sábado, 3 de outubro de 2015

DESCODIFICANDO OPORTUNISMOS, ESCLARECENDO


ESCLAREÇAMOS

ESCLAREÇAMO-NOS
As negociações que os Sindicatos fazem legitimamente são para os seus Associados: certo, correcto...
Em rigor, não há autoridade moral nem legal, para negociar em nome de pessoas associáveis, logo não associados do Sindicato, as quais eternizam, vivificando, a máxima da Ética Social de Aristóteles(sec.V a.C ). Diz ele: «O homem é um animal social que depende da associação, com o outro homem; quem não se associa ou é um deus ou é um asno». Isto porque se for deus (não esquecer que nesta época aristotélica o mundo Grego era politeísta e tinha deuses para tudo e todos os gostos) tem força anímica própria, que o autonomiza; se for asno, não sabe que a união faz a força e de que o homem não faz coisa que se veja, só por si, excluindo as necessidades fisiológicas, naturalmente.
Portanto:
Nós limitámo-nos a transmitir o que acordámos, em nome e para os nossos Associados, como está no acordo referido e por que, também  não pode; nem podia ser de outra maneira, não lhes parece?
Agora vêm os Ses:
Se o acordo era para todos, por que o incluíram nas negociações com os Sindicatos outorgantes?
Se não era preciso ser subscrito pelos Sindicatos, por que esperaram tanto tempo para acabar com uma discriminação que vem de Janeiro de 2013? Estavam à espera que houvesse nos seio das vítimas IU como o de São Sebastião que foi ao grupo de advogados Aguiar Branco & Cª, para onde arrastou cerca de 200 colegas a pagar 200€€ "per capite", o que rendeu, através dos 200 Enfermeiros aderentes, a bonita soma de 40 mil euros.
Será esta uma das formas de desprezar os sindicatos para através dos ministros conseguir efeitos nos tribunais caseiros, que rentabilizem desta forma e método as sociedades de advogados? Que cada um examine a sua consciência perante os factos.
Mas não esqueçam que esta não é uma forma legítima de organização social; funciona nos limites da legalidade e da decência, desde que haja IU, que a sustentem.
Reparem que os 200€€ que cada Enfermeiro pagou davam para 20 meses de cota sindical que, depois, até seria reversível, em 300€ dedutíveis no IRS. Não será este comportamento dos perfeitamente asnáticos?  Que cada um meta a mão, na consciência, perante os factos.
Com efeito a Enfermagem cresceu e valorizou-se, quando a sindicalização era 95% e não tinha a chaga comunista tão implantada, na Profissão.
Se o ACT (doravante instrumento) foi celebrado entre os Sindicatos outorgantes, dos quais o SE faz parte,  e os representantes das EPE, por que se mete o Ministro da Saúde numa coisa que não lhe diz respeito, pois que o acordo (doravante instrumento) que fizemos foi com representantes das EPE, como consta do documento, visto que os CIT destas EPE, não têm ligação à Lei 35/2014, anexo da LTFP. Até têm lei própria - DL 247/09 de 22 de Setembro (obra de Dr. Manuel Pizarro - o papa Enfermeiros)
Se, só agora, em Outubro de 2015 é que usaram os Sindicatos outorgantes, para anularem uma discriminação, que vem desde 2013, [visto que os Sindicatos, só têm legitimidade de reivindicarem para os seus Associados, combatendo persuasivamente o parasitismo, asseverando as vantagens do associativismo aos humanos Enfermeiros, que não podem ser deuses, mas podem não ser asnos, no dizer de Aristóteles], com direito legal ou moral implicam a responsabilidade sindical, para normalizarem as remunerações dos que não são sindicalizados?

