogue e noutras fontes de informação, expondo os documentos.
Por outro lado, um certo desconhecimento de quem fez as normas das incompatibilidades bestiais, não reparam que há competências que não se compaginam com a ignorância deles, quais sejam:
As obrigações legais que os Enfermeiros e outros profissionais de saúde têm de socorrer, quem precisa e não se podem recusar, porque é dever ético da Profissão. e podem facturar os serviços prestados.
Também não viram as vantagens de aproveitar ao máximo as capacidades pessoais, de quem as tem, para interesse do público que precisa de ser atendido por profissionais competentes e devidamente treinados, nos quais o Estado já investiu rios de dinheiro.

Dei estes dois exemplos para desmontar a obrigação de não assinar este documento, tanto mais que ele é, ainda, incompatível com o que se disse e com o ACT, cujo anteprojecto repousa, onde se disse e de, onde vai sair uma grande guerra um destes dias, se sua Excelência não se mexer.
Outros Sindicatos dizem "que nada na lei impede que assinem". Foi com estas anfibologias ou ambiguidades que nos atiraram para a vala comum das Classes sem Classe.
Nós dizemos: nada na lei obriga a assinar aquele documento, acima reproduzido.
Muito pelo contrário, ele viola um dos princípios do exercício liberal da Profissão nossa.
Que, por outro lado é uma Profissão de interesse público onde é preciso ter cuidado com as limitações destes profissionais, fornecendo-lhes desculpas para os seus deveres éticos.
Uma coisa é a ignorância impenitente de quem faz as leis;
outra são as vidas das Pessoas, que juramos defender, com todo o nosso saber.
Assim fala um sindicalista que não apadrinha as acumulações, porque defende que os Enfermeiros devem vencer num só posto o que vencem em 2 ou mais.
Mas as excepções não têm a ver com isto; estão sujeitas às competências individuais de cada Enfermeiro, que devem estar ao alcance do bem comum.
Apre!
Nunca mais aprendem!
José Azevedo 

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