sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

LEMBRAM-SE???

[Hospital da Feira - Comunicado conjunto OM e Sindicatos Médicos

20-01-2015
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Comunicado conjunto do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos (CRNOM), do Sindicato Independente dos Médicos (SIM Norte) e do Sindicato dos Médicos do Norte/Federação Nacional dos Médicos (FNAM) relativo à visita ao serviço de urgência do Hospital de São Sebastião/Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga (CHEDV), em Santa Maria da Feira, realizada na passada sexta-feira, dia 16 de Janeiro de 2015.

A visita a este serviço de urgência confirmou as informações e denúncias que são do conhecimento público há muitos meses e que já tinham motivado alertas sucessivos ao Conselho de Administração do CHEDV, à ARS Norte e à ERS. Foi possível verificar que a urgência do Hospital de São Sebastião não cumpre minimamente os critérios exigíveis a uma urgência médico-cirúrgica, e que tem um quadro médico dedicado de urgência geral claramente insuficiente para as necessidades da população de referência.
As equipas médicas de urgência estão claramente desfalcadas, estando a funcionar com cerca de 50% do número de médicos que seria necessário. O mesmo acontece com os outros profissionais de saúde, o que agrava ainda mais a situação.
Com uma média de 300-400 doentes nas 24 horas, e apesar do desempenho excepcional dos médicos e de todos os outros profissionais de saúde (enfermeiros, assistentes administrativos, e assistentes operacionais – maqueiros e auxiliares de acção médica), os tempos de espera, determinados pela triagem de Manchester, são clinicamente inaceitáveis.
O CRN da OM, o SIM Norte e o SMN/FNAM relevam publicamente a excepcional capacidade de trabalho dos médicos e dos outros profissionais de saúde. Graças a eles, e não aos responsáveis políticos, os serviços de urgência têm, apesar de tudo, conseguido evitar verdadeiras catástrofes no âmbito da saúde pública.]


LEMBRAM-SE?
Quando começou, neste hospital, que foi inaugurado 3 vezes, a última das quais por Maria de Belém, o nosso Sindicato reagiu, ao regime que estava a ser ali implantado, com Enfermeiras espanholas, na mais descarada promiscuidade de horários e não só.
O nosso Sindicato (SE) combateu a destruição da carreira do DL 437/91. E foi processado e condenado, por isso.
A juíza que julgou o processo é casada com um médico;
As testemunhas arregimentadas por um tal Lima Croas, vindo da Vila, onde o baptizaram, porque foi o primeiro a depositar o dinheiro, que no tempo de Costa Freire e Leonor Beleza vinha, em bloco, para os Hospitais, em Janeiro do respectivo ano, no BES velho, a prazo; é hoje administrador do Arrábido Hospital.
Foi para ele um gozo a condenação do nosso Sindicato e manifestou-o.
Foi para nós, um amargor de boca,  muito difícil de engolir, ver e ouvir Enfermeiros mentirem, como o do caso da criança que levou um corte de bisturi, ao londo da cabeça, feito pelo aselha que fez a cesariana  e que mentiram aos pais, dizendo que foi a parteira, que ao limpar-lhe a cabeça, não viu uma lâmina, que lhe fez o golpe, quase parecia a régua e esquadro de tão direitinho, que uma lâmina enrolada, nunca poderia ter feito.
Tudo se paga, nesta vida.
Nós fomos condenados e os antissindicalistas, alguns dos quais confundem política partidária com sindicatos e militam, num desses, pensavam que conseguiam enganar os Colegas, honestos e trabalhadores, só têm agravado a situação.
Hoje é uma dor de alma ver o desinteresse e a descrença entre esses Colegas do H-S Sebastião.
Hoje já se vê que tivemos razão e fomos castigados por defender os reais interesses e problemas dos nossos Colegas. Vamos ver quanto mais tempo vai decorrer até se convencerem de que, só unindo-se neste SE, podem conseguir sobreviver como profissionais dignos, que são.

Convém relacionar estes fenómenos com a abertura de mais um Hospital privado em Gaia.
Na Saúde, as alterações são lentas e por que é que só agora estão a mentalizar os papalvos com o agravamento de situações normais e prováveis, numa urgência, e não só, pois basta subir aos andares de cima, onde as situações congéneres se podem encontrar sem dar tanto nas vistas, mas comprometem mais de perto.
Com amizade,
José Azevedo

Ministério incapaz de resolver problemas nas urgências

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  • Quinta-Feira, 22 de Janeiro de 2015
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O Ministério da Saúde (MS) está “desorientado” com o que está a 
acontecer nas urgências e a está “incapaz” de controlar a situação, de 
acordo com o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem Médicos.