Se é para todos igual por que não hão-de ser os sindicalizados  tratados da mesma maneira, que os não sindicalizados e deixando os sindicatos fora desta aparente palhaçada?
Se não há uma causa/efeito plausível, lógica, será que incluíram os Sindicatos, para demonstrar ao público, em geral e, aos Enfermeiros, em particular; que os Sindicatos são uma merda, a juntar a outras?
Se a fonte do ministro da saúde, de onde só brota água choca, para os Enfermeiros, diz que os trabalhadores não podem ser discriminados, por que usou, essa fonte e a respectiva nascente, os Sindicatos para assinar um "instrumento", quando à partida sabia da aplicação universal do dito instrumento; foi para demonstrar aos Enfermeiros que ser e não ser sindicalizado é para a fonte ministerial a mesma coisa?
Se ser-e-não-ser-sindicalizado é (para a voz) do ministério a mesma coisa, por que não diz, a voz, toda a verdade: o seu objectivo é ajudar a destruir os Sindicatos, pois basta-lhe um e, de preferência, o mais folclórico e barulhento, para manter a aparência de democraticidade, atolando-se na unicidade? 
Já sabemos a resposta: fazem o jogo que lhes convém; parvos são o que se deixam enganar e não usam a cabeça própria, para terem ideias lógicas e coerentes.
Se aquele pedaço de inteligência perdida, que é Gadalupe Simão, (basta-lhe um) sabe que é assim a lei da negociação, (já precisa de fingir é mesmo" por que veste a pele do anti-sindicalismo,  com toda a liberdade a roça a libertinagem, esquecendo, que, se a negociação é assim, e é; os Sindicatos são assado, e são, e, legitimamente, só devem viver das cotas dos seus Associados e não é legítimo nem moral estar a usá-las para beneficiar, directa ou indirectamente, aqueles que treinam para deuses e só dizem mal e desprezam os Sindicatos dos humanos, incluindo o que ela faz que dirige dirige, fazendo coro com aqueles que só têm a lucrar, destruindo os Sindicatos dos humanos indefesos?

Que a voz do ministro corrija a oportunidade legal, que deu aos Sindicatos, de aumentarem a sua sindicalização, ainda se percebe, pois a voz pertence ao grupo que tudo faz para libertar os trabalhadores Enfermeiros da influência e acção dos Sindicatos, visto saber que; sem Sindicatos ou com Sindicatos do faz-de-conta e colaboracionistas, é mais fácil desprezar, espezinhando, os interesses dos Enfermeiros, como tem feito até, agora, vergonhosa e descaradamente.
Só neste contexto assume o seu real significado o Ministro da Saúde assumir o papel da VOZ do dono, ele próprio, à pressa, e dizer, mentindo, com a dita pressa, acreditemos, que tinha assinado com o SEP o acordo (doravante instrumento) dos 11 milhões, para 11 mil Enfermeiros (contas à SEP). Ora esta mentalidade canhestra, leva-nos mais longe: o ministro da saúde assimilou na perfeição a #unicidade sindical que a Ordem dos Enfermeiros e SEP regiam e dividiam, entre as minorias socialistas  (Sara Brito) e comunistas (Augusta Sousa), desde sempre, até à actualidade, contribuindo ambas as estruturas alegre e estupidamente, para a destruição do nosso trabalho profícuo, como a experiência demonstra. E a voz do ventríloquo ministerial, finge desconhecer a pluralidade sindical, alinhando com os unicidadistas.
Esqueceu-se de que nós somos filhos de Deus e não do Diabo, por muito que lhe custe, e também assinámos, de pleno direito, uma coisa, que estava destinada à unicidade sindical, SEP e ventríloquo, que foi erradicada, em 1975, em Portugal. (curiosamente com as forças políticas à direita do PCP - o campeão da unicidade dele).

Se um Sindicato bandeira da linha Sindical do PCP, dá este apoio tácito a um ministro da coligação PaF, um deles está deslocado, se não os 2...?

Quanto a nós, estamos a analisar as implicações legais destas palhaçadas, nas quais fomos involuntariamente envolvidos, pois, para nós, o sindicalismo é coisa séria logo não fantochada, de circunstância.
Para terminar; nós não dividimos os Enfermeiros, apenas respeitamos o que assinamos responsavelmente, como estamos a demonstrar.
Se alguém anda a brincar com os Enfermeiros, não somos nós.
Ali acima, fica demonstrado que é o grupo "gadalupico", que anda a usar os Enfermeiros para fins impróprios.
Com amizade,
José Azevedo

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