Convém lembrar que a passagem de 35 para 40 horas semanais provocou uma baixa ou desvalorização salarial, nos Enfermeiros de 14,3%.
Foi à custa dos Enfermeiros que o ex-ministro da saúde, Paulo Macedo endireitou os débitos que os hospitais tinham.
Mas isto tem responsáveis. Vejamos os principais:
Mas este apontamento merece uma breve explicação.
Nós estávamos a negociar uma correcção séria, ao projecto de portaria, da direção de Enfermagem, que o Ministério da Saúde nos entregou, para esse efeito. Os infiltrados que o SEP tem no Ministério da Saúde (e não só) deram-lhe conhecimento de que as nossa alterações propostas iam contrariar o assalto ao controlo da Enfermagem, pelo PCP/CGTP/in, através de vampiros sedentos, que viriam a ser os famigerados Principais de "cargo" mandante e controleiro, mascarados de direcção de Enfermagem.
Assim exigem, para nos contrariarem: «Neste quadro, é por nós (SEP) reivindicado: o imediato terminus do processo negocial da Portaria que regulamenta a Direcção de Enfermagem - leia-se; publicação na folha oficial». DR.
Se não eram eles que estavam a negociar, como o provam os nossos documentos, de que tendes conhecimento, tanta safadice que demonstra o SEP, ao exigir o "terminus" do processo negocial da portaria regulamentadora da direção de Enfermagem e a publicação do que eles, SEP, tinham negociado, na folha oficial ou Diário da República.
Como safadice demonstra o Ministério da Saúde, que sem qualquer respeito pela lei e direitos sindicais responde, ao SEP , assim:
«Estabilidade de Acordo
- O eventual Acordo a celebrar deverá prever estabilidade da concertação com os Enfermeiros num período de 3 anos». 2013 a 2016, pensem nisto.
Isto é, assim, negociado com o SEP, que se apressou a fazer umas manobras de diversão (vulgo greves e cartazes), quando, este ano, em final do governo, percebeu que estávamos a negociar a sério, com o Governo, que entendeu, finalmente, que a Unicidade Sindical, agravada no nosso caso, com fusão Ordem dos Enfermeiros-SEP, ou seja; Maria Augusta-Augusta Maria, era ilegal e nós podemos ganhar, em tribunal, o que negociarmos, se não houver moralidade e desprezo por negociatas de conveniência, com o MS, claro está.
Mas a conclusão é que o SEP conseguiu cumprir o compromisso de não deixar avançar qualquer Acordo, dele ou nosso, dada a condição traçada pelo MS, para lhe conceder o controlo da direcção de Enfermagem, que nós classificamos de imoral e vergonhosa, ao permitir o controlo da Enfermagem por um partido político, ainda por cima minoritário, para que os Enfermeiros passem a ser vistos como os anjos bons do PCP.
Querem melhor?
Vá, desmintam-me, se não querem entender o que se está a passar com a Enfermagem, não obstante!
Não imaginam quanto eu desejava que esta pulhice fosse falsa e fruto duma imaginação doentia, perante os Enfermeiros, que sofrem!...
MAS A ESPERANÇA NUNCA MORRE, PORQUE A PANDORA TAPOU O POTE A TEMPO;
RENASCE EM CADA MOMENTO
Este art.º 22º do DL 248/09 de 22 de setembro
é a nossa salvação, desde que a negociação colectiva funcione e não haja negociatas promíscuas, por baixo da mesa, para favorecer objectivos ilícitos e imorais, como tem sido o caso.
Isto quer dizer que se os Enfermeiros quiserem restaurar as carreiras, que tinham, estamos, aqui, para ajudar, mas para o conseguir têm de deixar de ouvir os cantos das sereis do Tejo, que foram elas que, já no tempo das visitas do grego Ulisses, ao local o fizeram perder o rumo, com os encantos, disfarçadas de golfinhos!
Nem os Aldiros do A, nem as Zulmiras, do Z beneficiaram com a destruição da carreira, porque nem souberam ver os buracos que o Dr. Manuel Pizarro, ao comê-los, lhes impingiu. Era tudo PCP (embora este só o foi, na JCP,dizem; depois, virou PS. Mas há uma teoria que diz: um PCP é-o sempre, (in aeternum), até no inferno. Será?
E isto não são obsessões; são factos.
Temos o projecto de ACT, entregue há anos, que, em tribunal arbitral, já nos merece o direito de aprovação de tudo o que lá está proposto, porque o governo não respondeu, em tempo útil, entretenido que tem andado, com outros grupos.
Vai ser este o nosso ponto de partida, quando o Zorba, o grego, acabar a dança, pós-derrocada do engenho e tivermos governo.
Mas, do vosso lado está o apoio mais eficaz, se souberem assumir posições correctas.
Lembrem-se, para inspiração, na hora de optarem: os Enfermeiros perderam 14,3% do seu salário, só com o aumento das 5 horas semanais;
Se negociarmos um ACT, onde voltemos às 35 horas semanais, acontece-nos o mesmo que aos camarários: é vitória certa.
Se a estes 14,3% juntarmos as horas, que as chefias "ad hoc", que por aí pululam, como cogumelos, vos roubam ou fingem que pagam, para a coisa não ser tão descarada, vejam no que está transformada a Enfermagem e os seus direitos, só porque começou a deixar-se embalar nos cantos das sereias do Tejo
Com amizade,
José Azevedo
400 ACT DE 35 HORAS <clique aqui>
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