João Silva comentou isto.
Fui a um Hospital visitar um amigo. Solicitei informações sobre o seu estado a uma Enfermeira, que prontamente retorquiu que não dava informações clínicas!
Nem eu, nem ninguém, se desloca a uma instituição hospitalar e se dirige a um profissional de saúde para saber se o utente comeu bem, a que horas se levantou ou se "fez cócó".
No meio de uma situação clínica delicada, isso é o que MENOS me interessa!! Não faz parte das minhas prioridades informativas!!
No meio de uma situação clínica delicada, isso é o que MENOS me interessa!! Não faz parte das minhas prioridades informativas!!
Felizmente, outros colegas reconheceram-me (o mundo é pequeno) e forneceram-me todas as informações clínicas que estavam vinculadas ao respetivo processo, de uma forma briosa e excelsamente competente.
Se alguns Enfermeiros têm pejo em falar em modo clínico, tenham atenção porque existem por aí muitas classes que não têm! - e os cidadãos procuram-nos em detrimento dos Enfermeiros.
Depois lamentamos a nossa falta de valorização política, social e económica. Tenham atenção!
Os vossos dirigem-se aos Enfermeiros e quase não encontram a disponibilização de soluções autónomas e de informações adequadas. Portanto, passam a dirigir-se a outros.
Os vossos dirigem-se aos Enfermeiros e quase não encontram a disponibilização de soluções autónomas e de informações adequadas. Portanto, passam a dirigir-se a outros.
NB: Eis uma boa nota do DE, por heterónimo, João Silva.
O problema é de escola:
Não lhe ensinaram que estado clínico entende-se por estado ACAMADO (KLINIKÓS É ORIGEM DE CAMA, LEITO);
Podiam, pelo menos, ter-lhe dito que o processo clínico foi inventado por uma Enfermeira com história: Florence Nightingale.
Também devem ensinar aos alunos os deveres que têm:
para consigo;
para com os acamados ou clínicos;
para com os seus familiares, ou interessados neles.
Lembro, a propósito, a figura triste que fez uma Enfermeira Chefe ao pedir a ajuda de um médico para dar informações sobre uma doente, que se limitou a ler as notas da Enfermeira, que trabalhou de noite.
Para azar completo; quem perguntava era a doente, que observava, do seu "klinikó", a cena caricata, triste.
«Quem sabe faz, quem não sabe ensina, dizia o Calino»!
O problema mor é zangarem-se com as nossas críticas...
Com amizade,
José Azevedo
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