O Ministério da Saúde (MS) está “desorientado” com o que está a acontecer nas urgências e a está “incapaz” de controlar a situação, de acordo com o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem Médicos.
“Não é aceitável a desorientação e incapacidade do MS de controlar a situação” nas urgências, disse Carlos Cortes à agência Lusa, considerando que “as medidas avulsas”, que a tutela tem vindo a adotar, “são o reconhecimento irrefutável da falência” da política que tem seguido para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“Picos de afluência [de doentes] às urgências acontecem todos os anos”, este ano talvez de forma algo mais acentuada, e “vão voltar a acontecer”, mas o MS reage com “soluções desconexas e a conta-gotas”, disse Carlos Cortes.
As urgências privadas podem vir a tratar doentes do SNS em alturas de maior afluência aos hospitais, segundo um conjunto de medidas que inclui a repetição da triagem, quando o tempo de espera for ultrapassado.
As medidas constam de um despacho assinado pelo secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, a 09 de janeiro, quando já tinham ocorrido três mortes em serviços de urgência. Esse número subiu entretanto para oito.
O facto de o acréscimo de afluência às urgências ser encarado com “surpresa”, no entanto, é “motivo de maior preocupação ainda” para os médicos, acrescentou.
A circunstância de o ministro da Saúde, Paulo Macedo, que é “o alto responsável pela saúde em Portugal, ficar surpreendido” com o aumento de afluência, nesta época do ano, aos serviços de urgências dos hospitais públicos, “deixa-nos preocupados”, disse Carlos Cortes.
De acordo com o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, “o ministério [da Saúde] tem estado a vender a imagem de que está a salvar o SNS, através de respostas mínimas, mas continua a “esquecer-se das respostas” a nível dos cuidados de saúde primários.
“Em vez de transmitir um sentimento de segurança e de confiança às populações”, o Ministério está a promover o “alarmismo”, anunciando “todos os dias medidas novas, avulsas e desconexas”, enquanto “continuam a morrer pessoas à porta das urgências”.

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Peritos querem que preço das cesarianas diminua nos hospitais privados

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  • Quinta-Feira, 22 de Janeiro de 2015
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Um grupo de peritos recomenda que o preço das cesarianas nos privados 
diminua de modo a desincentivar esta prática, que caiu para os 28% no 
setor público, mas mantém-se acima dos 65% nos privados.
Um grupo de peritos recomenda que o preço das cesarianas nos privados diminua de modo a desincentivar esta prática, que caiu para os 28% no setor público, mas mantém-se acima dos 65% nos privados.
De acordo com dados apresentados pelo presidente da Comissão Nacional para a Redução da Taxa de Cesarianas, Diogo Ayres de Campos, entre 2009 e 2014 a taxa de cesarianas em Portugal baixou dos 36% para os 33%.
No entanto, de acordo com a notícia avançada pela agência Lusa, esta queda deve-se sobretudo aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que reduziram esta prática de 33% para 28%, no mesmo período.
Relativamente aos privados, estes passaram dos 50% em 1999 para os 67,5% em 2010, tendo baixado para 66% em 2012, último ano em relação ao qual há números oficiais.
De acordo com Diogo Ayres de Campos, a partir desse ano estima-se que tenha havido apenas uma ligeira descida para os 65%, um valor que continua muito alto e que levou a comissão a decidir apresentar uma recomendação com medidas no sentido de reduzir esta prática nos privados, designadamente propor a diminuição do preço das cesarianas, equiparando-o ao dos partos normais.
O responsável referiu ainda que a comissão vai negociar com as seguradoras, com vista a que haja uma redução de comparticipação, tudo com o objetivo de tornar menos vantajosa financeiramente a prática de cesarianas pelos privados.
O secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, também focou este ponto, afirmando que os “seguros de saúde farão uma reflexão sobre os custos que estão dispostos a pagar”.
Vai ocorrer um reforço da informação à população, no sentido de alertar para os riscos das cesarianas: a hemorragia major é mais frequente, o risco de infeção é 11 vezes maior, a morte materna é cinco vezes maior, a morte fetal é 60% mais frequente, o risco de tromboembolismo também é aumentado, além dos riscos normais que qualquer cirurgia acarreta, designadamente de lesão de órgãos.
Para o recém-nascido, a cesariana também é menos segura, havendo um risco de complicações respiratórias sete vezes superior e um risco de asma e diabetes acrescido na adolescência.
“A cesariana não é mais segura, é muito menos segura. As cesarianas por razões clínicas salvam vidas, mas as cesarianas desnecessárias, feitas sem motivo nenhum, causam riscos desnecessários”, frisou.

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